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-Não precisa humilhar também - Falou Justin.

-Tem que humilhar sim, seus abestados - Disse Daniel .

-Como ia dizendo, sim e não. Por que ele não me pediu em namoro.

-Eu tenho chance -Disse Kat com um sorriso safado.

Demos algumas risadas, até a hora de ir embora .

- Tá de mal humor ? - Perguntou Cat logo que acordei.

-Pelo ao contrário, estou de bom humor, nem me pergunte o por que - Respondo toda sorridente.

Estava com a esperança de achar meu pai, lhe dar um abraço aberto. 'Num gesto desesperado'

Parei.

Deixo os pensamentos sobre o meu pai um pouco de lado . Pego um óculos escuro e desço . Saio do hotel e vou até um pequeno quiosque, peço um suco de laranja geladinho.

-Aqui está -

-Obrigada - Agradeci ao garçom .

Observo pessoas indo para cá e para lá, crianças saltitantes .

Até algo me chamar atenção. Coloco o óculos na ponta do nariz

Vejo um homem alto, o sigo com os olhos, até o momento que o homem vem em minha direção.

- Por favor um suco de pêssego - Pediu.

Finjo estar olhando em outra direção.

-Alison?

Gelei na hora.

Continuo o olhando, não vejo felicidade nem surpresa em sua expressão .

- Pai ?

- O que você está fazendo aqui ? Por que veio ? Vai embora, não me procure- Cuspiu as palavras .

-Mas...

- Você estragou a minha vida ! Eles vão nos achar -

-Como assim ?

-Vai embora .

Saio de lá com um nó na garganta .

Penso em ir ao hotel, mas resolvo ir à uma sorveteria .

Comida resolve tudo.

Como assim eles vão nos achar ?

Parece que tem mais algo à desvendar .

Pensei.

° ° °

Tiro a minha sapatilha, dou passos cuidadosamente sobre as posas de águas .

Ele se vira, e me jogo contra uma parede .

Você deve está confuso meu caro leitor, mas irei explicar.

Depois de degustar meu sorvete, vi meu pai passar por aquela rua, o segui, ele foi até o lado mais rico da cidade, até chegar no destruído, um lugar aos pedaços .

Dou uma espiadinha .

Começo a segui-lo novamente, até o momento onde ele para em um grande portão preto enferrujado .

Ele entra e desaparece porta à dentro .

Chego perto para verificar.

Coloco o pé em um bloco, depois em outro, até chegar em uma varanda destruída . Abro a longa porta de vidro . E entro.

Escuto algumas vozes vindo em direção ao quarto.

Me jogo no chão e deslizo para baixo da cama .

- Joga ele ai -

Sinto algo sendo jogado em cima da cama.

-Quem era aquela mulher ? -

-Eu não conheço ela - Era o meu pai.

-Você sabe que se for ela irei atrás capturo e mato.

-Mais ela era apenas um criança-

-Ela viu nossos rostos e ouviu alguns nomes-

-Ela deve ter esquecido-

-Está avisado -

Sinto o peso da cama voltar ao normal . A porta se abre e logo se fecha .

Saio de baixo da cama e vou até a porta . Abro cuidadosamente . Vou em direção as escadas.

- ... vá ! -

- Mas senhor .

-Eu lhe disse para ir, agora ! -

Dou alguns passos para trás . Entro novamente no quarto.

- Ei ! - Me reparo com uma mulher -

Em gesto rápido eu tranco a porta . De repente a mulher pula em cima de mim.

- Sai louca !- Gritava .

Dou lhe vários tapas no rosto. Ela sai de cima de mim e tenta novamente me dar tapas. Deslizo para perto da grande porta de vidro. Me levanto e puxo o vidro . A mulher me chuta e eu bato a cabeça no vidro.

Abro os olhos e me assusto com a forte luz em meu rosto. Verifico o local . Tudo aos pedaços . Tente me mexer, mas acabo percebendo que estou amarrada .

- Ela acordou ! -

- Irei chama-lo -

Sinto algo escorrer sobre a minha testa.

Sangue .

Tento procurar algo . Acabo achando um caco de vidro no chão . Pego com o pé cuidadosamente e trago pra cima do meu colo. Me viro um pouco de lado e estico a mão, conseguindo pegar .

- Olá querida - Um senhor baixinho de terno diz .- Você deve ser a Alison - Começo a cortar a corda .

-E você o Willian - Falo.

- Tem boa memória garota - Continuo à cortar .

- Como eu irei esquecer um homem que matou mais de 30 pessoas sem piedade -

- Bom, sem mais delongas ....

- Espera - Digo - Olho para os lados e o acho . Meu pai - Você é um otário para se juntar com a pior máfia . E é mais otário ainda achar que eu . Alison Argent, te ama . Você acha que eu não me lembro ? Você batia na minha mãe quase todas as noites, ela tem razão, eu sou uma boba . Boba em achar que você tinha mudado . Mas agora, a boba não existe mais - Jogo o caco e me levanto, num gesto rápido eu joga a cadeira no velho, fazendo com que ele caísse.

A mesma mulher pula em cima de mim. Dou lhe um soco e um chute . Vejo uma arma no chão. A mulher olha para mim e eu para ela . Começamos a correr até a arma . Dou uma rasteira na mulher e pego a arma .

- Não se mexam - Grito .

Dou pequenos passos até a escada de cima. Subo devagar até chegar em cima .

- Parada - Me viro e vejo um homem.

Ele mira em mim e eu nele .

Ele aperta o gatilho, eu também.


Diário de uma menina nada popularOnde histórias criam vida. Descubra agora