Cap. 4 - Real ou não?

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Ainda na casa do Roy

Emilly acorda arfando e transpirando muito, e muito frio. Mas deu graças a Deus que era só um pesadelo.
- Mas por que ESSE pesadelo? Será que foi provocado pelo filme? Ou por que comi demais? - pensa Emilly alto
- O que houve, querida? Ainda são 4:35 A.M (*) - fala Roy olhando o despertador no criado-mudo.
- Só um pesadelo, amor. Pode voltar a dormir. - ela fala tentando tranquilizá-lo.
Mas esse não seria só um pesadelo, estava ligado a eles, através da droga que fora testada neles. E algo estava acontecendo, algo estava pra acontecer e pode ser que seja muito ruim pra todos...

Sete meses depois na CEPEGA...

- É acho que era só um pesadelo mesmo. Já faz um bom tempo e nada acontece. Isso é bom. - pensa alto sendo interrompida por Thyron.
- O que é bom?
- Oh! Nada não... Só pensando alto. Fique tranquilo. - fala Emilly, não sabendo se quer tranquilizar Thyron ou a ela própria.
- OK. Vamos voltar ao trabalho...

10:45 A.M - Diretoria da CEPEGA

- Não! Eu não vou me subordinar à você. - Darien Darius fala a um rapaz cuja a aparência era jovem, com corpo moreno, olhos azuis, cabelo ruivo quase como fogo e por volta dos 1,85 cm de altura.
- Eu não quero que se subordine a mim, apenas que me coloque como sócio Darien... Afinal, se você morrer eu já ficarei com tudo mesmo. - fala o rapaz com um sorriso triunfante.
- Uhuhm... - fala Darien sério - Não se esqueça que eu tenho o Charles. E a Len... Caso eu morra antes dele completar a idade de tomar posse da frente da empresa. - olha para fora da janela - Caso ainda exista um mundo.
- O que você quis dizer com isso Darien? Você está planejando algo? - diz o rapaz com cara de desconfiado.
- Nada Hygor Allan... Penso apenas se haverá um futuro para meu filho. - fala olhando para o rapaz.
- Sei... Mas tudo bem, eu volto outra hora pra ver se você mudou de ideia.

As horas passam devagar, mas enfim chega o fim do expediente. E Emilly, Thyron e Roy saem em direção à casa e no caminho eles marcam de sair para um show.
- E então? Vocês vão ao show de Avicci hoje? - pergunta Thyron aos outros.
- Eu vou sim. Vai estar muito cheio lá. - Emilly o responde.
- Eu também... Vou de acompanhante pro meu "môh"! - fala Roy com a voz e cara de apaixonado.
- Vou ver com o Dylan se ele vai... Não quero ficar de vela lá. - fala Thyron já pegando o celular. - Alô! Dylan.
E do outro lado da linha:
- É ele mesmo. Quem fala?
- Thy. Vai ao show hoje? O de Avicci.
- Não sei... Estou meio que sem grana.
- Eu pago. Talvez a gente saia depois. Vamos?
- OK. Eu vou. Mas é porque eu quero muito ir a esse show.
- Ah! Muito obrigado Dy. Passo aí às 6:30 P.M! Beijos. Tchau!
- Tchau!
Na rua às 5:15 P.M:
- Ele aceitou! - fala o Thyron animado
- Que bom! Vamos acelerar um pouco porque já são 5:15 e o show é 7:00. - diz Emilly apressada.

Eles se apressam e às 6:00 estão todos prontos, então eles pegam o carro e vão à casa de Dylan. Chegando lá eles buzinam e o Dylan aparece 5 minutos depois. Super elegante e ao mesmo tempo normal, com uma calça jeans azul marinho, uma camiseta definindo os músculos, mostrando sua pele morena, e um All Star converse de cano alto convencional.
- Vamos? - diz Dylan
- Wow! Que gato! - Emilly diz surpresa. - Se eu não amasse o Roy eu pegava. - sorri e olha pra Roy, abraçando-o em seguida.

When the deads live - Quando os mortos vivemOnde histórias criam vida. Descubra agora