Capítulo 3

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Alice P.O.V

Uma semana já tinha se passado e todos os olhos presentes na escola estavam voltados para mim sem eu ao menos saber por que isso estava tão chato e entediante.

Tinha acabado de bater o sinal da segunda aula e Kayla tinha sumido antes mesmo de bater o sinal, eu estava no corredor sozinha com mais de cinqüenta alunos me encarando. Cumprimentei duas meninas que sorriu e logo começaram a conversar e dar risadinhas.

Essa escola adora mesmo uma fofoca ou algo do tipo principalmente cuidar da vida dor outros ou melhor a minha e dos meus amigos.

Entrei na sala de química e vi Kayla já em nosso lugar de sempre.

"Posso saber a onde a senhora estava?" Parei em sua frente e cruzei os braços.

Ela mexia no celular e demorou muito tempo para prestar atenção em mim, senti uma leve pontada de raiva.

"Kayla, porra!" Reclamei.

Ela olhou para cima e levou um susto, guardando o celular logo em seguida numa rapidez, algo estava acontecendo e ela já sabe o que é.

"Me desculpa, eu tava no twitter vendo as novidades." Ela sorriu de lado e eu deu de ombros.

Logo o professor chegou e aula fluiu normalmente, pelo menos eu fico em paz nas salas de aula.

Quando já era hora do intervalo estava sentada na mesa do centro do refeitório esperando ansiosamente meus amigos que estavam na fila, senti meu celular vibrar.

Numero Desconhecido: vc tá muito mais bonita do que dois anos atrás

Alice: duas perguntas quem é vc e como conseguiu meu numero?

Numero desconhecido: eu sou alguém e todos tem seu numero então foi fácil demais

Alice: então alguém já q n vai falar quem é n me enche

Numero desconhecido: me desculpa mas eu contarei logo quem sou

Você bloqueou o numero.

Guardei o celular no bolso e dei uma olhada no refeitório da onde eu estava conseguia ver a porta de entrada da escola e lá estava aquela mesma pessoa de blusa e touca, saindo.

"Mas que porra, alguém tá querendo me matar?" Pensei.

"Ei está pensando na morte da bezerra?" Louis sentou do meu lado.

"Estou já que meus amigos demora três anos para pegarem a comida." Disse dando um gole no suco dele.

"Isso é meu!" Ele tentou pegar mas eu me levantei.

"Foi só um gole seu idiota." Coloquei o copo na onde estava e me retirei do refeitório

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"Você sabia que é proibido fumar isso na escola né?" Escuto aquela voz familiar e sorrio..

"Não estou fumando estou só bolando." Me virei encontrando Zayn encostado no muro da escola. Atrás da escola era o ponto dos que queria fumar qualquer coisa.

"Mas vai fumar." Ele sorriu.

Dei de ombros e continuei a esfregar a maconha na minha mão até desmanchar. Terminei de bolar e acendi tragando logo em seguida, uma, duas, três, quatro vezes.

"Vamos com calma ai, amor." Zayn apareceu do meu lado e tirou o cigarro da minha mão.

"Estou estressada demais, necessito." Digo tentando pegar o cigarro da mão dele.

"O que aconteceu?" Ele traga uma vez jogando a fumaça no meu rosto mas não me devolve.

"Essa escola me irrita, os alunos nela me irritam." Cruzo os braços e sento no banco.

"Aquela historia de todos estarem te encarando demais?" Perguntou ele se sentando ao meu lado.

"Se encaram demais sempre tem merda acontecendo e eu nem sei por que." Pego o cigarro da mão dele e dou uma tragada.Meu corpo já estava mole e a brisa já estava fazendo efeito.

"Vamos me de essa cigarro e me deixe terminar você já está até falando mole." Ele ri e eu dou uma ultima tragada devolvendo para ele.

Fiquei lá o tempo inteiro até ele terminar de fumar o cigarro. O sinal do intervalo já tinha batido e todos já estavam em aula ou seja. A gente estava cabulando e como ninguém ia atrás da escola eu e Malik estávamos nos agarrando.

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Uma semana e meia e os professores já enfiando trabalho para as turmas, não um professor mas todos.

"Que merda eu to cansada de tanto trabalho" Digo entrando na sala de matemática ultima aula do dia.

"Nem me fale, já não sinto minhas mãos e estamos no começo das aulas." Rimos.

O único professor que não passou trabalho fora o de matemática, eu não sabia se agradecia ele ou ficava com raiva porque sei que mais pra frente ele vai passar tantos exercícios, eu não sou muito boa com números então sei que vou ficar em recuperação final.

Fazia uns cinco minutos que a aula dele havia começado quando a diretora bateu na porta da sala e pediu licença. Chamou o professor para fora da sala e todos os alunos começaram a conversar sobre o que será que tinha acontecido.

"Você acha que vão demitir ele?" Kayla perguntou para mim e eu ri.

"Eu até beijaria a diretora se ela fizesse isso." Kayla riu e fez dois com os dedos.

O professor logo entrou na sala e pediu silêncio.

"A diretora quer falar com vocês." Ele disse e logo a diretora entrou sendo seguida porque uma pessoa de blusa preta e touca e cabeça baixa.

"Kayla é ele que ficava me encarando que comentei semana passada." Disse para Kayla e ela olhou para o menino.

"Bom, temos um novo aluno na verdade ele não é tão novo assim, ele apenas voltou depois de um tempo e quando ele se foi teve vários boatos sobre o que tinha acontecido com ele e uma tal pessoa. Então eu peço que relevem com ele, entenderam?" Ela disse e todos concordaram com cabeça. "Essa e sua ultima aula, boa sorte." A diretora soltou.

Pela minha cabeça não passou nenhum acontecimento desse tipo a muito tempo, só na vez em que o professor foi expulso, mas nem teve outra pessoa envolvida." Pensei.

"Obrigada, fique a vontade." Ela disse virada para o menino que nem sequer levantou a cabeça. "E tire a touca e os oculos." Deu um tapinha nas costas do menino e saiu da sala.

Ele caminhou até a ultima carteira da fileira do lado da minha, eu não conseguia ver o seu rosto.

"Tire a touca novato." O professor se sentou na mesa dele e o menino fez.

Eu sentia que ia desmaiar a qualquer momento, eu não estou acreditando que ele estava sentado na carteira a pouco metros de mim. Todos da sala me encaravam sem falar sequer uma palavra parecia que estavam tão paralisado quanto eu.

Encarei seus olhos azuis que estavam diretamente em mim, sua boca formava um meio sorriso, eu sentia que a qualquer momento eu poderia explodir de raiva e por um momento eu rezei, rezei para que fosse um sonho, rezei para que ele não tivesse voltado, rezei para que não fosse ele e sim uma pessoa parecida e rezei muito mais para que eu acordasse nesse exato momento.

"Qual o seu nome?" O professor perguntou com a caderneta de nomes dos alunos e uma caneta na mão.

"Niall James Horan." Ele me olhou e sorriu.









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