Em uma pequena cidade, com a população de 4,839 habitantes no interior do estado de Louisiana, uma jovem com longos cabelos negros como as noites de inverno e olhos verdes como esmeraldas, de nome Lola Rosestark. A mesma iria completar 16 anos dali a três dias, estava animada por sua mãe ter lhe contado que ela era a próxima numa linhagem de Caçadoras de Bruxas, mas o que Lola não sabia era que em menos de uma semana teria de encarar o seu destino e enfrentar a bruxa mais perigosa de todas.
A mãe de Lola havia lhe dado de presente um lindo colar que passou para cada geração de mulheres em sua família, era um colar de rubi em tom escarlate, como o sangue, vez ou outra Lola o via brilhar com mais intensidade. Lilian a mãe de Lola a havia pedido para que não se envolvesse com está história, pois queria manter a identidade de caçadora de sua filha em segredo, mas Lola era teimosa e não lhe deu ouvidos e foi procurar os diários de suas ancestrais do qual ouvirá sua avó falar.
Lola era uma garota esperta e de vários talentos incomuns, logo não demorou para que achasse o diário e começasse a lê-lo.
O diário de Sophie Rodríguez
8 de Outubro de 1463
Há pouco descobri que uma de minhas ancestrais foi morta por uma bruxa. Começei a pesquisar em diversos livros sobre a história das bruxas e foi então que descobri que minha família descende de uma linhagem de caçadoras de bruxas. E a cada cem anos a descendente da última caçadora no seu aniversário de dezesseis anos terá de enfrentar a mais temida das bruxas, a cruel Bruxa Negra e seu fiel servo o Troll.
Cada caçadora detém de um protetor. Os protetores são pessoas próximas a nós é que mais amamos, o dever de um protetor e sacrificar a própria vida para que a caçadora possa sobreviver.
E quando uma caçadora enfim derrotar a bruxa se tornará imortal. A caçadora perderá sua imortalidade quando chegar a hora da próxima lua de Sangue.
A bruxa estará onde todos temem ir, o covil será uma fortaleza impossível de ser penetrada sem que sangue seja derramado, e uma escolha deve ser feita... quem vive e quem morre.
E essencial que a caçadora vá só ou estará colocando em risco a vida de um mortal. Caso o humano que morrer entre a batalha a caçadora cairá e a bruxa assumira o controle.
12 de Outubro de 1463
Por mais que tenha procurado não encontrei um modo de derrotar a bruxa e temo que meu tempo esteja se esgotando.
25 de Outubro de 1463
Você descobrirá que o dia da Lua de Sangue se aproxima será quando apenas você conseguir ver a lua enfim sangrar. Quanto mais forte for à cor mais perto o dia estará.
1 de Novembro de 1463
A lenda começou quando a bruxa matou sua irmã para poder roubar-lhe sua filha, mas Muriel descobrirem a verdade e jurou que mataria a todas as bruxas e então fugiu para seguir seu destino. Mas quando conheceu um mortal por quem se apaixonou perdidamente desistiu de caçar, mas tudo mudou quando as bruxas tentaram levar sua filha e para proteger a criança acabou sendo morta junto com seu amado, antes que pudesse contar à filha que era uma bruxa. A criança jurou vingança às bruxas em nome da mãe e morreu honrando a palavra.
...
- Bom falta apenas descobrir onde fica esse tal... - Parou um instante olhando para o diário - covil super protegido. Mãe?
Lola esperou alguns minutos até sua mãe Lilian aparecer na porta de seu quarto com as sobrancelhas arqueadas.
- O que foi dessa vez Lola? - Resmungou Lilian , elas já haviam conversados muitas vezes sobre o assunto, mas Lola parecia mais empolgada ao fim de cada conversa.
Lilian era uma mulher bonita, alta e forte, se reparasse bem, ela era parecida com Lola, os mesmos cabelos com diferença apenas nas pontas, Lola tingira as dela de azul em uma época ruim de suas vidas , mas possuíam os mesmos olhos verdes.
- Onde fica o covil? - Perguntou com um sorriso doce.
