O samurai de vento

Capítulo 1- Julgamento de sangue

(prólogo)
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Então galera, essa é minha primeira tentativa de escrever um livro e Obv n vai ficar tão bom, mas não acho que vá ficar ruim, qualquer coisa comentem para me ajudar e podem criticar tbm Obv (¬_¬) obgd!!

Traição, a ideia de que havia sido passado para trás ainda o artomentava, raiva, vontade de vingança a todos os traidores.
Será que esse era então seu destino?
Depois de tirar tantas vidas, será que agora era a vez de sua vida ser tirada?, seja como for, Darker não aceitaria a morte antes de ter sua vingança contra seus traidores, pessoas que ja haviam se declarado amigos e aliados agora estavam a rir da cara de Darker, em alguma caverna por ai, bebendo cerveja comprada com o dinheiro sujo da traição, Darker sabia que ele não podia confiar em ninguém, mas depois de alguns anos sem ser capturado ele cometeu o erro de baixar sua guarda.
Amarrado com os braços erguidos ao alto Darker permanecia queto, calado e com os olhos fechados, havia sido preso em uma cadeia ridícula com baixa segurança em uma cidade pobre chamada Kanto, a sua estadia ali era temporária até que fosse levado a cidade de Will onde seria executado algumas horas após chegar, na cadeia onde se encontra Darker já havia recebido várias visitas de pessoas alegando que ele havia assassinado seus familiares, recebendo assim vários xingamentos e alguns socos e tapas na cara...
A respiração estava calma, seus batimentos cardíacos mais ainda, em sua boca cerrada, guardava um prego, seus pés passariam pelas grades assim que ele perfurasse a garganta do guarda que possuía as chaves, obtendo assim sua fuga, tinha apenas que esperar a hora certa, um barulho no corredor, quatro passos o que incluía alguém além do guarda, provável que fosse outra pessoa para culpá-lo e depois xingá-lo, Darker permaneceu de cabeça baixa com seus olhos fechados, os passos se aproximaram e quando sessaram estavam parados frente a cela de Darker.
- Tome cuidado, porque até mesmo assim ele ainda é perigoso - disse o guarda gordo e velho que cuidava da cela de Darker, virando suas costas e voltando ao seu posto...
...
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- Eu... - engasgou com a saliva a mulher que estava parada frente a cela de Darker.
- Eu fiquei sabendo que você é um dos melhores assassinos do mundo, eu não sou como você,mas eu não suporto mais, o meu noivo armou para minha família um golpe, ele estava apenas interessado no meu dinheiro, eu não sei como pude ser tão burra a ponto de acreditar nisso, a humilhação...
- Haaaa, que saco, cala a merda dessa boca, e me diz logo o que você quer - disse Darker trancando a voz da mulher parada a sua frente, a voz rouca e forte de Darker ecoou pelos cantos da cela, enquanto as correntes que o seguravam balançaram fazendo um sombrio barulho, a mulher ficou travada olhando para o rosto demoníaco de Darker que parecia estar apreciando o desespero dela.
- Quero que você mate todos, que não sobre nem mesmo uma criança daquela maldita família - disse a mulher com um ódio gigante dentro de seus olhos...
Darker apenas solta um riso de deboche no ar - liberte-me daqui até o por do sol e eu manterei qualquer um que esteja em seu caminho - .
A mulher segue olhando para o rosto de Darker com os olhos fixos - como poderei saber se você é realmente tão bom? - pergunta a mulher .
Em apenas um vasto sopro um prego raspou a sua bochecha esquerda e o sangue escorreu até seu queixo, seus olhos se arregalaram e seu corpo suou frio...
- Se eu quisesse você não estaria mais nesse mundo, então apenas me liberte e deixe o resto comigo sorriu Darker...

