Phoebe
Os meus olhos abriram lentamente, ainda habituando à claridade da sala branca. Ouvi uma voz conhecida a soar-se. Era a voz do Harry.
"Ela acordou!" Ainda estava a tentar perceber onde estava enquanto quatro caras estavam quase em cima de mim. O meu cérebro estava confuso. Ganhei forças suficientes para proferir algumas palavras para eles.
"Onde estou?" As minhas palavras saíram fracas e quase inaudíveis.
"Estás no hospital, querida." A minha mãe responde e acaricia a minha bochecha com as costas da mão. Eu olhei melhor em volta e confirmei que estava mesmo num hospital devido ao meu dedo estar ligado a uma máquina que fazia alguns barulhos de apitos e tinha os batimentos do meu coração.
"Tu tiveste uma overdose, mas o Harry estava a passar por casa para te visitar e viu-te a desmaiar na varanda. Os médicos já limparam a droga que estava dentro do teu estômago." Liam esclareceu o que tinha acontecido e fez-se uma luzinha na minha cabeça.
"Se não fosse o Harry, neste momento tu estarias..." A minha mãe começou a chorar não acabando a frase. O meu pai abraçou-a para acalmá-la.
"Estávamos todos preocupados contigo." Harry comentou por todos e agarrou a minha mão e apertou-a dando-me a segurança que estava a precisar. Ele sorriu para mim e eu de volta fiz um sorriso fraco sem mostrar os dentes. Mais tarde, veio uma enfermeira confirmar se estava tudo bem comigo e chateou a minha cabeça sobre o uso de drogas. Mas também sei que não querem falar disso agora, porque iam perder a sua filha.
"Vocês são os pais da Phoebe Payne?" Um médico loiro e com os olhos azuis e de uma estatura média entrou no quarto do hospital. Ele era jovem definitivamente. Os meus pais assentiram em confirmação e ele olhou para a minha ficha médica. "Parece-me que está destinada a hospitais ultimamente, visto que esteve internada neste mesmo hospital à poucas semanas atrás." O médico manda a piada e ri-se levemente, embora os meus pais e os rapazes não terem se rido, muito menos eu.
"Podia falar com os pais e a Phoebe a sós? Há uma cafeteria caso os vossos filhos queiram comer algo."
"Eu sou namorado dela." Harry anuncia e os meus pais ficam deveras surpreendidos juntamente comigo (embora não demonstrar), pois eu quis afastar-me dele. E nunca houve um pedido propriamente. Mas também decidi não envergonhar o Harry à frente de desconhecidos, deixando acreditarem naquela mentira temporária. Mais tarde digo que acabámos e fica tudo resolvido.
"Eu é que sou o irmão." Liam fala como o médico fosse um estúpido qualquer que pensava que eu tinha dois namorados ao mesmo tempo. E mesmo se tivesse, acho que não seria burra ao ponto de juntá-los no mesmo sítio, mas Liam quis deixar isso bem claro com certeza. Foi deveras desnecessário. O Liam e o Harry acabaram por sair do quarto e ir comprar alguma coisa para comer ao bar do hospital.
"Eu sou o Niall Horan, o médico que tem cuidado e acompanhado a vossa filha nas últimas horas. E sabendo da situação, vim falar com os pais e a paciente sobre o uso de drogas."
"Nós não sabíamos que ela consumia esse tipo de substâncias." O meu pai fala assegurando a palavra dele.
"Pois e foi uma sorte teres sobrevivido, pois mais algum tempo podias ter morrido." Mas ninguém percebe que é isso que eu quero? Mas que santa paciência, fogo! "Mas eu preciso de saber se era a primeira vez que consumias. Eu presumo que não, mas tenho que perguntar e tu responder honestamente para que te possamos ajudar."
"Não, não era." Eu respondo deixando os meus pais desiludidos. Bastava olhar para a cara deles para notar a desilusão que estavam a ter interiormente.
"Eu neste caso recomendaria ir a algumas sessões dos toxicodependentes que temos aqui no hospital. Via fazer bem ouvir outra realidades e a história da Phoebe vai ajudar outras pessoas. Vai ajudar a si, a tentar controlar o vício, embora as pessoas responsáveis pela reunião não sejam policias e não estejam a vigiá-la 24 horas, mas certamente que a fará pensar no seu futuro e no que quer ser. Embora a droga trazer efeitos que deixam as pessoas alegres, por assim dizendo, o efeito não durará para sempre e pode ser fatal. Mais vale tentar encontrar esse conforto ou felicidade nas pessoas que amas e que te amem também. Assim vais sentir-te menos sozinha." Mas será que ninguém consegue ver de vista que eu não amo ninguém? Ou pelo menos não consigo amar? Pelos vistos, não.
"Nós aceitamos, doutor." O meu pai decide por mim. Mas já ninguém pergunta o que quero, se quero ou o que acho?
"O que achas Phoebe? Pode ser muito bom para ti." O médico tenta convencer-me. Eu admito que preferia ser feliz sem o uso de drogas e vou seguir as palavras do médico. Eu tento matar-me para acabar com as dores que tenho, não físicas, mas sim psicológicas. E se eu for feliz, talvez não tenhas motivos para matar-me, mas sim motivos para viver.
"Sim, eu quero ir a essas reuniões." E pela primeira vez na vida, vi esperança de mim nos olhos dos meus pais. E isso fez com que eu cria-se esperanças. A esperança de ser verdadeiramente feliz.
a/n:
Oioi people, aqui está o capítulo que estava atrasado. Eu tenho que publicar sexta e deixem-me ver se consigo escrever qualquer coisa até lá. Neste fim-de-semana, vou tentar traduzir um capítulo da Vlut e reescrever pelo menos dois capítulos da NIALL. Também espero escrever mais capítulos da Love Tomorrow, Not Today.
Hoje o dia de escola foi horrível. Eu quero férias!! E só estou na escola à dois dias. Ainda nem estava na escola já queria que as férias voltassem. Eu tenho é de arranjar um namorado jeitoso para fazer se é a minha motivação para ir para a escola todos os dias. Pelo menos tinha um motivo para ir à escola. xD Eu e as minhas ideias parvas.
Até sexta, Savers. (Novo fandom lol gostam??)
Jane xx
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Save Her [1st book] ➵ styles
Fanfictie"Ninguém me consegue salvar." "Deixa pelo menos tentar." "Podes tentar, mas não irás conseguir." Cover by Panda_Horanx Copyright © by Please_Im_Jane 2015-2016 Todos os Direitos Reservados