- Não me lembro, mas a localização está no diário que eu mandei você não ler e espero que não tenha lido.
A avó e a mãe de Lola haviam sido caçadoras, por este motivo, concordaram que seria melhor que Lola não se envolvesse no assunto e que sua identidade como caçadora permanecesse oculta.
- Sim eu li... Mas não tudo... Juro - Lola tentou se explicar.
- Então para de lê-lo nós não queremos que se envolva nisso - Avisou Lilian.
- Mas por que? Disse Lola e continuou em seguida. - pelo menos me diga quando será.
- Não tenho certeza, mas sei que será em breve, pois já faz quase um século desde batalha, além de que seu aniversário de dezesseis se aproxima - Respondeu Lilian. - agora vai se arrumar se não quiser chegar atrasada no último dia de aula.
- Tenho mesmo de ir? - Lola a olhou com olhos tristes.
- Imagino que seus amigos e o Peter irão sentir sua falta.
Lola pensou por um instante e seguiu para porta de seu quarto, saindo e deixando sua mãe para trás.
Enquanto subia as escadas que dariam ao sótão de sua casa, Lola pensava no por que de continuar a fazer isso. Todos os dias acordava cedo, vestia uma roupa prática para exercícios e subia ao sótão para treinar. Quando criança seu pai, Jack sempre a levava para a reserva que havia próxima ao limite da cidade onde antes moravam, Amsterdam, ele lhe dizia qua chegaria um dia no qual Lola teria que lutar. Lola nao entendia o porquê de toda luta, caça, mas gostava de passar um tempo com o pai. Foi assim até o dia em que Jack morrerá, quando se mudou para Berwick, Lola passou a utilizar o sótão da velha casa para treinar, era espaçoso e amplo havia diversos baús que com o tempo Lola descobriu que guardavam espadas e a datas, diários e livros de feitiços.
Quando treinava se lembrava do pai e sempre foi reconfortante.
Entrou no velho sótão empoeirado e mal iluminado sentindo o leve odor de mofo, era a única que entrava lá e nunca se dispôs a limpa-lo.
Lola colocou as luvas e começou a socar o saco ela estava com a cabeça quente e não parava de pensar no que sua mãe havia lhe contado.
Os habitantes da cidade eram supersticiosos, acreditavam em toda lenda antiga, não saim de casa durante as noites da Lua de Sangue. Lola achava tudo aquilo uma loucura, até mesmo tentará ler os diários que havia encontrado, mas não parecia verdade, até ficará empolgada no começo, mas com o tempo começou a achar algo impossível de se acontecer. Peter era o único para quem ela havia contado e apesar dele ter dado apoio a ela, Lola pode perceber que ele também tinha achado pouco provável.
Ela parou de bater no saco de pancada e caminhou até o baú onde sua mãe mantinha os diários e se sentou em frente a ele, o abriu e procurou o diário que estava lendo com Peter na noite anterior. Não conseguia ler sem pensar em como era ridículo tudo aquilo, afinal bruxas não existiam.
Lola fechou o diário e o jogou de volta no baú com força, se levantou calmamente e chutou o baú. Desceu as escadas indo em direção ao seu quarto, quando entrou se jogou na cama, estava se cansando de toda essa história já.
- Chega disso, é ridículo e impossível. Bruxas não existem e eu não tenho que mata-las. - Ela repetia para si mesmo.
Levantou-se para se arrumar para o colégi, afinal não dava para ela parar o tempo e resolver todos os seus problemas.
...
Lilian deixava Lola no colégio todos os dias, a melhor parte era encontrar Peter, nutria secretamente uma paixão por ele desde que se conheceram, mas nunca passaram de apenas amigos.
Ao descer do carro avistou seus amigos parados na entrada, Sarah sua melhor amiga patricinha, apesar de não terem nada em comum sempre foram boas amigas, Spencer era o brincalhão do grupo estava sempre tentando chamar atenção. E tinha Peter que era bonito, inteligente e seu amigo para todas as horas, também era o único do três em quem Lola confiava cegamente.
