Cap. III- O CONTRATO

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Pov Nick

Eu a havia pego em torno de 57 minutos atrás, havíamos levado mais tempo do que esperado para formalizarmos nosso processo legal para que eu pudesse fazer o pedido do meus visto através do nosso matrimônio, pelo que entendi Sr. Braw não havia ficado muito convincente de que estávamos em um noivado por amor, e sim por pura e objetiva causa do meu visto, ele deixou claro, de forma mascarada embora, que muitos casais chegam ali com o intuito do visto por casamento, mas apesar disso, convencer não era uma necessidade, por isso ele deixou claro que ficaria de olho sendo esta parte de seu trabalho. 

Revirei os olhos.

Que se foda, o que bastava era que, assim que nos casássemos eu seria um homem legal em Londres. Agora no carro eu focava no fato de que a um tempo atrás nós tínhamos mãos dadas e eu a havia abraçado e feito um carinho e seus cabelos, mostrar afeto para a noiva era normal, e essencial para Sr. Braw, apesar disso, ao entrarmos no carro voltamos a normalidade, eu gostei de como ela levou tudo no "profissionalismo" da coisa. No fim das coisas, parecia que ela era mais que perfeita para isso.

"Precisamos conversar sobre algo."

Ela tirou a visão da janela e me olhou. Estava bonita. Nem exagerada demais, nem desarrumada demais, só, sabia bem como se aprontar. E embora nosso caso fosse estritamente contratual eu ainda era homem e nem um pouco cego para não notar que ela era linda. O coque deixava a nuca exposta, o colarinho em V deixava o topo dos seios visíveis, e se eu não tivesse visto que ela usava algo por baixo que não fosse só o sutiã com certeza diria que ela deveria ter cuidado em fazer qualquer movimento. A calça, diferente da do dia anterior, agora era jeans claro e apertada, e como pensei, ela tinha curvas boas, pernas torneadas e com certeza deveriam ser macias. Sorri mentalmente, mas eu iria até aí, imaginar, u não queria problemas para nossos planos, seria somente isso, um belo, limpo e acessível contrato aos dois.

 Sorri mentalmente, mas eu iria até aí, imaginar, u não queria problemas para nossos planos, seria somente isso, um belo, limpo e acessível contrato aos dois

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"Quando terá que ir para o Brasil? Minha avó quer que estejamos na Itália em dois dias, creio que no seu caso terá que ficar por mais tempo não é isso?"

"Sim, talvez uns três à cinco."

"Então que tal irmos hoje para Itália, ficamos a noite e o dia amanhã, pegamos o jato as 4 da manhã e voamos para o Brasil."

Ela pareceu pensar, mas logo sorriu minimamente.

"Concordo!"

"Ok."

"Eu fiz planos de comermos em um restaurante italiano, ainda não tivemos tempo de sabemos tudo um do outro, então achei arriscado te levar em um restaurante japonês ou mexicano, não sei se tem alguma alergia, acho difícil uma pessoa não gostar de massas." Dei de ombros. "Me pareceu a melhor escolha." Voltei a ela que me olhava, e eu sorri sem querer quando ela olhou para a estrada a frente quando foi pega me olhando. Arqueei a sobrancelha. "Algum problema?"

"Hmm, não... Nenhum, italiana está bem."

"Ok." Voltei à estrada enquanto batucava os dedos no volante, era uma mania que me tranquilizava. Assim que virei a esquina eu avistei o lugar, eu gostava dali porque eles seguiam muito bem o tradicionalismo da culinária italiana.

THE PROPOSAL.     (Saga INTENSOS)Onde histórias criam vida. Descubra agora