Feelings

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Ello babes
Eu escrevi isso em 15 min e eu to ansiosa com isso aqui
Espero que gostem!
Boa leitura :)

Louis não sabia o que estava sentindo, não era exatamente uam coisa ruim, mas tampouco era uma coisa boa.

Era algo...novo.

Algo que ele jamais tinha sentido, e que talvez não vá mais sentir, pois dizem que esse sentimento só se sente uma vez na vida.

Na escola ele nunca foi ensinado a como reagir em frente a tal situação, se ele deveria fugir, ou se jogar de cabeça. Afinal o que ele estava sentindo não poderia ser transcrevido para livros ou transmitido oralmente.

Era uma coisa estranha, um bicho que você não pode ver, tocar, ou falar como ele é, somente sentir o mesmo devorar suas entranhas cada vez que você fala com aquela pessoa.

Louis estava mergulhado em pensamentos.

Como você sabe que ele existe se você não pode o ver?

Essa pergunta mexia com sua cabeça.

Não se sabe, você só tem a noção que ele está lá e que pode acabar sendo a pior ou a melhor coisa que já lhe aconteceu, é uma emoção extremamente bipolar.

O que Tomlinson sentia não podia ser visto ao menos indiretamente. A pessoa muda quando esse bicho bate a sua porta: fica mais sorridente, mais feliz, animada, a pessoa voa mais em seus próprios pensamentos. Ao mesmo tempo que a pessoa pode começar a se esgueirar pelos cantos e tentar se esconder.

Como eu já disse antes, o destino deste que detém desse sentimento é improvável.

E quando você vê/fala com a tal pessoa? O bicho simplesmente fica incontrolável, se mexe para todos os lados, deixando uma sensação estranha em sua barriga e por incrível que pareça alguns sorrisos em seu rosto, que você tenta esconder de terceiros.

Louis sabia o que ele estava sentindo, mas doía. Doía muito pois ele não podia tocar, ele não podia sentir seu cheiro, nem afagar seus cabelos enquanto dorme. Doía pois ele não pode o abraçar quando o mesmo está triste, e não pode pular de felicidade com ele quando o mesmo está feliz. Não pode o ajudar quando está sentindo dor, e nem lhe roubar beijos quando está afim.

A única coisa que lhe resta é uma telinha retangular de celular, e ele tentava transmitir o que estava sentindo por meio dela, mas as vezes era impossível.

Nem tudo são contos de fadas e Louis sabia disso, ele só queria saber se o mesmo bicho que ele abrigava, era abrigado pela pessoa que o deixava assim.

Se ela sentia as mesmas coisas, se sofria da mesma dor, se sorria por causa do mesmo motivo, queria saber se a pessoa se sentia presa pela mesma gaiola e se ela se sentia da mesma forma.

E por mais que conversasse com ela, ele nunca saciaria sua sede de saber de a pessoa que o fazia se sentir assim, também se sentia assim por causa dele.

Talvez Harry tenha recusado a oportunidade de sentir-se assim, por medo ou algo a mais, insegurança talvez. E isso o aterrorizava, pois o que ele sentia era algo tão bonito, tão lindo.

Mas ao mesmo tempo tão escuro.

Ele sofria. Chorava. Rezava até. Para que a pessoa do outro lado da telinha se sentisse assim.

Pois mesmo sendo fácil acabar saindo dessa situação, era difícil sair, e ele sabia disso. Ele não queria ter que tentar sair.

Mensagem nova. Novo sorriso.

Talvez eles nunca se encontrassem e talvez nunca fossem tocar um ao outro, mas a única coisa que passava pela sua cabeça é que ele queria continuar cuidando aquele bicho que o fazia sentir coisas estranhas.

Era lindo, e ele tinha medo, muito medo do que poderia acontecer, mas ele estava tentando mergulhar de cabeça e se afogar naquelas sensações que tomavam a si próprio.

Louis sabe que essa história pode ter um final horrendo.

Mas ele também sabia que podia ter um final feliz.

Ah, o amor...

Beijos
Alê xx

Love can't be explainedOnde histórias criam vida. Descubra agora