- Oi pessoal! - Cumprimentou Lola ao se aproximar dos amigos.
- Oi Lola, bom te ver! - Ver Peter animado era realmente bom considerando o humor negro que se instalará entre eles dois desde que Lola contará sobre a Lua de Sangue.
Peter era um garoto moreno e forte com olhos cinzas que o deixavam mais atraente, sempre chamou a atenção das outras garotas, mas não ligava muito para elas.
- É Sarah, estão aqui à bem mais tempo do que ela é você nem nota. - Interrompeu Sarah voltando ao grupo
- Ah! Desculpe... Você nao consegue ser tão interessante.
Sarah sempre fora a melhor amiga de Lola. Estavam sempre juntas apesar de serem completamente diferentes uma da outra, Sarah era a típica patricinha do colégio, loira, bonita, líder de torcida e tinha todos os garotos aos seus pés, inclusive Spencer que era louco por ele, e apesar dela não admitir Lola suspeitava de que Sarah gostava do garoto.
- Sabe quem também está aqui? Eu, isso mesmo, o bonitão do Spencer está falando com vocês. - Spencer era sempre o bobo convencido.
- Não se iluda muito Spencer somos seus únicos amigos - Lola revirou os olhos sem muita paciência, afinal aquele era seu último dia de aula e não veria os amigos por muito tempo.
Sua mãe Lilian decidirá viajar para New Orleans e se afastar da cidade durante a Lua de Sangue, Lilian queria garantir a máxima segurança para Lola e tanta proteção a estava sufocando. Lola nao gostava quando a protegiam, ela se achava auto-suficiente para cuidar de si mesma.
- Acho que Spencer quis dizer o estraga prazer. Não se esqueça do mico que me fez passar ontem. - Disse Sarah mencionando o desastroso encontro com Sam Claflin.
- Não estressa porque gera rugas. Não que você tenha. - Spencer deu de ombros ignorando o insulto.
Peter deu seu melhor sorriso ignorante e se aproximou de Sarah apontando para a testa da mesma.
- Ai meu Deus Sarah, o que é isso? São rugas?
- Calado senhor Blackthorne eu não tenho rugas. - Gritou Sarah com raiva - vamos mudar de assunto - Ela respirou fundo em busca de paciência - tipo agora.
- Algum de vocês já ouviu falar da Lua de Sangue? - Perguntou Lola.
Lola e Peter começaram a trocar alguns olhares é foi então que Peter disse.
- Quem não ouviu?
- Essa é a maior lenda de Louisiana - Falou Sarah animada.
- Eu nunca ouvi falar da Lua de Sangue, espera o que é isso? Por acaso não seria quando ela fica vocês sabem... - Spencer se atrapalhou com as palavras e desistindo de continuar ao notar os rostos dos amigos.
- Vou ignorar você. - Sussurrou Peter próximo a Spencer.
- Idiota! - Repreendeu lhe Lola.
- Desculpa!
- Mais como você nunca ouviu falar na lua de sangue? E a nossa lenda mais famosa.
Spencer era uma garoto desligado de tudo, não se preocupava em conhecer as histórias sobre a cidade, às vezes nem mesmo o passado dos seus amigos o preocupava, apesar de saber que havia coisas sobre o passado de Lola que ela escondia ate mesmo de Peter.
- Vamos subir Peter? - Perguntou Lola se afastando dos amigos.
Peter sorriu para Spencer antes de afirmar com a cabeça e seguir Lola.
Enquanto ambos seguiam em direção à sala, Peter agarrou o braço de Lola a levando para um canto afastado próximo as escadas.
- O que vamos fazer?
- Ainda não sei Peter, e tudo muito confuso é idiota. - Confessou Lola se soltando das mãos de Peter. - minha mãe ainda insiste em me manter fora de tudo... Poderia passar lá em casa mais tarde? Por favor. - Lola estava se cansando de não ter respostas.
- Claro, precisamos continuar o que não terminamos ontem anoite.
...
