A Filha de Orochimaru I - Apenas o Inicio

Capítulo Quinze

Kiba On

Ela estava na enfermaria do templo. Mitsu não acordava a um dia inteiro e os ataques haviam acabado. Um dos monges disse que ela havia perdido muito sangue e que poderia não aguentar, dêsde que ele disse isso, Akamaru não sai de perto dela. Meu mundo desmoronou, eu havia dito que odiava tudo que vinha de Orochimaru, e agora ela me odeia. Mas eu não a odeio, é estranho pois não consigo tira-lá da minha cabeça. Nesse exato momento eu queria retira tudo que eu a disse, queria nega até o fim que a havia magoado, apesar dela nunca demostrar qualquer preocupação ou sofrimento. Ela está sempre escondendo tudo por baixo daquela expressão fria e calculista. No fundo eu tenho medo de a ter a magoado e a feito sofre, e por outro lado, tenho medo dela ser essa pessoa fria e eu sofrer muito mais do que já sofri na vida.

- Kiba...? - chamou Sakura, me tirando dos meus pensamentos.

- Sim...? -, respondi.

- Você está bem? - perguntou ela.

- Sim - falei rapidamente.

- Que bom. Por que está tão aéreo? -perguntou ela novamente.

- Bom...

Eu iria reponde-la, e é claro que eu inventaria algo, se não fosse a repentina chegada de um monge, que parecia trabalhar na enfermaria. Pulei da cadeira e o olhei.

- Como ela está? - falei apressadamente.

Kiba Off

Mitsu On

Acordei, ainda um pouco sonsa, e olhei ao meu redor. Não havia ninguém. Me sentei e olhei pro chão, Akamaru estava ali, todo esticado no chão num sono profundo, deveria está muito cansado. Escutei a maçaneta de porta mexendo, então olhei fixamente pra porta, e logo senti o cheiro da Sakura, depois de uma pessoa estranha, e logo atrás o Kiba. Mas apenas o estranho entrou, com uma prancheta na mão, e fechou a porta atrás de si com expressão assustada.

- Como está? - falou ele se aproximando cuidadosamente.

- Bem... - falei o olhando. - Mas tenho a impressão que você é que deveria me dizer se estou bem.

- Ok - ele foi pra porta e a abriu. - Entre - falou ele e saiu logo depois.

Hiyori entrou e logo correu pra me abraça. Eu a afastei e a olhei fixamente.

- O que foi? - perguntei enquanto ela se sentava ao meu lado.

- O que foi? Foi uma coisa impressionante. Do dia pra noite você saiu de estado grave, estava quase morta, pra estado perfeitamente excelente - ela falou. Ela parou, esperando uma resposta minha, mas percebendo que não ia tê-la, prosseguiu. - Ficamos todos preocupados ontem. Eu e Sakura não conseguimos dormi, Shikamaru voltou pra vila, Akamaru não saiu daqui nem um só minuto, e o Kiba... 

- Não fale dele. O odeio. - A interrompi. Eu estava com uma cara de raiva, esperando que ela simplesmente esquecesse e se retirasse.

- Ok. Mas sei que está mentindo -. Me levantei e a encarei, abri a boca pra fala algo, mas ela não deixou. - Está estampado na sua cara que ele nunca saiu da sua cabeça, pelo menos quando você não está com expressão fria -, ela se levantou e pós as mão em meus ombros. - Ele não dormiu, e passou a noite toda parando qualquer monge que passasse próximo ao seu quarto, para pergunta-lo se você estava bem, se já havia acordado, se podia vê-la.

- Sinceramente, não estou nem ai -, falei voltando para minha expressão fria. - Tentei ser legal com todos, mas depois que descobriram o que realmente sou, parece que... Esquece. Mas o pior não foi me desprezar, nem me xinga. Eu já estava preparada pra isso, e eu nem ligo. Mas me comparar com o Orochimaru já é demais. É disso que tenho mais raiva, ser comparada com aquele Verme, mas apesar disso não o julgo, sou exatamente como ele, sou fria, calculista, e mataria qualquer um. Pergunte ao Kiba, ele já viu.

De repente uma kunai atravessou a janela, estava com um papel bomba, mas não foi acionado. Pedi a Hiyori pra sair, ela fez o que pedi e eu peguei o papel, atrás do papel havia escrito. " Me encontre na floresta. Sem ninguém, muito menos o cachorro. Preciso falar com você". Coloquei o papel no bolso e joguei a kunai pela janela. Estava curiosa para saber quem era.

Eu fui levada pra um quarto, fora da enfermaria. Ao chegar vi Kiba deitado, coloquei a mão na maçaneta para abri, mas senti ele segurar meu braço e me puxar.

- Preciso falar com você - ele falou.

Soltei meu braço e abri a porta, ele colocou a mão na mesma e a empurro, a fazendo fechar. Me virei e o empurrei.

- Não quero falar com você. Você pareci não entender -. Pela primeira vez pensei que ia perde o controle da minha expressão fria.

- Quero o Akamaru de volta.

- Não sequestrei seu cachorro.

- Mas o hipnotizou. Ele não te larga mais.

- Com um dono nojento, rude e chato como você eu também fugiria - falei e empurrei a mão dele, que ainda segurava a porta. - Agora sai da minha frente, não encosta mais em mim, e não precisa mais falar comigo.

Sai do quarto e corri pelo corredor procurando alguém que poderia me dizer aonde havia um quarto vago, mas me deparei com alguém que eu realmente não esperava ver. Mas que até me séria útil.

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Oi pessoal, desculpa a demora pra posta. Muito trabalho escola.

O capitulo pode não está tão bom. Tive que fazer hoje mesmo. Mas finalmente ele está ai. Espero que gostem.

Comentem. Votem. E mil beijos pra vocês, que me fizeram chegar a mil visualizações.

Amo vocês.