Capítulo 7

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Minha mãe meio que se atrasou para me levar à escola e como já citei aqui, a minha sala é dividida em grupos: meninos para lá e meninas para cá. E então tive que me assentar na 5° cadeira, onde não tinha ninguém para falar comigo; até chamei a atenção da amiga da queridinha, mas parece que não funcionou, elas nunca me dão atenção. Pra piorar nem a minha amiga que costumo sentar perto estava perto de mim.

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Eles estavam tão felizes que não resolvi incomodá-los e nem encher seus sacos. Pra piorar a minha situação tirei uma nota super baixa na prova de Matemática, cujo estudei com a queridinha e estava sabendo de tudo e pensei que iria me dar bem... Mas não foi o que pensei.
Na minha vida tudo é uma verdadeira farça, sempre quando mais precisamos as pessoas nos dão as costas, ninguém se quer se importa com os sentimentos de ninguém.
Eram cinco horas e o sinal por minha sorte tocou. Na saída eu estava meio abatida com o ocorrido e resolvi chorar, lá me vieram três colegas.
- O que houve? - dizia uma delas
- Nada de mais - disse.
- Por favor...
- É que o povo da sala gosta de excluir os outros :/ - disse sendo interrompida pelo soluço do choro.
Lá passaram as populares (o que acham ser, mas verdadeiramente não passam de esnobes), elas iam uma para a casa da outra como de costume e como sempre, pisando nas pessoas...

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A SolidãoOnde histórias criam vida. Descubra agora