1. pequenas mudanças.

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Acordei hoje com o sol no rosto me mostrando que o dia estava começando. Acordei bastante animada, pelo simples fato de hoje ser o dia da minha mudança.
No dia do meu décimo oitavo (18) aniversario fui surpreendida com uma passagem para Londres, meus pais haviam decidido que eu já tinha idade suficiente para começar uma vida nova em outro lugar, depois do que me aconteceu no ano que passou achei que me caiu muito bem.
Levantei da minha cama confortável e fui ate a cozinha no andar de baixo onde meus pais e meu irmão estavam tomando seus café da manha.
- Bom dia filha. - disse minha mae quando me sentei à mesa e logo veio em minha direção depositar um beijo em minha testa.
- Bom dia mãe. Bom dia pai. - disse ainda sonolenta.
- Bom dia filha. - falou meu pai erguendo os olhos do seu jornal.
- bom dia coisa estranha. - falei me dirigindo ao meu irmão que se encontrava ao meu lado na mesa quase dormindo em cima do prato.
- sei que me ama e que vai sentir minha falta ta, querida. - falou ele.
- ah, claro, ate acho que vou desistir de ir pra ficar com você. - falei ir irônica.
- HA HA HA. Muito engraçada você. - falou ele sem humor.
- vocês dois já acordam se amando. - comentou mamãe o que fez todos rirem.
- sua mala já esta pronta? - perguntou meu pai depois de por seu jornal de lado.
- sim, minhaS malaS já estão prontas.- falei no plural.
- não esperei menos de você. - riu meu pai.
Conversamos muito durante o café, e meus pais demonstraram o quando sentiriam falta de mim.
Meu irmão, por ser mais velho do que eu, sempre teve o instinto de me proteger e eu sempre fui apegada a ele, e ele acabou sendo meu melhor amigo no ano que passou, foi difícil pra todos mas principalmente para nós dois, seria difícil passar tanto tempo longe dele.
Subi para o meu quarto para me arrumar e guardar o resto das minhas coisas na mala.
Desci e meus pais estavam no carro e o Nicolas me esperando na porta.
- ate que emfim. - falou ele levando as maos ao ar.
- não enche, sei que vai sentir minha falta. - falei esperando uma resposta também brincalhona.
- vou mesmo minha pequena, você sempre sera minha irmãzinha mais nova, - ele respirou fundo e olhou pro teto, talvez, tentando conter as lagrimas. - Cami... O ano foi pesado pra gente não foi? - perguntou ele já deixando escapar a lagrima que prendia.
Assenti já com olhos marejados.
Ele baixou a cabeça com a mao no meu ombro.
- nick... Eu preciso de você. - falei e corri para os seus braços.
- Camilla, acho que a Anne gostaria que você tocasse sua vida.
- eu nai vou conseguir. - falei já em prantos.
- não faz isso comigo cami. - ele me abraçou mais forte e chorou mais.
Ficamos ali por um tempo, eu me sentia segura perto dele e não o queria deixar.
- cami, você precisa ir, não pode continuar aqui, não é um bom lugar pra você. - falou afagando meus cabelos.
- promete que vai me visitar? - o olhei sem sair do abraço.
- assim que possível. - ele sorriu pra mim.
- posso te ligar quando tiver pesadelos?
- pode, a qualquer hora, quando precisar de mim eu estarei aqui, é só ligar. - falou e voltou a me abraçar.
- Nicolas, eu te amo.
- oh minha pequena, eu também te amo. - ficamos mas um tempo assim, mas ele se afastou e enxugou as lagrimas. - você precisa ir, se não vai perder o vôo.
- é, eu tenho que ir. - falei enxugando as lagrimas.
Ele pegou minhas malas e as levou ate o carro, entramos e consegui perceber que meus pais estavam com os olhos vermelhos.
Eu o Nicolas fomos abraçados dentro do carro e minha mae me dando instruções de como lavar minhas roupas.
Chegamos no aeroporto e mais chororo.
Foi difícil de me despedir deles, era a minha familia, familia que agora havia ficado incompleta.
Quando ecoou pelo espaço a ultima chamada para meu vôo eu corri ainda com lágrimas nos olhos e, mentalmente fui dando adeus a minha familia, ao meu lar, ao Brasil...

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Oq acharam? Se fosse você a escrever a historia, o que faria?
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