(21) The Real Monster

275 26 4
                                    

Data de publicação: 22/10/15

Narrador

Hoje era o primeiro dia da Phoebe como namorada de Harry. Já tinha passado 24 horas e a loira tinha contado no seu relógio de pulso. E embora ela estar feliz por isso e também por ter alta do hospital, ao mesmo tempo ela sentia-se normal. Como nada tivesse acontecido ou continuasse tudo na mesma, era como ela continuasse a viver a vida miserável que ela tinha e ainda tem. Ela já não sentia a magia e a esperança que sentiu anteriormente. Elas tinham desaparecido como um balão desapareceu no meio do céu com a ajuda do vento que o puxa para cima para outro lado. Onde estará a esperança e a magia que ela sentiu no início? Será que um dia irá voltar a sentir novamente?

"Vamos?" O pai moreno da loira pergunta diretamente para a sua filha e ela anuiu. O pai ajudou a filha levando a pequena mala que ele próprio tinha trazido para Phoebe. Liam ajudava a irmã a levantar-se da cama e a mãe deles estava a sorrir a ver os irmãos finalmente juntos sem as suas zangas e discussões a ajudarem-se um ao outro. Ela poderia dizer que era um milagre de Deus. Mas como ela tinha aprendido durante os seus quarenta e dois anos de vida é que nos piores momentos é onde os milagres acontecem. Não o milagre da vida, mas um outro milagre igualmente significante. Liam esteve sempre ao lado da irmã mais nova e encaminhou-a para fora daquela hospital que já começava a ser habitual, até demais.

Harry estaria à espera da hora de jantar para ir ter com a Phoebe a casa dela, pois tinha sido convidado pelos pais da pequena para ir lá jantar de forma a conhecê-lo melhor. Phoebe sabe que o seu pai provavelmente irá envergonhá-la com as suas memórias e acontecimentos da infância, mas ela não se está importando. Ela sabe que apesar de tudo o que possam dizer e fazer para separá-los, ele nunca irá abandoná-la, pois ele prometeu pela sua vida. E ninguém quer perder a vida, só a Phoebe e aqueles que sentem revoltados e zangados com a própria. Só aqueles que não sentem a felicidade que um sorriso bondoso pode dar. Só aqueles que não sentem nada ao ver uma paisagem linda do pôr-do-sol. Só aqueles que são como bonecos de papel na Terra. Aqueles que sentem que nem deviam estar a viver e nem mereciam o ar que respiram. Aqueles a que a sociedade chama de doentes mentais ou de monstros. Até os monstros sentem alguns sentimentos, só que estão tão escondidos que é difícil de abri-los, mas não é impossível. E Harry sabe-o. Ele sabe que é e está a ser difícil ajudar a Phoebe a ultrapassar todos os fantasmas e problemas e tentar abrir aquele grande coração coberto de pó e aranhas que um dia funcionou. Ele sabe-o melhor do que ninguém que é a tarefa mais complicada do mundo, mas também sabe que não é impossível, pois não o é. Só se as pessoas quiserem que seja. E a determinação do Harry para conseguir salvar o coração da sua amada das trevas é a maior prova de amor alguma fez feita, só os outros não o conseguem ver, nem a própria Phoebe que está consumida pela escuridão e a maldição de não poder amar. A esperança e a felicidade que ela sentiu em pequenos instantes são os sintomas que o seu coração está a lutar contra o vírus que a quer puxar para o seu esquecimento, para a morte. Esses sintomas foram libertados devido às ações de Harry estarem a conseguir fazer o coração paralisado voltar a bater novamente. Harry aos poucos estava a conseguir. Só falta ele conseguir libertar a dor completamente para fora dela. E só assim ela conseguirá viver feliz e sem aqueles pensamentos suicidas constantes que a perseguem já à um ano da sua vida. Os dois só querem a paz nas suas vidas. Mas mal sabe Phoebe, que cada dia que passa o Harry fica cada vez mais obcecado por ela. Todos os dias, ele cola uma nova foto de Phoebe na sua "parede da Phoebe", onde estava todos os tipos de fotos e cores e feitios da antiga morena. Mal ela sabia que a sua vida se tinha tornado um pesadelo ainda maior assim que conheceu o moreno, dono de uma lindos olhos verdes e de um sorriso de cortar a respiração. E afinal, o monstro não era a Phoebe por se tentar matar a si própria todos os dias enquanto os outros trabalhavam para o contrário. O verdadeiro era um rapaz que cada vez que se apaixonava pela rapariga doente psicologicamente estava a matá-lo a ele e a ela discretamente a cada instante que passavam juntos. O nome desse monstro é Harry Edward Styles.

a/n:

Não me odeiem, mas isto tem mesmo de ser dito, porque faz parte da história. Na realidade, ele é uma anjinho muito bondoso e todo sexy.

Desculpem não publicar já há algum tempo e embora este ser pequeno trago um novo capítulo.

Eu prometo postar outro antes de novembro, pois nesse mês irei fazer uma pausa para descanso e para me empenhar totalmente na escola.

Jane xx

Save Her [1st book] ➵ stylesOnde histórias criam vida. Descubra agora