Depois de ler aquilo fiquei paralisada por pelo menos três minutos, não acreditava que aquilo realmente era verdade. Já recuperada do choque desconectei-me dos aparelhos e levantei, fui em direção à porta e girei a maçaneta suavemente, percebi que a porta estava trancada por fora, entrei em desespero quando vi que eu estava trancada em um quarto de hospital que possivelmente estaria infestado de infectados. Dei pancadas na porta com as mãos fechadas e gritei por socorro, mas me dei conta de que não havia ninguém a não ser os infectados e que fazer isso só iria chamar atenção deles e que era a última coisa que eu desejava. Então parei, sentei na beirada da cama para refletir, fiquei minutos lá, parada, pensando em como eu fui parar lá e porque tudo aquilo aconteceu. Cheguei à uma conclusão, como de custume falei comigo mesma:
-É um sonho! Se eu dormir, quando eu acordar tudo isso não vai passar de um sonho.
Eu estava com fome, muita fome, então antes de deitar lembrei que no bilhete que minha irmã tinha deixado pra mim, dizia que tinha um pote de biscoitos em baixo da cama, peguei, eram os meus favoritos, de baunilha com gotas de chocolate, comi mais da metade do pote. Deitei e logo adormeci. Depois de algumas horas de sono, despertei e ao abrir os olhos me dei conta de que tudo aquilo não era um sonho.
-Merda, Merda, MERDA! -gritando.-Isso não pode estar acontecendo! Como assim infectados?! Do nada, do NADA! E como vou sair daqui?!
Peguei o bilhete da minha irmã novamente e li a primeira instrução.
-" Primeiro: Dentro da gaveta do criado mudo tem uma arma para se defender dos infectados e um martelo para arrombar a janela".
Com a arma e o martelo em mãos, respirei fundo e caminhei até a janela, segurei o martelo com mais firmeza e o bati contra o vidro da janela que agora estava quebrado no chão, notei que ao fazer isso fiz muito barulho o que não era bom. Percebi que havia atraído atenção dos infectados que estavam do lado de fora do quarto, atrás da porta. Então saltei rapidamente para fora pela janela. Não fazia ideia de quanto tempo não sentia a luz do sol bronzear minha pálida pele, não fazia ideia se foram dias, meses ou anos. Depois de apreciar o sol a realidade veio à tona, um infectado veio em minha direção, embora eu nunca ter visto um na minha vida eu tinha certeza de que era um infectado, e sem saber o que fazer corri, mais longe percebi que tinha dispistado ele, seus olhos brancos acinzentados, seu rosto deformado e os poucos fios de cabelo que ainda restavam em sua cabeça era estranhamente assustador. Enquando andava tentando encontrar o caminho de casa me assustei com uma multidão de infectados, eram vários deles, andavam todos em uma direção -na minha-. Olhei para os lados procurando algum esconderijo e vi uma casa branca com cercas, corri para lá e na velocidade dei impulso e saltei a cerca mas ao chegar até a porta vi que estava trancada peguei meu martelo para arrombar aquele cadeado e ficar segura dentro da casa. Depois de várias marteladas no cadeado finalmente consegui quebrá-lo, mas a essa altura os infectados já estavam ao redor da cerca, enquanto entrava na casa senti uma dor forte na cabeça e tudo escureceu.
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The Dead Are Alive
Teen FictionLauren, como todos os adolescentes, é uma jovem cheia de problemas, ela entra em depressão e opta por suicídio.Mas a história não acaba por ai, ela vai muito além da realidade, entra num universo apocalíptico, em que Lauren terá que lutar tentando e...