Capítulo 4

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- Oh Meu Deus!! – olhei perplexa para as olhos de Megan.

- Amor, o que se passou? Estás bem? – pergunta Edward.

Olhei para ele e entreguei-lhe Megan, ele pega na bebe olhando confuso para mim, eu apenas indiquei com o dedo para os olhos da minha irmã. Olhando para ela, Edward percebe o motivo da minha cara de surpresa.

- Eu a amo, oficialmente. – disse Edward.

Ri, abracei-o de lado, tendo cuidado porcausa de Megan, pondo o braço esquerdo por baixo dela.

- De quem é esse bebe? – perguntou Alice

- É a minha irmã, minha mãe não pode tomar conta dela, por isso eu vou tomar conta dela. – respondi.

- Podem dizer o que nos queriam dizer de uma vez por todas, eu estou curioso. – disse Emmett.

- Desde quando é que não és curioso? – disse Jasper. Todos riram, menos Emmett.

- Dizes isso, mas estás tão curioso quanto eu. – Jasper abriu a boca, mas não disse nada, mais uma vez, todos rimos.

- Ok. – Eu e o Edward vamos ser pais.Todos, menosCarlisle, ficaram confusos.

- Vocês vão adotar a bebe?? – perguntou Esme.

- Sim vamos adota-la, mas eu estou gravida.

A reação inicial de choque, pois deviam estar todos, a exceção de Carlisle, que era impossivel tal como eu pensava. A reação seguinte foi de alegria, todos nos abraçavam tomando cuidado com Megan, que continuou alheia a tudo apesar do barulho.

- Então Edward, logo na primeira vez, maninho, é preciso ter sorte e pontaria. – disse Emmett malicioso.

- Deixa de ser palhaço. –disse Edward dando um tapa na nuca do irmão, nunca deixando de sorrir.

- Obrigada por esta oportunidade. – disse Esme emocionada e abraça-me com força, mas controlando a sua força.

- Não me faça chorar. – disse, com lagrimas nos olhos.

Rosalie abraçou-nos, mas rapidamente afastou-se. O seu olhar continha alegria, mas ao mesmo tempo, tristeza. Rose tinha o sonho de ser mãe, mas vampiras não podiam engravidar.

- Rose, - chamei-a – posso falar contigo?

- Claro. – respondeu. Fomos para a varanda, ela manteu-se longe de mim.

- Eu sei que estas triste, por eu poder engravidar e tu não, e acredita se fosse possivel eu te apoiaria, e eu compreendo por isso que eu quero perguntar-te uma coisa. – disse-lhe.

- Eu não estou triste, só que... - deu de ombros e permaneceu calada.

Sem maios rodeios, perguntei-lhe:

- Queres ser madrinha do meu bebe?

- OMG, claro que sim, eu adoraria. – disse abraçando-me – Obrigada.

- De nada.- disse feliz – Vamos voltar para dentro.

- OK. – falou.

Voltamos para a sala, de braço dado, todos estavam a conversar. Sentamo-nos há beira deles e continuamos a conversar com eles ate há hora de eu voltar para casa.

- Baby, está na hora de ires para casa. – Edward levantou-se.

-E onde é que a Megan vai ficar?-perguntei.

-Ela pode ficar aqui se não te importares.

- Claro que não. – disse – Até amanha, pessoal.

- Adeus Bella. – responderam.

Despedi me de Megan com muitos beijinhos e com a promessa de que amanhã vinha vê lá.

Já no carro, Edward e eu começamos a conversar sobre coisas banias, chegando ao assunto da gravidez.

- Temos de contar ao Charlie.

- Vamos causar um ataque cardiaco ao meu pai.

Edward riu-se e olhou para mim com cara de riso.

- Bella, o maximo que ele pode fazer, é pegar na arma dele e atirar em mim ou, sem ser negativo, expulsar te de casa.

- Achas que ele seria capaz de me expulsar de casa? – perguntei-lhe, preocupada.

- A verdade? – perguntou – não sei se ele fara isso, cada pai resge diferente com os seus filhos.

- Se ele não me expulsar e ele pegar na arma, pelo menos sabemos que es a prova de balas.

Chegamos a casa e entramos. Sentamo-nos no sofa da sala e assistimos televisao até ao Charlie chegar.

- O teu pai esta a chegar em dois minutos. – Edward disse beijando o meu pescoço.

- Vamos contar hoje? – perguntei nervosa.

- É melhor, baby.

- Está bem.

Charlie chegou a cas e comprimentou-nos.

- Oi Bella. Edward. – Charlie ainda não tinha voltado a confiar em Edward, não que antes confiasse muito.

- Oi pai.

- Chefe Swan. – Edward comprimentou-o. Meu pai limitou-se a acenar com a cabeça

- Eu preciso de contar uma coisa. – disse-lhe.

- Espero que não estejas gravida.- Charlie disse em tom de brincadeira. Engoli em seco, os nervos voltaram com força. Ele vai-me expulsar de casa. Apertei a mao de Edward com força.

- Pai... - respirei fundo – eu estou gravida. – disse de uma vez, seria pior se eu não contasse tudo de uma vez. Meu pai olhou para mim e para Edward com um olhar frio.

- Isabella, como foste capaz de fazer isso contigo, isso vai ser um estorvo, agora que vais acabar o liceu e começar a tua vida. – disse exaltado, virou-se para Edward – Como pudeste estragar a vida dela desssa maneira?!

Eu já chorava ruidosamente, Edward apertava aminha mao com mais força para eu tentar me acalmar, Charlie estava me a magoar com as suas palavras, o meu bebe nunca sera um estorvo, ele e Edward são a melhor coisa que aconteceu na minha vida.

- Para Charlie, para! – gritei, levantando-me – Voce não tem o direito de dizer isso do meu bebe e tratar mal o pai do meu filho. Eu vou sair daqui.

Puxei Edward atras de mim para ir ao meu futuro ex-quarto. Edward abraçou-me de lado e ajudou-me a arumar as malas.

- Princesa, calma respira fundo, olha o nosso bebe. – pegando no meu rosto e me fazendo olhar para ele.

- Eu não aguento mais estar aqui, vamos sair daqui, por favor.

Continua...  

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