deadly sins {l.s}

IX

Esse capítulo é puro smut do começo ao fim. Tá curto, mas vale a pena hahaha espero que gostem!

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O corpo de Louis atingiu a superfície lisa de madeira escura da porta do apartamento de Harry. Tomlinson resmungo baixinho pela dor causada em sua cabeça, mas nada o pararia agora.

Harry deixou os lábios do garoto por um segundo apenas para destrancar a porta e empurrar o corpo de Louis para dentro, agarrando firme sua cintura para que o garoto não tropeçasse nos próprios pés.

Louis sentiu sua pele pegando fogo quando a língua de Harry tocou seu pescoço e sem pudor algum, deixou lambidas no local antes de sentir seus dentes mordendo com força sua pele, e usando a língua novamente, Harry acalmou a pele que já começava a apresentar um tom escuro de vermelho.

"Você. É. Tão. Gostoso" Harry praticamente rosnou na curva do pescoço do menor. Cada palavra, um beijo em um lugar diferente do torso de Louis.

Tomlinson choramingou baixinho, sentindo-se envergonhado por já estar tão entregue. Harry sorriu quando sua mão ousada desceu até o meio das pernas de Louis e sentiu seu membro completamente duro.

"Sempre tão pronto" Harry sussurrou contra os lábios rosados de Louis, que mal conseguiu reagir de outra forma a não ser abraçar o pescoço de Harry e puxá-lo para mais perto, pedindo, desejando, implorando para que sua língua invadisse sua boca com urgência e necessidade.

Louis surpreendia-se a cada vez que sentia-se carente dos toques de Styles. Ele trabalhava diariamente com sexo. Fazia sexo diariamente, mas ai que morava o problema. Louis raramente recebia o mesmo nível de prazer que proporcionava à seus clientes. Ele não sabia, mas esse era um fato que enchia Harry de orgulho próprio.

E talvez isso fosse o que Louis mais gostava em Styles. Ele sabia que era isso que o atraía mais: o fato de Harry tratá-lo como uma pessoa normal com uma profissão normal. Louis nunca se envergonhou de sua carreira, e com Harry ele sentia-se livre para ser quem ele era.

Sempre que saía com caras aleatórios, caras que não estavam na sua lista de clientes, o normal era sempre entre duas opções: ou eles falavam palavras ofensivas e achavam que por ser garoto de programa, Louis faria qualquer coisa que o cara quisesse, ou, o mais comum, no fim da noite ele deixaria uma quantidade agradável de dinheiro e iria embora sem mais nem menos.

No começo Louis não se importava com o dinheiro, sentia-se ofendido e rebaixado, é claro, mas era pelo menos recompensado. Hoje em dia, Louis não precisava mais tanto daquelas quantias absurdas por um simples boquete. As vezes ele só queria aproveitar e se sentir satisfeito também, porém mesmo quando não estava com seus clientes, ainda era de praxe que focasse no prazer alheio.

Era por isso que apreciava Harry. O maior nunca parava antes que Louis atingisse o próprio clímax, e somente então ele poderia finalmente se satisfazer. E o fato de Louis ser um garoto de programa apenas o influenciava mais e mais a buscar o prazer do menino, pois era óbvio o quanto ele necessitava de atenção especial.

"Quarto" Louis conseguiu gemer contra os lábios de Harry, que se prontificou a andar pelo apartamento em direção ao quarto.

Antes que sua mente registrasse qualquer coisa, Louis foi jogado contra o colchão macio e alto da cama de Harry. Ele assistiu enquanto Harry puxava a camisa por sua cabeça e um sorriso presunçoso surgiu em seus lábios.

Harry começou a abrir o próprio zíper, mas parou, sorrindo sorrateiramente para Tomlinson, que ficou confuso por um momento. Com o botão e braguilha de sua calça abertos, Harry engatinhou na cama sobre o corpo de Louis até alcançar seus lábios, beijando-os selvagemente.