Eu: Que... quem é você e o que quer?
Ele continuou ali parado olhando para mim e eu estava morrendo de medo, não sabia o que fazer.
Estranho: Você não deveria estar aqui a essa hora princesinha, é perigoso sabia? - ele tinha uma cara debochada e maliciosa. - Mas eu posso responder a suas perguntas, claro. Meu nome é Eduardo, e vim aqui com o propósito de matar esse velho maldito, mas parece que vou matar dois coelhos com uma tacada só. Que sorte a mim não é?
Eu: Por que quer matá-lo? E agora a mim?
Eduardo: Hm... - batia os dedos no queixo. - Ele nos deixou presos somente ao nosso universo, e eu gosto de conhecer novas pessoas. Ah! E também porque eu e meus amigos queremos dominar esse mundinho de vocês. - deu um sorriso maléfico. - Já você... ainda estou pensando sobre matá-la, talvez eu a deixe viva. - deu um passo em minha direção e eu recuei o mesmo passo. - Está com medo de mim? - ele riu alto. - Está certa.
Eu: Deixe-nos ir, por favor.
Ele parecia pensar.
Eduardo: Como eu sou burro! Você conhece esse velho, o protegeu, e já sabia sobre o meu universo e sobre o que sou. Interessante.
Ele andou próximo a mim, encostou em um poste na rua, cruzou os braços no peito e me observou. Já estava bem tarde e escuro, e não sabia o que aquele estranho decidiria.
Eduardo: Você não é só uma testemunha, agora você também é uma inimiga. O jeito como saiu rápida... já deveria saber. Uma Talier. Eu deveria matá-la mais do que nunca, porém você é tão linda que me dá pena, um grande desperdício.
Eu: O que vai fazer então? - eu tinha medo da resposta, mas queria muito saber.
Eduardo: Eu mato o velho e te deixo ir, com a condição de sair comigo. Você seria uma boa diversão. - disse mordendo os lábios e me olhando dos pés a cabeça.
Eu tinha que pensar em algo logo, não iria fazer nada com esse babaca, e não deixaria que ele matasse Jhon, nunca me perdoaria se isso acontecesse.
Uma idéia me veio a cabeça, não sei se dará certo, mas preciso tentar. Me abaixei perto de Jhon e Eduardo seguiu cada movimento meu com os olhos, isso me incomodava, já odiava esse garoto. Concentrei minhas forças e poderes, controlei-os e senti que estava dando certo. Criei uma barreira ali mesmo, invisível, e o idiota nem percebeu.Eu: Você podia parar de me olhar um pouco, isso é muito desconfortável. Preciso me despedir dele... - abaixei a cabeça e chorei sem som.
Eduardo: Quanto drama. - ele disse entediado e virou para o outro lado.
Nessa hora virei novamente um urso, e já me sentia fraca pois estava usando muito minhas energias. Tentei ao máximo não fazer barulho, peguei Jhon no colo e andei rápido para uma distância mais segura, não ia conseguir manter aquela barreira por muito tempo. Comecei a correr e olhei para trás, Eduardo já estava na barreira com uma cara de ódio e tentava passar. Assim que consegui ir até a outra rua e já se aproximava de casa desfiz a barreira e corri como nunca. Entrei em casa, fechei tudo e desliguei as luzes sem deixar rastros para aquele verme. Me abaixei no chão junto a Jhon e respirei fundo, deixando algumas lágrimas escorrerem. Será que ele estava vivo? E será que eu conseguiria mesmo ajudá-lo com esses bichos asquerosos?
Eu já tinha me apegado a Jhon como um avô, e se algo de grave tivesse acontecido a ele, aquele maldito iria pagar muito caro por isso.
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O mistério da rua Frandy
Mistério / SuspenseA descrição física da personagem principal vou pôr aqui, para não perder tempo na história. Até agora só fiz um começo que pode resultar em coisas que nem eu mesma sei! Aqui está: Isabel tem 19 anos, 1,67, cabelos ruivos até depois dos ombros, um c...