teach me gently on how to breathe ღ tradley ღ (portuguese version) #WattPride

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"Não estamos invadindo?" Brad questiona enquanto seu namorado o leva em suas costas para o quintal dos fundos da casa de seu vizinho. Não tem carros na garagem, o que indica que não tem ninguém em casa, mas ainda assim, os donos da casa podem aparecer inesperadamente a qualquer momento.

"Não se preocupe." Disse Tristan. "Eles nunca estão em casa."

O garoto de dezesseis anos olhou ao redor do quintal. Está vazio exceto pelo pinheiro enorme no centro do quintal. Tristan o leva até lá e coloca o garoto menor de pé antes dos dois se sentarem embaixo da árvore. Brad nunca foi muito da natureza mas ele está gostando. É pequeno e o ar fresco o lembra do Natal.

"Este é o meu pequeno esconderijo." O loiro explica enquanto Brad rasteja para seu colo. Tristan automaticamente passa um braço ao redor dele e deixa sua mão livre entre as coxas do garoto menor. "Está tudo bem?" Ele pergunta, mordendo seu lábio inferior nervosamente.

Brad facilmente balança a cabeça e lhe dá um beijo na boca. "Claro."

O menino de cabelos encaracolados apenas fica lá com a cabeça pressionada contra o peito de Tristan e suga uma respiração profunda, enchendo seus pulmões como ar da natureza antes de expirar. Fechando os olhos, ele repete suas ações, respirando profundamente como uma flor lentamente fechando e se abrindo. Isso o distrai temporariamente do fato de que seu amigo está morto e do fato de que eles estão invadindo e se escondendo debaxo de um pinheiro no quintal do vizinho de Tristan. Mas, logo seus minutos de relaxamento parecem escapar e sua tristeza ataca novamente. Sua respiração se torna instável e dói quando ele respira.

"Nós podemos conversar, se você quiser." O menino de olhos azuis informa a ele, como se ele sentisse a dor do garoto mais novo. Ele esconde seu rosto nos cachos de Brad e beija sua cabeça. "Sobre Connor, eu quero dizer."

"Eu não tenho certeza." Brad responde. Tristan balança a cabeça e beija suavendo o queix de Brad antes de seus lábios serem pressionados ao pescoço, lentamente deixando pequenos beijinhos na pele de Brad até ele alcançar a clavícula. Um arrepio percorre a esonha de Brad. O garoto de cabelos encaracolados delicamente o empurra para longe, confuso com o comportamente incomum de seu namorado. "Você vai falar comigo, amor?"

"Não necessariamente." Tristan lentamente responde. Brad ergue uma sobrancelha, fazendo com que o menino mais velho solte um suspiro. "Eu me sinto tão indefeso." Ele admite, mordendo o lábio novamente. "Eu quero tanto melhorar isso mas é simplesmente impossível."

"Você não tem que tentar tanto." O menino mais novo o tranquiliza. Ele desliza os dedos na palma da mão de Tristan.

"Eu sei." Tristan descansa sua testa contra a dele. "Eu gostaria de poder fazer mais. Eu odeio isso. Eu odeio que Con não conseguiu um final feliz, eu odeio ver você tão triste e eu odeio que não posso fazer você feliz."

Os lábios de Brad se puxam em um sorriso. É pequeno, mas é real, pelo menos. Tristan sorri de volta para ele, amplamente, como se seu namorado tivesse lhe entregado o mundo. "É só você estar aqui e cuidar de mim, isso me faz feliz, Tris. Eu prometo."

Os dois caem em um silêncio confortável. O garoto de dezesseis anos pode ouvir o som da batida do coração de Tristan se misturando com o som dos carros andando pelo bairro com pessoas ocupadas indo para o trabalho e para a escola. É como se ele estivesse do lado de fora do mundo, ouvindo a vida acontecendo sem ele e mesmo que o pensamento da vida acontecendo sem ele costuma assusta-lo Brad percebe que ás vezes você precusa de uma separação da realidade, se separar do mundo para recuperar o fôlego. Ele gostaria de ficar debaixo desta árvore de pinho para sempre onde parece que eles são as duas únicas pessoas que flutuam no espaço e nada pode prejudicá-los mesmo dor sendo basicamente tudo que o menino de cabelos encaracolados sente. Mas com a mão quente de Tristan descansando confortavelmente entre suas pernas e os lábios macionas, ocasionalmente terminando em seu rosto, ele perce que sente um pouco de amor também.