Capítulo 25

52 1 0
                                    


PEDRO HAMILTOM:

No momento em que ela se preparou para atirar, tirei forças que nem eu imaginava ter e pulei em cima dela desviando assim a arma de sua cabeça, não tive sucesso pois acertou a face de Maya que caio no chão sangrando muito.

No mesmo instante ouvi outro tiro e era um policial, a irmã de Marina foi atingida e morreu na hora.

-Maya por favor me responde, amor precisamos de você não vá

Eu suplicava e chorava.

-Senhor a ambulância já esta a caminho.

-Maya pelo amor de Deus, não me deixe eu te amo tanto. Não poderemos viver sem você.

Ela já estava ficando gelada e sem cor, seu sangue escorria pelo chão e era como se ela já estivesse morta. Em instantes a ambulância chegou e a colocaram na maca .

Fui junto na ambulância.

Bella já tinha ido para casa, Maria a buscou para cuidar dela.

No caminho Maya sofreu 3 paradas cardíacas e na ultima senti que minha pequena já não estava mais entre nos.

Em meu peito se abriu um vazio que eu não conseguia explica, uma sensação de perda e muita dor.

Quando chegamos aos hospital fiquei numa espera que me fazia sentir mais dor ainda.

3 horas depois o medico veio com um olhar que já me causava arrepios.

-Senhor Hamiltom?

-sim sou eu

-fizemos o possível, mas sua esposa entrou em como. Já retiramos a bala.

Ela perdeu muito sangue, desculpe senhor mais só por um milagre.

Pobre Maya sofreu tanto, e agora novamente.

As lagrimas rolavam sobre meu rosto como nunca.

-posso ver ela?

-sim, mais tem que ser breve

-tudo bem!

Ela parecia um ajo, que dormia serenamente.

Sua pele estava pálida, e sai face com um curativo.

Meu coração se partiu em milhões de pedacinhos, bom o que ainda restava do meu coração se partiu.

Três meses se passaram e nada de Maya acordar.

Bella perguntava incansavelmente por sua mãe, minha vida se resumia em estar ao lado dela no hospital, eu enchia o quarto dela de flores e contava a ela todos os meu segredos e o quanto sentia sua falta.

-Eu te amo tanto pequena, nunca vou desistir de você.

Segurando em sua mão eu repetia incansavelmente.

De repente ao olhar seu olhos vi brotar uma lagrima de seus olhos o que me causou esperança.

Fiquei tão feliz em ver que ela demonstrou alguma reação, mas os médicos disseram que era normal.

Durante dias eles me aconselhavam a desligar os aparelhos, o caso de Maya já havia dado como perdido.

Mais eu tinha fé e meu coração ainda sentia o dela bater. Um dia ela vai acordar e eu quero estar ao lado dela.

4 meses e nada!

Dia 1 de janeiro de 2014, eu estava a beira de sua cama lhe contava como foi minha virada de ano e meu natal sem ela, dizia que Bella estava linda e ansiosa para ver ela.

-Senhor?

O medico entra me interrompendo.

-sei que ama, mais acho melhor acabar logo com seu sofrimento.

-ela vai voltar, doutor não me peça mais isso nunca mais.

-tudo bem se mudar de ideia estarei no consultório.

Passei a tarde toda com minha amada, eu levei tulipas vermelhas as preferidas dela.

Decidi então dormir la ao lado dela, a cada dia era mais difícil deixa-la sozinha naquele hospital com cheiro de morte, frio e sombrio.

Dormi abraçado a ela sentindo seu coração bater.

08:00 da manha:

-Pedro?

-Oi, quem é?
respondo com voz de sono

-Hora quem é sou eu!

Escuto uma voz e eu não posso acreditar acho que estou sonhando.

Abro os olhos e ainda estou em estado de choque.

-Maya

Digo boquiaberto

-Não, sua mãe!

Ela diz bufando. Pulo rapidamente da cama em direção ao medico.

Ela acordou, ela acordouuuuuuuuuuuuuu

Gritei para todo hospital ouvir. Ate que de repente vi Maya se distanciar de mim e como num vulto acordei sendo balançado pela enfermeira.

-senhor? Senhor? Acorde!

-ah enfermeira, desculpe.

Eu não podia acreditar que era um sonho foi tão real, eu a senti, era ela brava como sempre com aquele brilho nos olhos e aquele sorriso fantástico.

Passei o dia todo pensando em como sera quando ela acordar, em alguns momentos surgiam dividas, sera mesmo que Maya ira acordar já faz tanto tempo.

Aquele mês de janeiro passou mais rápido do que eu imaginava.

Bella todos os dias perguntava da mãe, as vezes eu a levava para visitar ela.

Minha princesinha fazia desenhos e cartinhas de amor para a mamãe e isso me fazia sentir o quanto ela era especial.



Amar VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora