Menina do Ônibus

59 4 0
                                    

Capítulo dois
Reencontro

Ao redo da minha mente, um amotoado frenético envolvia loucamente os meus pensamentos, e num deles me perdi - o que acontecia com uma frequência quase exagerada, que furtava, não, roubava! Por que depois, espancava-me com socos intensos, que não feriam o meu corpo, mais alguma coisa semelhante à alma, consciência, espírito ou próximo disso.
Interrompi-me em uma ilusão, e que por vezes, são  tão doces, que poderia até mesmo serem sentidas. Como a ideia do beijo, que dizer por mais que não houvesse  acontecido, não quer dizer que não pudesse ser sentido. É fácil pensa nisso, quando você se imagina comendo uma maçã, você sente o gosto, cheiro, e até mesmo o som da maçã sendo triturado pelos dentes, só de ter a ideia da maçã, mas somente poderá sentir o gosto real, na sua totalidade se você a comesse. A mesma coisa aconteciria para o beijo. Eu passava horas devaneando a sensação que seria beijá-la imaginando a aproximação da sua boca e, os seus lábios tocando aos meus, se seriam quente, morno ou frio e até mesmo o hálito- aromático-suave-de-garota. Entretanto, nada se equipararia a ideia real e completa.
Sete, sete dias haviam se passado, desde a primeira vez que a vi, checava a caixa de e-mails com uma certa regularidade,  mas nada, nada havia lá. No oitava dia, recebi uma mensagem de um e-mail desconhecido. E não pude deixar de cogitar a possibilidade que fosse ela.
No conteúdo estava escrito:
Desconhecido ou desconhecida:

- Olá...!

Aquele três pontos, que poderiam significar muita coisa, ou nada, no geral é nada. Mas a expectativa que fosse me deixava atormentado, o que no meu caso, não demorava muito.

- Quem é?
- ... (três pontos).
- Você? - escrevi esperando que fosso, quem eu esparava.
Desconhecido ou desconhecida:

- E, quem seria. Ah tal você?

- Hum ela... - escrevi. Mas logo em seguida me arrependendo, por que poderia ser um homem, fui digitar uma explicação qualquer e tola, porém ao tocar no teclado. Apareceu a mensagem. Estava ali.

- Sou à Catarina Gracie, a moça que você conheceu no ônibus, lembrar? Desculpe por não ser quem você esperava. ela nem imaginava que dentre dos sete bilhões de pessoas, naquele momento ela era a pessoa que mais eu esperava, exceto a atriz, Megan Fox, aquela mulher é tão bonita, que faria qualquer homem se mata e ressuscitar de novo. Porém era uma das momentos que se encaixava na lista dos (im)possíveis romances de Jaike Butovisgh - então, certamente não me mataria. A empolgação que suprimia em mim, era tão tal que não pude deixar de notar se formando no meu rosto, um leve sorriso de satisfação.
Em todo caso para achar o e-mail de uma pessoa não é  difícil - havia um sistema de sincronização que permitia um vínculo através do número de celular.

Antes que eu imaginasse o que dizer, que não denotasse que estava surpreso - porque eu estava; ou que, eu fosse um babaca uma vez que incluia falar como estava surpreso.

- Foi um prazer conhecê-lo! Embora não tenha demonstrado. Não são muitos os estranhos que falam comigo (risos)- escreveu ela.

Acho que ela deveria estar dizendo que tipo de homem, iniciaria uma conversa num lugar um tanto, como diria "incoviniente", o que se passaria na mente dela  "é só um tarado"  ou pior "um pervetido sexual", que ataca mocinhas, ou simplesmente,  plausivamente, concretamente: um "carinha" digamos, educado.
Prefiro o último. Não que eu descartasse as outras hipóteses, só que definitivamente, elas no momento não se adequavão a mim.
Capítulo imcompleto

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jan 01, 2017 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Menina do ÔnibusOnde histórias criam vida. Descubra agora