Capítulo 3 - Annie Smith

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Acordei eram 10h da manhã. Tive a ideia inteligente de abrir a janela e quase congelei viva, estava fazendo 2 graus.

- Caralho! - falei fechando a janela batendo os dentes!

Meditei pra tomar um banho. 😓
Olho o celular e mil mensagens no WhatsApp de minha mãe, a respondi e fui direto ao banheiro.

- Annie, sobe pra comer alguma coisa - berrou Thomás.

Passei a tarde toda em casa usando a internet, não quis sair pelo frio tremendo que estava. Eram 21:03 e meu celular tocou em cima do criado mudo ao lado da cama. Deitei com meu pijama rosa com estampas de flores e me enrolei pegando o celular em seguida.

- "Tá aí?" - dizia a mensagem em um número desconhecido no WhatsApp.

Abri a foto do perfil antes de responder..

- Christian??! - disse alto e espantada pra a casa toda ouvir.

CHAT

" -Como descobriu meu número?
- Thomás!
- Você não desiste, mesmo depois da merda de ontem!
- Falei que te quero, larga de ser chata pequena.
- Você é otario demais cara. Me esquece.
- Queria ver sua cara agora, toda nervosinha, adoro te deixar assim eu mexo com você pequena.
- Você se acha demais, vou te mostrar que não é nada.
- Brinca comigo que eu brinco com você. 😗
- Não tenho medo de você Christian.
- Relaxa, a brincadeira vai ser do bem, só não se apaixone.
- Eu me apaixonar?! Não sou as lesadas que você come! Vou dormir e Boa Noite.
- Tudo bem pequena, amanhã tomo café com você. HAHA
- Otario. "

Larguei o celular no criado mudo e não aguentava pregar os olhos, pensei:
- Estou 5h adiantada! - suspirei

1 semana depois...

Faltavam 9 dias para o Natal. E Thomás abre a porta do quarto:

- Vem, é sexta vamos comprar uma árvore de Natal pra domingo e roupas de inverno pra você em Mannheim.

Pulei da cama e coloquei tanta roupa que engordei 5kg. É frio demais gente!
Eu doente vivia olhando as previsões no celular, nunca tinha visto neve e chegava a fazer graus negativos e nada de um floquinho que seja.

Sai do quarto e Thomás me esperava no carro. Quando fechava a porta da casa o menino do bar passava na rua, aquele que pegou minha pulseira, ainda lembra né.

Tranquei rápido e acelerei os passos criando uma situação que ele pudesse me ver, achei normal deixar cair a chave no chão e jogar o cabelo abaixando pra pegar, tão natural Annie! 😒

- A garota da pulseira! - disse ele sorrindo parando em minha frente

- Oi, que bom te ver. - disse sorrindo

- Mora aqui?

- É, com o Thomás temporariamente. - disse

- Aliás preciso ir, ele me espera no carro.

- Ei! Sai comigo hoje? Tem um restaurante japonês incrível na cidade, você gosta né? - disse ele

- Claro sou apaixonada, me pega as 20h! - falei

- Tá bem, e seu nome?! - disse ele gritando

- Annie!! - berrou Thomás

- Preciso ir - sai correndo pro carro.

Charmoso CanalhaOnde histórias criam vida. Descubra agora