Lá estava eu vagando pelos enormes corredores do navio, que nos levava para um fabuloso cruzeiro no Caribe. Curti muito a noite, dancei bastante, mas algo que não me saía da cabeça era uma garota que eu vi, seu cabelo era marrom-escuro, seus olhos tão verdes quanto uma esmeralda, sua pele morena bronzeada em um tom dourado era muito mais que encantadora. Fui despertado de meus pensamentos com um trovão que soou tão alto que quase estourou meus timpanos, um só não, vários, um seguido do outro, um som agudo e alto. Não dei muita importância, até porque uns poucos trovões não estragariam minhas férias para o Caribe. O dia mesmo que agradável, foi cansativo, fiz muitas atividades em grupo, e em todas vi aquela linda e encantadora garota, mesmo sendo bi e estar acostumado a ficar apenas com garotinho, que eram sempre passivos, aquela garota tinha mexido muito comigo, só em pensar nela já sentia que estava ficando excitado. Foram tantas emoções que tomei um banho rápido e me joguei na cama, em apenas um minuto eu já tinha adormecido. Então acordei com gritos agudos e altos, o que me fez pular da cama, fiquei pouco tempo em pé pois fui atirado para trás, o navio estava balançando e muito, corri para até o salão principal onde todos estavam reunidos, o diretor do cruzeiro falava em um microfone, tentando se manter em pé :
- Peguem seus pertences e botem nas suas malas e corra para os botes.
Após terminar a frase eu e muitos corriam para as cabines. Peguei tudo que podia e corri para um bote pulando e sentanto no primeiro que vi, e ao olhar para frente meu coração acelerou, percebi que duas esmeraldas me encaravam, era ela que me deu um sorriso amigável e reconfortante, podia ficar encarando aqueles olhos o dia inteiro, mas uma senhora ao passar na minha frente esfregou sua bunda e peidou em minha cara, minha boca ficou com um gosto forte e horrível de merda, o que me fez fazer muitas caretas a senhora vendo minha reação começou gargalhar : Vadia. Foi a única coisa que consegui pensar, então o bote se desprendeu do barco e caímos no mar. A pressão fez com que eu fosse empurrado para trás e chutei a cara daquela senhora que caiu demasiada no colo do homem barbudo ao seu lado, o que fez a garota dos olhos verdes gargalhar alto.Enfim chegamos em uma ilha, era de manhã, aproximadamente entre 7:00 e 8:00 horas da manhã. Um outro bote também chegou a ilha com a gente, cada bote carregava oito pessoas ou seja nós todos éramos 16. Um gordinho, que era do outro bote, se encostou em um coqueiro e começou a falar :
- Um de nós vai ter que liderar, nem todos são inteligentes o suficiente para liderar, então serei eu.
Muitos começaram a protestar, enquanto eu observava aquela linda garota, que estava de costas para toda a discussão, observando o mar. Então o gordo gritou
- EU QUE MANDO AQUI PORRA!- ele falou se empurrando batendo forte no coqueiro -
Então um coco caiu quebrando na cabeça do gordo. Todos ficaram chocados e em silêncio, enquanto uma poça de sangue se formava ao redor de sua cabeça.
- Gente o gordo dormiu - falou a garota dos olhos verdes rindo - Olha um coco, olha tem framboesa na cabeça dele - Falou ela passando a mão no sangue na cabeça dele e lambendo - Está estragada.
Sua reação por mais que psicopata, me fez rir.
- Nada melhor do que Sidney Morgana Jorest para nos liderar - falou uma loira peituda.
- Ok então - falou a garota dos olhos que agora tinha um nome, Sidney.
A velha que peidou em minha cara, foi tentar ser zoeira e deu um susto em Sidney que reagiu muito mal, sem ver quem era ela deu uma cotovelada na barriga e um soco na cara da velha, ao se virar Sidney segurou e empurrou forte para o lado a cabeça da velha que caiu no chão, depois de um som alto de osso quebrando a velha caiu no chão imóvel.
- Sua psicopata você matou ela - gritou a peituda e uma amiga que parecia tentar imita-lá usando roupas idênticas pareciam duas putas gêmeas.
Ao ser chamada de psicopata o olho esquerdo de Sidney começou a tremer muito rápido.
- Vamos andando - falou Sidney ainda com o olho tremendo - Vamos andando vadias, agora somos 14 - então um cara saiu correndo que nem louco em direção ao mar.
- Treze - ela falou rindo alto.
Então percebi duas coisas, a primeira : ela era doida, e a segunda : a história que eu estava vivendo não era minha, a história que viviamos era da Sidney.
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Ilha Esperança
HumorDezesseis pessoas após embarcarem em uma viajam de navio que acaba, após o capitão perder o controle do navio durante uma tempestade, encalhando em uma ilha, eles pensam por um lado positivo que a ilha seria perfeita para se passar um tempo, mas o q...