A mulher então pasmada com a aura demoníaca do homem a sua frente, virou as costas e saiu caminhando de volta pelo estreito corredor...
- Ela vai voltar, sim ela vai - sorriu Darker...
Algumas horas mais tarde, mesmo dia (minutos antes do por do sol) ...
Entrando novamente pelas pesadas e velhas portas de metal da prisão, esteva Meguie decidida a soltar Darker, ela havia passado horas trancada ao seu quarto pensando em como soltá-lo, estava bem claro para ela de que Darker era o assassino certo para o serviço, mas como poderia ela uma mulher baixa e magra porém muito bela, conseguir soltar um assassino famoso da prisão?
Ela havia pensado muito sobre isso e decidiu usar as armas que tinha, mesmo que para isso ela tivesse que usar o que havia escutado nos seus momentos de humilhação em sua casa onde morava com seu marido, "vai fode essa vadia que é o que ela faz de melhor "dizia seu marido enquanto obrigava ela a fazer sexo com Dug, o líder do grupo de guardas da casa, Meguie estava farta disso tudo, além de saber que toda a sua família havia sido morta por um golpe desses dois homens lunáticos e sem piedade ainda tinha que aguentar horas de humilhação nas mãos desses dois.
Meguie sabia que essa hora os guardas trocavam de turno e ficava apenas um guarda cuidando da cadeia por alguns minutos, o guarda que ficava na cadeia na troca de turnos era Coud, um romance da adolescência de Meguie, o plano era simples, e estava na hora de colocá-lo em prática...
Logo ao entrar na prisão Meguie se dirigiu a mesa onde se encontrava Coud...
- Você aqui?, aconteceu alguma coisa? - disse Coud surpreso por ver Meguie naquele local e na quela hora...
Meguie sorriu e deixou seu cabelo cair a frente do rosto o ajeitando em seguida, sorrindo ela responde - não, não é que hoje eu estava sentada à minha varanda e pensei no meu passado, então lembrei-me de um rapaz ao qual eu gostava muito - em seguida que acabou de falar sorriu para quebrar o clima, só de olhar para Coud já dava para ver que iria funcionar, pois ele ainda a amava, Coud fica alguns segundos sem reação, mas logo tenta demonstrar que ainda está na conversa -
Aaa, sim, sim, eu me lembro de uma garota também, ela era tão linda, foi uma pena não ter dado certo - sorriu Coud desviando seu olhar timidamente para o lado, Meguie leva sua mão até o rosto de Coud, o rapaz tenta tirar o seu rosto mas acaba por travar no lugar, ele não intendia a situação muito bem, mas sabia que aquilo era bom, ainda que já tivessem se passado alguns anos o amor dele por Meguie ainda era o mesmo, e mesmo que ele lutasse contra esse sentimento ele não poderia vencê-lo, - eu..., não!..., o que está fazendo Meguie? - perguntou Coud com a voz assutada e pasma, em seguida Meguie sorri e conforta Coud - calma, eu só quero uma aventura! - sorri Meguie colocando o rosto de Coud sobre seus seios, Coud fica tão vermelho que parecia um tomate colhido na melhor época do ano, mas em seguida foi confortado pelo cheiro doce de Meguie e seus carinhos...

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Barulhos rápidos e leves se aproximavam, uma única pessoa, ela corria pelo estreito corredor da pequena prisão, o sol quase já avia se posto sobre o chão, a respiração da mulher estava ofegante, quanto mais corria mais longe parecia ficar da cela, finalmente avia avistado a cela a qual ela libertaria o assassino de seus planos...
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Momentos depois de ter soltado Darker, Meguie retorna para casa...

- Onde você esteve? - pergunta Juan o marido de Meguie com um tom enfurecido, - o que eu te disse sobre sair sem a minha permissão? -, antes mesmo que Meguie pudesse falar algo, a mão de Juan já avia a acertado do lado do rosto, um tapa tão forte que atordoou Meguie que sem reação foi agredida de novo, e dessa vez com mais força e com a mão fechada, a boca de Meguie instantaneamente cortou e ela pode sentir o gosto do sangue dentro de sua boca, com seu rosto e cabeça doendo, Meguie apenas lembrou de por as mãos na frente do rosto em uma tentativa de defesa desesperada, até que foi agredida de novo, de novo e de novo, e por fim desmaiou no portão de sua residência...

Momentos depois de Meguie ter sido agredida e posta de volta trancada em seu quarto...

