Querido professor de literatura

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O sinal do último tempo bateu, indicando que todos estavam finalmente livres para ir para casa. O som de zíperes se abrindo e fechando e cadernos sendo jogados de qualquer jeito na mochila tomou conta da sala durante breves segundos e então, desejando ardentemente fugir daquela prisão, todos saíram correndo.

Permaneci sentada na cadeira enquanto meus colegas de classe saíam. Minhas amigas, Claire e Vanessa, piscaram para mim, sabendo muito bem o que eu pretendia fazer.

Fingi fazer meu dever de literatura, soltando alguns palavrões em voz baixa.

A sala estava completamente vazia, a não ser por mim e pelo professor, que arrumava as coisas na mesa. Ao perceber que ainda havia uma aluna na sala, ele parou o que fazia e me olhou de cenho franzido.

- Algum problema, Andressa? - perguntou o professor de literatura, com aquela voz de trovão reverberando pela sala.

- Não, professor, é que eu estou com um pouco de dificuldade na matéria.

Meu professor de literatura veio até mim, encostando-se na mesa e me olhando.

- Posso ajudá-la?

- Não... acho que consigo. - disse, levantando minha saia xadrez imperceptivelmente.

Ele ficou uns bons segundos olhando minha coxa torneada, depois limpou a garganta e voltou a arrumar sua mesa.

- Como não posso deixar você sozinha aqui, eu fico. Não tenho nada para o resto da tarde e não custa ajudar. - ele abriu um sorriso de tirar o fôlego. - Apenas vou ali guardar esse material e já volto.

Mordendo a pontinha da caneta, assenti, olhando em seus olhos.

O professor de literatura é um homem muito mais velho e bem vivido. Com seus 45 anos, tinha o corpo muito bem malhado e o cabelo negro com fios grisalhos, dando charme.

Tenho por ele desde o primeiro ano. Mas agora, no terceiro, é que pretendo seduzi-lo. Afinal... é o meu último ano. Quando será que eu terei a oportunidade de vê-lo novamente, não é mesmo?

Ele arregalou ligeiramente os olhos, vendo-me passar a língua e os lábios lentamente na ponta da caneta. Balançou a cabeça e saiu, levando o material consigo.

Dei um sorriso pervertido e tirei minha calcinha, guardando-a dentro da mochila. Ajeitei a saia e guardei todo o meu material, ficando apenas com a caneta nas mãos.

Corri até o ar condicionado, desligando-o pela tomada e voltei ao meu lugar, abrindo três botões da blusa branca do colégio, deixando parte de meus seios grandes à mostra.

O professor finalmente voltou, fechou a porta atrás de si e sentou-se no seu lugar. Ao me olhar, encarou meus seios descaradamente, até fechar os olhos com força e olhar em meu rosto. Parecia fazer um grande esforço para isso.

- Acabou?

- Desisti. - abaixei a cabeça, cabisbaixa e levantei, sentando em cima de sua mesa, deixando minhas coxas bem à mostra. - Acho que vou reprovar na sua matéria.

Olhei-o de forma provocativa, por baixo dos cílios e deixei meus cabelos compridos caírem por cima de meu ombro.

Ele respirou fundo, duas vezes.

- Ainda é o começo do ano letivo, você não vai reprovar.

Mordi a ponta da caneta, olhando bem fundo em seus olhos. Dei a volta na mesa, sentando-me ao seu lado em cima da mesma.

- Vou sim. - disse, e então, propositalmente, deixei a caneta cair ao chão.

Antes que ele se abaixasse e a pegasse, abaixei-me, empinando minha enorme bunda em seu rosto, deixando bem a mostra que estava sem calcinha.

Vêm, que eu te seduzo.Onde histórias criam vida. Descubra agora