Diário de Sophie Rodriguez
10 de Novembro de 1463
Tive algumas visões com uma garota não sei quem pode ser mais acho que também seja uma caçadora. Pois estava matando algo que se parecia com uma bruxa e posso pressentir que ela será de suma importância. A garota em minha visão era peculiar usava roupas estranhas e possuía cabelos rebeldes e coloridos, parecia ter saído de um feitiço. Provavelmente havia saído.
Poderá chegar o seu dia daqui a muitos séculos, desejo sorte a você jovem caçadora por que irá precisar.
- Ela está falando de mim?
- Lola, deixe-me continuar antes de tirar conclusões. - Disse Peter aparentemente calmo, em seguida continuou a ler em voz alta. - porque tem um desenho seu nesse diário?
- Que desenho?
- Este, olhe. - Peter mentiu a cabeça apontando para o caderno em suas mãos.
Lola conferiu o desenho e ficou completamente atônita, mas não queria que Peter percebesse, ele já a havia alertado que se os diários contiam avisos do tipo "Não leia" eles não deveriam lê-lo.
- Lola você está bem? Acho melhor se deitar - Disse Peter segurando-lhe as mãos.
Lola estava branca como se tivesse sofrido uma súbita queda de pressão. Após ver o desenho, um turbilhão de coisas lhe passou pela cabeça, ela teve vários lampejos de sonhos que tivera antes. Tudo em menos de 3 segundos. Não estava nos planos de Lola contar a Peter sobre suas visões, não iria preocupa-lo sem motivos. Não poderia fazer isso com ele depois de tudo que fez por ela.
- É estou bem sim, é só que... Deixa pra lá. Não é importante.
- Lola, pode me falar, aconteceu algo? - Peter mantinha o semblante sério, mas parecia mais preocupado do que bravo.
- Não, não foi nada.
- Tudo o que te acontece é importante pra mim, você...
O celular de Peter tocou, era uma mensagem:
- Lola, agora eu tenho que ir. É chega desse diário por hoje ok? - Disse Peter fechando o diário.
- Ok! - Sibilou Lola - chega de diário!
Peter a olhou com um sorrisinho sarcástico que tanto a irritava e suspirou em seguida parecendo extremamente cansado.
- Não está pensando que vou deixar isso com você. Certo? - Perguntou olhando para a porta do quarto.
- Bom até dois segundos atrás sim estava!
Lola se indignou, ele não podia estar falando sério.
- Pois fique sabendo que não! - Um sorriso brincou nos lábios de Peter ao ver a expressão indignada de Lola.
- Como assim não? Você não confia em mim? - Lola fez o seu melhor olhar chateado, que sabia só funcionava com ele.
- É claro que confio em você! Confio, mas conheço muito bem a Srta. E é por isso que esse caderninho aqui - Ele levantou a mão balançando o diário - fica comigo.
Peter se dirigiu até Lola dando um leve beijo em sua bochecha e se virou caminhando em direçao à porta, Lola revirou os olhos se jogando na cama novamente.
- Você fica bem?
- Sim, eu fico. - Lola respondeu tentando não convencer Peter, mas sim a si mesma.
Ela passou o resto do dia inquieta fazendo pesquisas ora sobre os diários, ora escolares, assistiu vídeos e séries. Mas nada conseguia distrai-la. Então não lhe restou outra escolha, se não desenhar. Ela pegou lápis, borrachas, folhas e algumas pastas de desenhos. Lola começou a desenhar rapidamente, à medida que se lembrava das visões que havia tido há pouco. Ela usava fones de ouvido por isso não ouviu quando sua avó chegou:
...
- Já conversamos sobre isto mamãe! - Lúcia olhou incrédula para a filha, não conseguia acreditar no que ouvia, Lilian não poderia simplesmente ignorar a Lua de Sangue, era um evento celestial que não deixaria de acontecer por ela querer ser uma boa mãe. Lilian não podia estar pensando em deixar uma bruxa solta pelo mundo, ela viria atrás de Lola e de sua batalha.
- Lilian como pode dizer isso?
A filha a encarou claramente com raiva por estarem falando deste assunto novamente.
- Nós conversamos e decidimos juntas que o melhor era não dizer a ela! - Exclamou Lilian seguindo em direção as escadas.
