Capitulo 7

9 1 0
                                    

Oii desculpa não ter aparecido aqui com frequência, é que minha vida anda cheia de problemas, lei de murphy decidiu virar minha parça, minha asma depois de anos quientinha decidiu atacar, mas como hoje é o dia nacional do livro decidi fazer um esforço e postar essa cap simples para você bjs boa leitura
**********************

Bom hoje é sexta-feira, então tenho apenas quatro aulas, como qualquer outra sexta-feira normal. Porém só vou poder ir embora sábado.
Após me arrumar com um regata branca, um colete azul marinho com o imblema do colégio, uma "mini-saia" da mesma cor que o coletinho e meus inseparavéis conturnos pretos com spikes prateados. Hoje estou animada, não sei porque, apenas estou. Saio do meu quarto saltitando como um unicórnio demente e vou até a cantina, procurar meus amigos para me sentar junto a eles, após procurar bastante, passando de mesa por mesa, me lembrei que não tenho amigos, então me sentei sozinha mesmo, ser solitária é foda. Estou comendo um pera de boa quando Ben se senta ao meu lado e começa a me encarar, e eu começo a encara-lo só para deixar a brincadeira rolar.

-Porque você está me encarando?- ele pergunto rindo depois de um tempo de encaração

-Sei lá você que começou- eu disse rindo também

-Iae, eu discobri um lugar muito foda aqui no colégio onde ninguém vai, que tal faltarmos as primeirar aulas para eu te mostrar lá?- ele me pergunto, já me interecei!

-E ainda pergunta? É claro que sim! Onde é?- pergunto curiosa

-Surpresa- ele diz

-Você não é um velho de 71 e um anos que quer me estuprar não é? Ben...- pergunto disconfiada

-É claro que não tonta, hahaha tenho 17 anos!- ele diz se matando de rir. Filho da puta, eu aqui me cagando com medo de ele ser um velho estuprador, psicopata, satânico, sinistro e ele rindo

-A sei lá né, vai que você tem aquela doença do Benjamim Button.- digo descontraida

-hahaha, passo no seu quarto ao 12:00- ele disse me dando um beijo na buchecha e saindo sem deixar-me responder.

Agora são exatamente 11:45 e já estou de banho tomado, vou me vetir, ponho uma roupa semelhante a que eu usava pouco mais cedo, porém no lugar dos conturnos pus meus all-stars cano médio estampa galáxia. Logo escuto duas batidas na porta, vou em direção a mesma que quando a abro me deparo com Ben super-produzido e com uma quantidade exagerada de perfume.

-Iae para onde vamos?- disse após sair do quarto e atravessar o corredor

-Supresa- disse Ben com um sorriso bobo olhando dentro dos meus olhos

-Aff odeio supresas, sempre que me dizem " tenho uma supresa para você"- digo fazendo uma voz de gazela esganiçada- Me aparecem com uma coisa chata, besta, sem graça ou um pão com ovo.- digo e o garoto de cabelos pouco grandes encaracolados começou a rir como se fosse demente, quer dizer ele é demente mas.... er... deleta;-; hahahaa.

Logo chegamos a um porão aparentemente abandonado, onde tinha varias bugigangas tão inuteis quanto gordura localizada - sério qual a utilidade de gordura localizada?- e no centro da sala localizava-se um sofazinho com dois violões.

-Nossa, que lugar foda! Quem mais sabe disso?- pergunto me jogando no sofá.

-Bom que eu saiba apenas eu, Arthur, Flávia e agora você.- ele disse gesticulando e ao finalizar sua fala da um sorriso.

-humm- disse consentrada no violão- porque apresentou esse paráiso ao idiota do Arthur?- pengunto

-Ha, sabe.... o Arthur é meio filhinho de papai e tal mas ele é um cara legal!- ele diz e recebe um mumúrio de um "haham" meu como resposta.

-Bom acho melhor voltarmos já esta no fim da última aula, mas qualquer dia você pode voltar aqui quando quizer, só não traga pessoas que não sejam de confiança, não quero perder esse lugar!- Ben disse após algumas horas.

Saimos de la e fomos para o almoço. O resto do dia foi tranquilo, quando chegou de noite começei a pensar em Arthur, tudo oque ele sofre pelo pai, e uma dúvida nasceu em minha mente, oque havia de ter acontecido com sua mãe? Mas derrepente lembro-me de seus olhinho castanhos , seus finos lábios rosados e de seu doce beijo, após essa lembraça veio em minha cabeça uma música, que no momento fazia todo o sentido para mim, sem pensar duas vezes corri para o porão, ja que lá tinha o violão e eu poderia tocar e cantar sozinha e em paz.
Começo os primeiros acordes e logo a primeira estrofe sai de minha boca de uma maneira diferente, como se eu tivesse conseguido disvendar a letra e que a entendi, que agora eu sinto essa canção.

Você diz que eu te assusto
Você diz que eu te desvio
Também diz que eu sou um bruto
E me chama de vadio

Você diz que eu te desprezo
Que eu me comporto muito mal
Também diz que eu nunca rezo
Ainda me chama de animal

Você não tem medo de mim
Você não tem medo de mim
Você tem medo é do amor
Que você guarda para mim

Você não tem medo de mim
Você não tem medo de mim
Você tem medo é de você
Você tem medo é de querer -sinto a paz percorrer pelo meu corpo

Você diz que eu sou demente
Que eu não tenho salvação
Você diz que eu simplesmente
Sou carente de razão

Você diz que eu te envergonho
Também diz que eu sou cruel
Que no teatro do teu sonho
Para mim não tem papel

Você não tem medo de mim
Você não tem medo de mim
Você tem medo é do amor
Que você guarda para mim

Você não tem medo de mim
Você não tem medo de mim
Você tem medo de você
Você tem medo de querer
Me amar

Quando acabo a música escuto palmas, olho para tras e me supreendo com oque vejo.

Imperfeitamente PerfeitosOnde histórias criam vida. Descubra agora