PEGUEM ELE!! Não deixem que ele chegue no patrão, bando de cães sarnentos - grita Dug com sua centena de soldados-guardas.
- onde ele está? - grita um dos soldados.
- vasculhem tudo não podemos parar - devolve o grito Dug.
Caminhando calmamente entre as folhagens surge um homem, seus olhos eram vermelhos e brilhavam no escuro, a formato de sua sombra era a de um animal em meio a escuridão, ele era alto, seu cabelo parecia uma juba de um leão indomável, a sua respiração pesada e a sua aura demônica fez com que a centena de soldados ficasse completamente paralisados de medo...
- O que... o que é esse cara? - pergunta um dos guardas suando frio sem fazer nem um movimento brusco...

Minutos após o alvoroço no pátio da mansão...
Quarto de Meguie...

Barulhos de espadas tinindo através dos ventos que cortavam a noite, gritos de dor e de medo...
Homens antes tão cheios de orgulho agora imploravam pela vida.
Meguie acabou acordando em meio a todo o barulho, ela mal havia abrido os olhos, mas já havia percebido que as coisas não estavam bem...
Gritos dos guardas chamando por ajuda estavam em todos os cantos da mansão, o cheiro de sangue pairava sobre o ar.
Ainda tonta das pancadas que havia recebido, Meguie levanta-se e corre até a janela, ao chegar na janela então a sua visão congelou..
Cabeças separadas dos corpos, braços e pernas jogados para todos os lados, o sangue pintava o gramado verde, empregados, guardas, e até mesmo crianças atirados ao chão com alguma parte de seu corpo faltando, a imagem foi de embrulhar o estômago, era algo tão absurdamente brutal que Meguie congelou, seu corpo ficou atordoado, Meguie acabou vomitando no chão ao mesmo tempo que levou suas mãos aos ouvidos, em uma tentativa inútil de parar os gritos de pavor que ecoavam pela mansão...
A porta do quarto de Meguie é aberta brutalmente tendo sua maçaneta quebrada, quem entrava com uma faca em uma de suas mãos era Juan, com um rosto de ódio e pavor...
- Foi você!, como você pode sua desgraçada - grita juan, movimentando-se lentamente até Meguie, sua roupa estava suja de sangue e ele mancava de uma perna...
- eu vou dilacerar você desgraçada, o que você tinha nessa sua maldita cabeça? Hein? Hein? - continua gritando Juan cada vez mais bravo, seu andar estava passo a passo, puxando sua perna com estrema força e sacrifício, Meguie não conseguia se movimentar, ela queria mas não conseguia, seu corpo estava trêmulo, sua cabeça rodava, ela estava fora do mundo, por algum motivo, mesmo com medo ela não saia do lugar...
Quanto mais próximo Juan ficava de Meguie mas alto ele gritava, Juan ergue seu braço esquerdo levantando o punhal em direção a Meguie, mas antes que ele pudesse baixar seu braço e cravar a faca no peito de Meguie assim como desejava, uma lâmina fina dançou rapidamente sobre o ar separando a cabeça de Juan do corpo, sangue pulava ao alto e banhava o piso liso de madeira, por trás do corpo agora sem cabeça de Juan que caía ao chão, tinha um rosto do qual Meguie jamais iria esquecer, seus olhos brilhavam com as cores do inferno, seu sorriso demoníaco e sua sombra monstruosa preenchiam todo o quarto...
Ficando de joelhos sobre o corpo morto de Juan que esguichava o resto de sangue do corpo nas pernas de Meguie, Darker pronuncia lenta e calmamente em tom de sussurro - morrer é a parte fácil - levantando-se em seguida e simplesmente desaparecendo nas sombras da imensidão da noite...
Nessa mesma noite, a cidade inteira de Kanto foi posto em alerta máximo, na mesma noite a notícia já havia corrido pelos quatro cantos do mundo, a solta estava o assassino mais temido pelo mundo, voltará de seu julgamento de morte para açoitar aos seu traidores um julgamento de sangue...
Deixando como cartão de visita 212 mortos na maior mansão de Kanto a pequena cidade da música.