- Mas minha filha, ela tinha dez anos, ela já tem quase dezesseis agora. - Lúcia a fez parar com os pés no primeiro degrau, podia notar a respiração fraca de Lilian enquanto ela tentava se acalmar. - a Lua de Sangue será em três dias.
- Mãe, me escuta não vou deixar minha filha por aí a mercê de bruxas...
As palavras foram como levar um soco para Lúcia, ela havia deixado Lilian seguir o seu destino e enfrentar a bruxa, não imaginaria que a filha pudesse pensar daquela maneira sobre o que a mãe havia feito com ela.
- Deixá-la por ai a mercê das bruxas? Você acha que foi isso que eu fiz com você? - Perguntou Lúcia. - olhe para mim Lilian.
- Olha mãe, me perdoe, não quis dizer isto. É só que - Lilian suspirou nos olhos de sua mãe - eu sei o quanto é perigoso, tenho marcas até hoje. Você é eu perdemos o Thomas e o Jack por causa disso! Só Deus sabe como sinto falta deles. Eu temo por minha filha, não suportaria perdê-la também.
A mais velha ja estava cansada da mesma discussão de sempre, sabia que no final terminaria com um protetor e a bruxa mortos. É a caçadora cheia de cicatrizes e mágoas. Sempre acabava assim, Lilian não poderia mudar o destino por pura força de vontade.
Mas isso não a impediria de tentar e Lúcia sabia disso.
- Eu também temia por você é, no entanto, deixei que você seguisse o seu caminho.
- Era diferente, eu tinha visões, manifestava alguns poderes... Mas Lola? Lola e uma garota comum, com um futuro extraordinário é quero que continue assim, ela ja passou por muita coisa, não pode perder mais ninguém. - Lilian estava apelando para o lado materno de Lúcia.
- Mas é o destino dela... - Lúcia foi interrompida pela voz furiosa de sua filha.
- Também era o meu - Interrompeu Lilian aos prantos - Eu me arrisquei, fui atrás e pra que? Pra depois perder os dois homens que eu amei!
- Mas te...
Abre que ela pudesse continuar a conversa um grito de gorro ecoou. Era Lola! Elas se olharam e correram para socorrê-la. Lola estava debruçada sobre desenhos em cima da cama, estava dormindo.
Lola tremia freneticamente sussurrando o nome de Peter diversas vezes sem parar.
- Lola! acorda! - Sua mãe tentou acorda-la, Lola chorava e suava frio.
Ela acordou.
- Peter! - Lola gritou chamando o amigo.
Lilian se desesperou, estava acontecendo, as visões, não podia ser. Lola era comum.
Não deveria ter de passar por toda aquela tortura sem fim da vida de uma caçadora, era disso que Lilian sempre a protegerá, mas sabia que a mãe estava certa não poderia protegê-la para sempre, por mais que tentasse Lola iria correr perigos e perder os entes queridos.
Ela ja passará por tanta coisa que a mãe não achava correto submete-la a mais esse desafio.
- Lola meu bem, foi só um pesadelo. - Tranquilizou a avó.
- Não, não foi! - Ela chorava e soluçava - cadê o Peter? Eu preciso falar com o ele? Cadê ele?
Tudo passou a ser um borrão para Lilian, só via seu amado Thomas, o pai de Lola e Peter que possivelmente seria o protetor de Lola, a filha não poderia perdê-lo, ela não suportaria.
- Querida acalme-se! - A voz da avó era doce - você quer uma água?
- Não, eu não quero! Eu só quero o Peter, eu preciso dele.
Ela ainda chorava e gritava que precisava do Peter.
- Lilian, ligue para o garoto, eu vou pegar uma água pra ela.

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Lua de Sangue
FantasyHá mais ou menos mil anos atrás uma lenda teve início, a lenda da lua de Sangue. Lola nao poderia imaginar que sua vida viraria de cabeça pra baixo de uma hora para outra, mas quando sua desaparece cabe a ela encontrar uma maneira de ir atrás de Líl...