Capítulo 4

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Assim que cheguei ao aeroporto, avistei Megan sentada em cima de uma de suas malas. Parei o carro e desci para ajudá-la.

- Finalmente você chegou! - Ela me abraçou, e eu retribui.

- Sem dramas, nada que um banho relaxante e uma boa noite de sono não resolvam.

- Não é disso que eu preciso, sua bobinha. Acebei de chegar em LA, acha mesmo que vou passar a minha noite dormindo?

- Bom, faça o que você quiser. Eu só sei que preciso dormir no mínimo por nove horas.

- Não venha dar uma de careta para cima de mim. Vamos sair hoje à noite, isso é bem óbvio.

- Fale por você. O meu dia foi um completo desastre, cheguei ontem e ainda não terminei de desempacotar as minhas coisas, e não tenho uma refeição descente desde que saí da casa da minha mãe para vir para cá.

- Não, mas Angel, prometo que vai ser divertido e...

- Megan, não. Assunto encerrado, agora vamos logo porque eu preciso ir para casa tomar um banho e sair para comer alguma coisa. – Coloquei as malas no porta-malas do carro e entramos, enquanto escutava Megan reclamar que seus pés estavam doloridos demais.

Assim que deixei Megan na casa em que ela ficaria, junto com seu irmão, fui para casa exausta. Quando cheguei, assim que vi todas aquelas caixas espalhadas por todos os lugares possíveis, e os móveis ainda cobertos com plástico, pensei em arrumar tudo primeiro, depois um bom banho, uma refeição descente, e então finalmente caio na cama para descansar.

Depois de desempacotar todas aquelas tralhas, tirar todo o plástico dos móveis e decido fazer uma geral na casa, finalmente estava linda, do jeito que eu imaginei que ficaria. Da para acreditar que eu moro sozinha? Quer dizer, a casa não é lá grande coisa, mas é linda. Sonhei tanto para que esse dia chegasse logo, mas agora penso, que sinto saudades da mamãe, e de sua maravilhosa lasanha. E foi apenas pensar em comida, que meu estomago roncou outra vez, me lembrando de que tudo o que eu havia comido hoje, era apenas uma tigela de cereal e uma maça. Subi as escadas indo tomar um banho, e pude reparar pela janela que já havia anoitecido. Eu ne sequer notei o dia passar tão rápido assim.

Coloquei apenas uma roupa simples, estava calor e eu não estava afim de ficar revirando meu closet em busca de algo mais casual, pretendo apenas dar uma caminhada até a pizzaria ou a lanchonete mais próxima da minha casa. Sei que eu poderia apenas pedir por telefone, mas eu mal andei pela cidade, e estou afim de conhecer o bairro, pelo menos.

Enquanto andava calmamente reparando em todas as casas lindas que tinham ali, avistei uma pequena pizzaria na esquina, logo no final da rua. É, pizza será o meu jantar hoje, não tenho tempo para preparar algo em casa, fora que eu não tenho nada para preparar também, preciso urgentemente ir ao supermercado. O que deixarei para amanhã de manhã. Fiz o meu pedido e fui para o caixa.

- São 24,50. – Disse o garoto baixinho e do cabelo estranho no caixa. Tirei o dinheiro do bolso e entreguei a ele. – Obrigado, volte sempre.

Fiquei esperando o meu pedido ficar pronto, enquanto isso olhava pela janela, reparando o quanto aquele bairro era bonito. Era uma parte mais tranquila da cidade, sem pontos turísticos por perto, o lugar perfeito para morar. Quando o pedido ficou pronto, peguei a pizza e sai pela porta, fazendo o barulho nos sinos, o único barulho na rua, já que estava toda deserta. Quando cheguei em casa, e não pude deixar de notar que se mudava alguém para a casa do lado. Quem deve ser? Espero que sejam vizinhos legais, ainda não tive tempo de fazer amizade na vizinhança.

Praticamente devorei a pizza toda enquanto assistia um filme qualquer no computador, já que a única coisa que eu não consegui fazer, foi conectar os cabos da tv. Não, eu realmente não sou boa com esse tipo de coisas, e confesso que estava morrendo de medo de levar um choque. Deixando a louça limpa, subi para o meu quarto, e reparei que da janela, eu podia ter a visão exata da janela da casa ao lado. Notei que as luzes estavam acesas, e por estar aberta, pude notar um pôster na parede do quarto. Oasis. Ok, acho que eu e a vizinha, ou vizinho, temos pelo menos uma coisa em comum, gosto musical. Quem sabe podemos ser amigos? Fechei a janela, e logo em seguida a cortina, coloquei meu pijama e então me joguei na cama, apagando completamente.

Meu Querido ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora