Capítulo 1

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Eu estava em em frente a uma boate, era uma boate suja, cheia de drogas e bebidas. Não sei muito bem o horário. Mas já tinha acabado á umas 4 horas atrás.
Fiquei na esquina com uma fantasia de velha, só observando.
Sempre tem aquele grupinho que são os últimos a sair. E quem eu procurava era exatamente a que estava nesse grupinho.
Eles estavam andando bêbados no meio da rua, falando coisas sem sentido e rindo de tudo, igual uns retardados.
Eu agia sempre sozinha, não gosto de ninguém me dando ordens ou algo do tipo. Parceiros em crimes nunca é uma boa ideia. Eles sempre são os primeiros a serem pegos, ou se entregam rápido, e sempre te deduram.
Mas naquela noite uma ajuda cairia bem. Vi um mendigo me olhando de longe, olhei para ver se o grupinho estava perto, e então, fui em direção ao mendigo.
- ei, quer 5 reais pra chamar uma pessoa para mim? - eu disse com voz normal
- senhora, 5 reais não dá nem pra comprar uma bolacha. - disse o mendigo com um sorriso nojento no rosto
- escuta, você não me engana, 5 reais da pra compra uma boa quantidade de maconha. - eu disse encarando ele, já perdendo a paciência que não tenho. Ele riu ironicamente e disse :
- tudo bem
- eu só preciso que você chame uma Natália para mim, ela está naquele grupinho aí - apontei em direção a elas - só isso.
- mas moça, como vou saber quem é a Natália?
- a única que vir em sua direção né.
- ela vai mesmo vim até a mim?
- ela está bêbada, se você quiser consegue até abusar dela.
Ele riu, e disse ok.
Me escondi atrás de uma árvore, arrumei minha roupa de velha e meus óculos, e me preparei.
O grupinho estavam se aproximando e eu já estava sentindo o fedor delas.
Elas estavam passando na frente do mendigo e ele disse
- Natália?
Todas olharam mas continuaram, só a própria Natália que voltou e parou na frente do mendigo. Eu fui em direção dela
- com licença, que rua é essa? - eu disse tremendo e com uma voz de velha.

Morte espontâneaOnde histórias criam vida. Descubra agora