Depois de ligar para o número amassado encontrado em minha bolsa a uns vinte minutos atrás, estou de frente a Forever 21 esperando "O Bonitão sem nome", alguns de vocês podem achar loucura eu estar aqui as exatas 20:00 hrs da noite esperando alguém que eu nunca vi na vida enquanto estava lúcida, mas como podem ver, eu definitivamente não sou umas das mais normais. Ando de um lado para o outro enquanto espero- tentando ter um mínimo de paciência- o ser chegar, okay, okay, eu poderia muito bem estar deitada em minha cama ou simplesmente numa boate qualquer a qual tivesse um movimento descente para uma segunda a noite, ou bem dizendo, uma boate cheia de vagabundos playboys que não tem nada pra fazer em nenhum dia da semana.
Quando eu estava começando a cogitar a idéia de ir na The Sunset Strip uma mão pousa em meu ombro, e tenho que admitir pra vocês que deu um tremendo cagasso considerando que estava tudo escuro e não tinha ninguém na rua.
- É realmemte muito assustador- diz a figura atrás de mim.
- Quem é você? - Digo me virando, é, é realmente muito assustador uma pessoa chegar por trás de você, de noite, no meio do nada.
- Sua mãe não lhe ensinou a nunca falar com estranhos?- diz de maneira irônica, solto uma risada nasalada ao lembrar que minha mãe nunca me ensinou nada, ele continua- Mas enfim, acho que deveria saber, considerando que foi você quem me ligou.
Ahhh, então era ELE o Bonitão sem nome, aperto os olhos tentando enxergar em meio a escuridão.(POV's BSN)
Vejo-a apertar os olhos para tentar ver além da noite, a existência de somente um poste ligado numa rua não muito movimentada de Los Angeles é prejudicial a ambas as visões, eu quase não teria a visto se não fossem os cabelos loiros inconfundíveis, eles parecem se destacar a qualquer lugar e ocasião, meus clientes fiéis iriam amá-la.
- Vem comigo.- eu disse a conduzindo por entre as ruas que fazem parte de Hollywood, fizemos todo o trajeto em silêncio até chegar num barzinho não muito movimentado, mas com pessoas o suficiente para não parecer um lugar ao qual eu pretendo estupra-la, apesar que eu gostaria muito de fazer isso.Mas não, meu primeiro passo seria muito mais estratégico do que isso.
- Uau, o apelido lhe cai bem.- ela murmura.
- O Quê?
- Nada!- diz virando o rosto, fingindo olhar o lugar com a movimentação aparentemente não tão comun para ela.
- Então... Por que ligou de noite para completo estranho?- perguntei-a forçando uma sobrancelha erguida, eu não precisava da resposta, eu sabia oque ela queria, eu sempre sabia o que todas queriam, eu sempre procurava as mais gostosas e bêbadas, transava com elas e depois contava-lhes uma história com 80% de falsidade, se torna fácil quando se tem anos de experiência. E nesse caso, eu tinha séculos.
- Bom, por quê me trouxe a um lugar que velhos frequentam?- respondeu olhando em volta- Mas tudo bem... A gente transou? Porque a camisinha usada que encontrei na minha bolsa uns minutos atrás foi instigante.
Soltei uma risada sem acreditar no que ela havia dito, já havia visto umas vadias de boca suja, mas não tão diretas quanto.
- Que foi?- disse confusa, ela seria interessante de enganar.
- Transamos sim, logo depois de você tirar toda a roupa naquele palco, eu não aguentei quando você veio com aqueles peitos pra cima de mim depois nós fomos para um quarto.- cumpri os 80%, EU havia ido atrás dela, logo depois a deixando num estado quase crítico de tão bêbada.
-Hm... Legal. Me tira uma dúvida... Teve anal? Pena que não lembro, você deve ser uma delícia.
- Você queria que eu gritasse sobre como te comi numa boate de Los Angeles cheia de gente? E sim, teve anal, foi um tesão te ter de quatro numa cama.- ignorei seu comentário adicional.
- Ah, então valeu a pena, toma aqui- disse me entregando um papel com números, é claro, seu telefone, se levantando logo em seguida.
- O que é?- Como eu amava me fazer de idiota.
- Meu telefone- diz com cara de deboche- Seria legal se refrescasse minha memória.
- Sem problemas, adoraria transar com você de novo.
- Q bom. Tchauzinho.
- Não vai perguntar meu nome?- pergunto estranhando tal fato.
- Eu deveria?
- Pode me chamar de Quatro.
- Como o número?- diz divertida.
- Não, como a posição que você ficou para mim ontem.
- Adorei.
