Capítulo VIII

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Leiam a nota no final, é muito importante... Beijinhos.

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- Oi. - digo apenas isso, um oi seco.

- Meu deus, filha você não me dá notícias. Eu fiquei preocupada. Você não vem para casa - escuto-a chorar - dorme aqui hoje, por favor, precisamos conversar.

- Tudo bem - suspiro - quando chegar na casa da Cat te aviso.

Desligo antes que ela possa falar alguma coisa. Olho para O Louis e ele me dá um sorriso.

- Então... De onde paramos? - digo-lhe e este sorri.

Depois disso apenas me puxa mais para perto dele e me beija. Seus lábios são macios, e seu beijo é delicado, sinto uma explosão de boas sensações em mim. Paramos o beijo por falta de ar e ficamos apenas nos encarando. Tive tempo de reparar o quanto ele é lindo.

- Tudo bem? - Lou pergunta. 

- Não podia estar melhor. - sorriu.

Ficamos um tempo a conversar até que Niall e Cat apareceram a cada um foi para sua casa. Bem eu não fui propriamente pra minha. Quando cheguei a casa de Cat contei a ela sobre minha mãe ter falado que queria conversar comigo, ela me aconselhou a ir e ouvir o que ela tem a dizer. Então logo a ela.

- Oi filha. - Ela atende no segundo toque.

- Acha que me pode buscar na casa da minha amiga?

- Sim, só me dá o endereço.

Ela desligou e uns minutos depois chegou. Despedi de Cat e de Constance, agradeçi por tudo e fui embora. Quando eu cheguei ao carro não falei com Emilly e nem ela comigo, percebi que ela não estava fazendo o caminho de casa, onde essa maluca está me levando?

- Onde estamos indo? - pergunto com medo da resposta.

- Em um lugar.

Uns quinze minutos na estrada e chegamos a um bosque, floresta, Mata, sei lá o nome daquilo. Só sei que tinha árvores. Quando ia sair do carro Emlilly tranca a porta.

- Vai me prender aqui? Isso é sequestro sabia?

- Olha Ann, sei que você não gosta de mim e que já errei muito, mas peço desculpas por tudo que fiz, e como uma prova disso vou contar-te a história toda. Andei pensando nesses dias e decidi que você tem o direito de saber, sei que depois disso você pode não querer nem olhar para mim, e te entendo, eu também sinto nojo do meu passado.

Sinceramente? Estou a ficar com medo, quero saber o porque de tudo, mas sinto que com isso virão apenas outros porque's, não sei se quero saber, não sei se estou preparada então decidi seguir me coração e minha curiosidade.

- Pode começar a contar? - pergunto meio cautelosa.

- Bom, quando eu tinha 15 anos conheci uns rapazes, eles eram mais velhos e faziam coisas que pareciam mais legais na época, então comecei a andar com eles e a me drogar, até que um dia eu fiquei meses fora de casa e quando eu voltei - ela para é uma lágrima cai - minha mãe, ela, ela ficou tão nervosa, feliz, agitada não sei, sei que acabou tendo uma parada cardíaca, me culpo por isso todos os dias da minha vida. Meu pai também me culpa, por isso expulsou-me de casa. - Emilly limpa as lágrimas - Depois disso, eu já não tinha mais com quem ficar, nem como me sustentar, já que havia parado à escola aos 16, passei uns 3 meses morando na rua, até que um cara me achou, disse que era agente de modelos, e que eu era bonita, me deu casa, comida, banho, achei que era um milagre, um anjo havia surgido do céu para me ajudar. Como fui ingénua - ela balança a cabeça e parece estar falando consigo mesma - Já no meu primeiro trabalho, descobri que não era bem o que eu pensava, ele queria que eu fosse garota de programa, óbvio que no começo recusei, só que com o passar dos dias era inevitável dizer não, por mais desprezível que fosse, eu precisava daquele " emprego ".

Ela para, limpa as lágrimas e suspira.

- Vou pular um pouco essa parte Ann, acho que você imagina o que aconteceu, depois de uns meses trabalhando comigo, eu bebi, não sabia o que estava fazendo, e acabamos transando. - Ela chora bem mais, não sei o que fazer então a abraço. - depois de uns meses, desconfiei que estava grávida e contei com a ajuda de minha melhor amiga, que também havia sido " salva " por ele, seu nome era Marrie, ela me levou para fazer os exames, fizemos tudo escondido para que César não desconfiasse, sim o nome dele é César, quando peguei o resultado, meu plano era fugir pois aquele monstro não me deixaria ficar com você, - agora ela me aperta no abraço e chora mais.

- Se quiser, pode continuar amanhã. - tento tranquiliza- lá. Quem diria, eu ajudando Emilly.

- Não, vou continuar. Estava tudo pronto para a fulga, quando ia sair César apareceu no meu quarto e me pegou no flagra. Ele me bateu naquela noite, me obrigou a ficar, também disse que iria me levar a um médico para que eu pudesse abortar, não aceitei a ideia é fiquei desesperada. Então, fiz a proposta de quando você nascesse, iria para um orfanato. Ele aceitou, logo depois que você estava no orfanato ele me fez ir para Paris, para não correrão risco e eu fugir com você depois.

- Como ele descobriu mãe? Que ia fugir?

- Acabou de me chamar de mãe - ela esboça um sorriso.

- Não foi não, agora responde minha pergunta - volto a falar.

- Marrie contou para ele, em troca ele a deu uma boa quantia de dinheiro. Ela me traiu. - diz com um olhar desapontado.

- Ela o que? Que vaca, não era sua amiga? Não entendo.

- Eu também não Ann, mais já superei isso.

- Por que você voltou só agora? - pergunto com lágrimas nos olhos.

- Eu passei todos esses anos juntando dinheiro, ganhando a confiança dele e de Marrie, que agora é sua sócia. Fiz isso até conseguir fugir.

Depois de toda esse confissão não consegui falar mais nada, apenas a abracei, consegui sentir sinceridade no que ela falou pela primeira vez.

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Revelações hein?! *-* 

Eu mesma estou chocada com isso. Então eu mudei uma coisinha na história, no lugar da Annie ter 17 anos, ela agora tem 16. Só isso mesmo, espero que gostem.

-Obrigadinho, maryduuh

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