Capítulo 3 - A saudade é inevitável

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Oi gente!
Eu sei que sumi por um tempo ( bastante tempo pra falar a verdade), mas é que eu estava enfrentando uns probleminhas pessoas e não pude postar nada. Sorry😔
Mas agora eu to de volta e gostaria de agradecer a todas as visualizações, comentários e estrelinhas que está fic recebeu no tempo que eu estava fora. Vocês são muito especiais e agradeço muito por estarem acompanhando a história e como pedido de desculpa pelo atraso dou a vocês este capítulo parcialmente "grande"( acho que vocês já perceberam que eu não consigo fazer capítulos grandes né?)
Espero que gostem😘

Obs: eu acho que vai ter alguns erros de português, mas é só ignorar!

Boa leitura

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Isabelle saiu da biblioteca consumida pela raiva, mas assim que atravessou a porta foi invadida por uma mistura de culpa, remorso e saudade.

Pensou em voltar e desculpar-se com sua mãe pelas palavras frias e amargas que dissera, porém seu orgulho foi mais forte e a impediu de tomar tal atitude. Em vez disso, seguiu caminho para o seu quarto, seu pequeno refúgio onde estaria segura das sombras e fantasmas de seu passado,pelo menos era o que pensava.

Entrou no quarto, mas após fechar a porta parou. Encostou as costas na madeira gélida e deixou seu corpo cair e todo o sofrimento, raiva, saudade e culpa, a tempos guardados e oprimidos, saíram em formo de lágrimas e estas que começaram, mas sem aviso de término.

Com as lágrimas vieram as lembranças. Lembranças de Max, das batalhas, das perdas, do quase fim, das farsas, das traições e de Simon.

Das lembranças vieram as perguntas: por quê? Por que essas coisas aconteceram? Por que comigo?

Depois de algum tempo seus pensamentos foram interrompidos por uma leve batida na porta seguida de uma voz calma.

- Isabelle? - disse Simon

- Simon, me deixa em paz por favor - falou Isabelle com a voz embargada devido o choro - Quero ficar sozinha. Pode fazer isso por mim?

- Izzy, eu não vou falar nada só quero te fazer companhia. Acho que não é pedir demais.

- Nas atuais circunstâncias é sim - Isabelle escuta uma risada fraca do outro lado da porta - Do que está rindo?

- Você nunca perde a deixa não é mesmo? Sempre com uma resposta na ponta da língua.

Um tímido sorriso brotou nos lábios de Isabelle ao ouvir aquelas palavras, mas logo ele se foi e assim veio o silêncio.

- Isabelle, me deixa entrar por favor.

- Não insista. Já tomei minha decisão. Quero ficar sozinha.

- Então vou ficar aqui até você abrir esta porta.

- Ah por favor! Você não faria isso.

- Já estou fazendo.

- Pare de ser tão teimoso!

- A solução é simples: abra a porta.

- Nunca!

- Então eu vou continuar aqui.

- Que fique! - disse Isabelle com um tom mais alterado e se desencostando da porta e indo em direção a sua cama, onde deitou-se e ficou olhando para o teto esperando que Simon fosse embora.

Os instrumentos mortais - Cidade das fadas armadasOnde histórias criam vida. Descubra agora