Foi sua última palavra antes de ir embora e deixar o papel comigo. Ando em direção ao meu apartamento, enquanto marco seu número em meu celular, desta vez teria que tomar o máximo de cuidado para não prender nenhuma parente de algum policial, igual a última vez que escravizei uma vadia, ela era prima do meu maior inimigo, mas para todas as hipóteses, era agora que meu plano começava.( POV's Tris)
Vou em direção ao meu quarto, tirando minha roupa e colocando um vestido curto preto, depois de 10 minutos fazendo a maquiagem, saí do quarto com minha bolsa companheira, eu não havia desistido de ir a The Sunset, a conversa totalmente erótica que tivemos foi mais curta do que eu havia imaginado.
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Neons com o nome da boate reluziam na entrada de encontro a luz da noite, prostitutas nas esquinas entrando nos carros de prováveis turistas, bêbados saindo, entrando, e esbarrando com prostitutas, tudo isso definia aquele local, e como eu amava aquilo.
Os corredores com luzes piscantes eram como uma característica que se destacavam em meio a várias boates de Los Angeles, a mistura do ar entre tequila e uísque eram o começo para você se embebedar sem ao menos ter bebido uma gota de álcool, e nem preciso dizer se era ou não o mesmo com a fumaça da maconha.
Fui direto ao bar ignorando os olhares de homens- e mulheres- completamente excitados. Pedi um Dry Martini enquanto um completo estranho totalmente bêbado passava a mão em minha bunda, balbuciando coisas como "gostosa pra caralho".
Um cara com olhos castanhos e os poucos cabelos sexymente desgrenhados tocou meu ombro, balançando a cabeça para onde ficavam os quartos da boate.
Fiz meu Dry Martini descer pela minha garganta em apenas um gole, logo depois seguindo-o pelos corredores que ecoavam gemidos.
Adentramos em um quarto vazio, assim que fechou a porta, sem perder tempo me empurrou de encontro a cama, logo após subindo em cima de mim, BEM TÍPICO, desabotoei sua camisa de uma maneira rápida e urgente, jogando-a em um canto qualquer, o seu simples ato anterior havia deixado muito claro que nenhum de nós estava com saco para tortura. Eu lambia seu pescoço enquanto ele puxava meu vestido, arrancando-o de maneira tão forte que eu realmente achei que iria rasga-lo junto com o sutiã que magicamente foi jogado longe. Ele chupava meios seios enquanto eu mordiscava o lóbulo de sua orelha, e com a mão que não segurava sua nuca eu passava a mesma por cima de sua calça, tornando seu pênis- nada pequeno- um tanto quanto mais duro. A pessoa até então sem nome cuja estou transando neste exato momento, coloca um dos dedos em minha entrada totalmente molhada, perfurando minha calcinha, enquanto gemo alto e cravo as unhas em suas costas nuas, fazendo-o sincronizar nossos gemidos. Ele se afasta para tirar sua calça, abaixando a box junto, revelando seu pênis totalmente ereto.
-A bolsa...- digo ofegante, já não aguentando mais de tanto tesão. Depois de ele ter pego e colocado a camisinha, ele começa a me penetrar, aumentando a intensidade cada vez mais, eu poderia jurar que lá fora está o maior silêncio do mundo, porquê a única coisa que escuto são nossos gemidos, sério, e isso não foi um pensamento romântico. Os movimentos foram se repetindo durante um tempo desconhecido, até que finalmente eu gozo, uma onda de prazer me atingindo dos pés á cabeça, sem exceções. Depois de mais algumas investidas ele também atinge seu limite, estremecendo e caindo ao meu lado na cama totalmente desarrumada da boate.
- Você até que transa bem- disse ofegante sem dirigir o olhar a ele.
- Você também não é nada mal.
- Vou encaram como um elogio.- digo o olhando com uma falsa descrença estampada em meu rosto.
- É um elogio.
- Que bom- dou de ombros.
Ele levanta da cama num pulo, caçando suas roupas no quarto, quando finalmente as encontra, ele veste sem dizer uma única palavra, enquanto eu o observo -É, eu realmente atraio boa carne.
Então ele acena com a mão, se dirigindo de encontro a porta, enquanto eu continuo deitada no mesmo lugar. Ele parece se dar conta de algo quando está com metade do corpo para fora e volta com a cabela para falar:
- Ah, e o meu nome é Eric
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Just Love
RomanceDrogas, bebidas, baladas, sexo sem compromisso. Uma vida completamente fora dos eixos. Mas e se algo totalmente estranho acontecesse? E se algo inesperado acontecesse inesperadamente? Isso com certeza não estava nos planos de Beatrice, ela conseguir...