Adotiva

26

Olho o relógio, são 11 da noite. Amanhã tem aula e nao consigo dormi. Minha Pug sem nome está andando de um lado para o outro. So essa semana ela comeu meu 3 chinelos e rasgou a coleira nova.

- Vem cá - grito para ela- vem logo - ela vem, deito ela no meu colo.

E ela cai em um sono rápido. Resolvo ir tomar um leite com açúcar para dormi. Levando da cama colocando um blusão. Esta frio hoje. Coloquei as pantufas de panda e fui para a cozinha. Ao chegar a porta da cozinha vejo Carla terminando de passar pano nas panela, ela me ver da um sorriso e fala.

- Acordada a essa hora menina.

- Estou sem sono D. Carla.

- Oh- se vira para termina, e diz- quer algo?

- Quero, mas pode deixar que faço, por que na vai para casa?

- Tinha algumas coisas para termina e achei melhor acaba para amanha nao ficar muito atarefada.

- Entendo.- vou ate a geladeira tirando o leite e o açúcar - Já falou com Edgar sobre o bebé?

Ela se encolhe, tanto um sorriso triste. Vira- se pra mim e depois olha novamente para o pano.

- Eu perdi sr. Ariadna- diz tristonha.

- Oh- digo assustada- Desculpa.

- Ah nao é nada- pego uma caneca- ja tenho filhos lindos- sorri parecendo lembrar de apguma coisa.

- Tenho certeza que sim- dou um risada tentando mudar o clima.

- Bom, ja terminei aqui- fala colocando o pano na gaveta- ja vou indo, boa noite Menina.

Diz e se retira, coloco o copo no micro-ondas com leite e açúcar e deixo o mesmo aquecer, guardo o açúcar e o leite na geladeira. [...] Sento na cadeira da piscina junto com meu copo de leite, junto minhas pernas por causa do frio.

Me veio a cabeça quando minha mãe me pegava no colo e ficamos olhando o mar. Nossa casa era em um lugar alto onde da varanda do meu quarto via-se o mar, eu nao conseguia dormi e minha mãe gostava de me mostrar o mar e me contar histórias, ela me amava e me contava histórias de amor. Lembro-me da vez que me contou a história dela e de meu pai.

"- Meu filha eu amava seu pai, e sem dúvidas era um amor sem fim, meus pais não me queriam casada com ele pois alem de seus familia ser uma familia pobre eram totalmente contra a minha.- ela me abraçava e sorria como se lembrasse de algo - um dia seu pai me falou que queria me mostrar o mar. Eu era de uma cidade que nem falavam-se do mar, um dia eu e seu pai fugimos para ver o mar. Era uma sexta feira e disse a minja mae que ia dormi na casa de Kemily minha prima. Kemily sabia que ia fugir e morava sozinha então o esquema ja estava pronto. Marquei com seu pai e na sexta-feira a tarde fui para casa de Kemily, quando deu nove horas swu pai ja estava me esperando para irmos- riu- dei um beijo em Kemily e subi na moto de seu pai. Aquela viagem foi uma das melhores. Eu estava feliz minha filha, foram duas horas de viagem e na epoca nao avia esses telefones toa modernos, quando chegamos na estrada nao conseguimos mas ir pois a moto estava muito quente e ia parar de funcionar se nao paracemos. Ficamos entao em um desses hoteis de estrada onde caminhoneiros ficam. Seu pai e eu dormimos lá, e ele me acordou as quatro e disse que tinhamos que ir, foi ai que chegamos a praia, aquilo era maravilhoso e um dia eu vou te mostra minha filha tudo que seu pai me mostrou "

Minha mãe tinha o dom da palavra comigo, era sabia me fazer feliz como ninguem fez. Ela amava tanto meu pai, ela sabia o qie era amor. Nao como eu, nao sei o que é o amor que ela sentia por ele, eu queria sentir esse amor, mas meu coração esta mais baguncado que feno empilhado. Ele está difidido em varios pedaços. Eu estou confusa comigo mesma, confusa em todos os sentidos.
Limpo as lagrimas que foram teimosas em descer. Deixo o copo na cozinha e me dirijo a meu quarto.

- Eu nao quero saber - gritam do escritorio.

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#3C