Cap 15

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Chegou finalmente o dia de ir para casa, não aguentava mais ficar nesse hospital. Mesmo com alta teria que me cuidar. Ainda não andava, precisava fazer algumas fisioterapias.
Meus pais e minha irmã vierem me buscar, mais faltava ela. Depois de sua ultima visita, a qual enchi-a de perguntas nunca mais nos falamos, perguntei se a ju sabia de alguma coisa, ela disse que viu uma foto da Talita em NewYork.

Logo que cheguei no Brasil recebi uma ligação era a ju:
- oi tá, tudo bem?
- oi, estou bem e vc?
- também, estou te ligando para avisar que o rafa já ganhou alta.
- nossa que bom
- queria te pedir um favor, se você puder lógico.
- diz aí
- é que minha vó não está muito bem e eu e meus queríamos ir para lá vê-la, mais não tem como deixar o rafa sozinho.
- o que vc quer que eu faça?
- queria que vc ficasse aqui em casa esse fds.
Eu só voltaria trabalhar na terça-feira, mais será que estava preparada para ficar sozinha com ele? Mas como negaria ajuda outra vez? R
- ah ju, por mim tudo bem, mas da última vez que fui no hospital ele não queria nem que eu entrasse.
- ele disse isso na hora da raiva Talita.
- ele sabe disso?
- não, combinei com meus pais de falar com você antes e depois falaríamos com ele.
- então não fale nada, deixa eu chegar de surpresa.
- hahaha, sabia que podia contar com você, até amanhã!

Pensei que estando em casa as coisas seriam mais fáceis, me enganei, sentia mais dor, quase não conseguia dormir. Estava em meu quarto assistindo quando meu pai entra e começa falar:
- filho lembra que sua avó não estava muito bem?
- lembro pai, aconteceu alguma coisa?
- ela deu uma piorada, nada grave. Mas eu e sua mãe conversamos e resolvemos ir visitá-la.
- tudo bem, a ju vai ficar comigo né?
- não, eu vou junto (entrei gritando)
- como eu vou ficar sozinho?
- quem disse que você vai ficar sozinho?
- se vocês três vão para lá, quem vai ficar aqui?
Nisso toca a campainha!
- olha, acho que é sua companhia.

Meus pai e a ju iriam visitar minha vó, mais quem ficaria comigo? A campainha tocou, de repente ouvi a voz mais linda que já havia ouvido. Sim era a Talita cumprimentando minha mãe. Então ela veio até meu quarto:
- onde está o paciente para eu cuidar?
- não acredito que é você?
- porquê? Quer que eu vá embora?. Posso dar meia volta.
- calma! É lógico que não. Estou muito feliz que você está aqui.

Reencontro TalicksOnde histórias criam vida. Descubra agora