Capítulo V -você?

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Leiam a nota no final plzz.
Boa leitura!!

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- Annie sua amiga já chegou. - Minha mãe diz.

- Já estou descendo. Dou uma última olhada do espelho e apresso-me para ir receber minha amiga.
Convidei Cat pra dormir aqui hoje, ultimamente sinto-me muito sozinha.

- Olá dona Emilly. - Cat diz assim que entra na cozinha.

- Olá querida. - Minha mãe força um sorriso simpático.

- Vamos logo Cat. - Digo arrastando-a pelas escadas. Esse teatro todo da Emilly me irrita.

- Me desculpe por isso. Eu só não aguento a falsidade dela.

- Não tem problema, eu te entendo, afinal amigos são pra isso neh.
Abro a porta do quarto e nós  nos sentamos na cama e começamos a falar de garotos, dinheiro, colégio, enfim essas coisas.

Até minha mãe me chamar. Vou até a cozinha e pergunto o que é, sem responder nada ela me entrega uma bandeja com sanduíches e suco.

Eu realmente não entendo. - Digo olhando no fundo de seus olhos.

- Não entende o que?

- Porque você é tão falsa? Como você consegue?

- Ann, eu não estou sendo falsa, eu só quero reparar todos os meus erros do passado.

- Você já me obrigou a te aturar de volta. O que mais você ainda tem que consertar? Porque você finge que gosta de mim?

- Eu não finjo. - Ela eleva a voz. - Eu te amo filha. É verdade.

- MENTIRA. - Grito. - Para de mentir, dá pra perceber. Por que você me aceitou de volta? Porque?

- Há mais motivos do  que você conhece. - Emilly diz e abaixa a cabeça.

- Que motivos? - Grito novamente e sinto lágrimas escorrerem pela minha bochecha. - Por favor, me conta a verdade de alguma coisa na minha vida, pelo menos uma vez. - Imploro a ela.

- Ainda não. Eu queria te contar, mas eu não posso. Só acredite, acredite que eu te amo. - Ela começa a chorar também.

- Como eu posso acreditar na pessoa que mais me fez mal durante a minha vida inteira?

- Não diga uma coisa dessas. Tudo que eu quero é seu bem. - Ela diz com a voz fraca.

- PARA! - Berro. - Para de tentar fazer o papel de culpada, para de mentir e de ser falsa. Eu sei que você não se importa comigo.

- Clar-- Ela é cortada pela Cat que está no meio da escada observando tudo.

- Hm.. Está tudo bem? - Minha amiga diz meio sem jeito.

- Oh queria, tudo bem sim. A Ann só estava levando lanches pra vocês. - Emilly diz e meu estômago embrulha na hora que ela sorri.

- Quer saber? Eu realmente não aguento você.

Começo a correr pra fora de casa, corro o máximo que eu consigo, uns 8 minutos correndo e eu começo a sentir pontadas no joelho onde tenho pinos por causa de um acidente no orfanato. Tenho que parar de correr e sento numa calçada.

Fico ali durante um tempo. Olho para as pessoas que passam na rua e fico imaginando o quando todo mundo é feliz e ao mesmo tempo triste, todo mundo tem seus momentos e suas escolhas. Observo crianças de mãos dadas com os pais, sinto lágrimas rolarem dos meus olhos, eu daria tudo pra ser uma criança daquelas, com a proteção de um pai.
Ouço uma buzina de carro e levanto a cabeça encarando um automóvel preto a minha frente. A buzina soa novamente e eu acordo do meu " transe ". Olho novamente pro carro e vejo com mais clareza, reparando nas pessoas que estão lá dentro. Não acredito que é ...

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Quem vocês acham que é no carro? E qual será os " outros motivos " pra Emilly ter deixado a Ann no orfanato?

* comentem ai o que vocês acham, quem comentar e acertar terá uma surpresa *-*

Pequeno, eu sei. Bom eu estava sem muita inspiração pra esta fic, mas agora parece que estouraram ideias no meu cerebro. Realmente muito empolgada <3

~espero que gostem!!

- Obrigadinho, maryduh

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