Cap:8. De bom humor.

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  Minha tarde foi simplesmente perfeita ao lado da Lara. O mundo simplesmente não tem significado quando estou ao seu lado. Parei em frente a porta da minha casa, dava pra ouvir as risadas do lado de fora, revidei os olhos.

Com muita falta de vontade abri a porta, toda minha família, enxerto meu irmão, se encontravam na sala, até os empregados da casa estavam la.

- Filho que bom que você chegou. - Meu pai estava muito feliz.

- É? - Perguntei indo a escada.

- Claro. - Minha mãe se levantou. - Por que não?

- Sei lá achei que a senhora iria me matar!

- Filho, me desculpe eu exagerei muito, fui muito rude com você pelo simples fato de você ter atendido o celula na mesa, eu reconheço! - Por essa eu não esperava a expressão de minha mãe realmente era de arrependimento.

- Tudo bem mãe, eu entendo!

Ela me abraçou.

- Eu te amo filho.

- Também te amo, mãe!

Nossa ai sim foi exagero, não precisava disso tudo, era só pedir desculpa e pronto.

- Bom eu já vou pro meu quarto, estou muito cansado, boa noite.

- Boa noite. - Falaram.

Subi as escadas rapidamente, eu realmente estava muito cansado os meus pés, não sei porque, doía muito. A porta do meu quarto esta só encostada, não deixei de perceber assim que cheguei, estranho. Não bastou mais do que um empurrãozinho para a porta se abrir. Meu irmão estava lá sentado na minha cama com alguma coisa na mão que logo escondeu.

- O que você esta fazendo aqui? - Perguntei friamente.

- Nada de mais!

- Da pra sair por favor? - Eu estava com muito ódio.

O vaso que estava en cima da minha mesa do computador de repente estourou sozinho, do nada.

- É sério, o que você fazia aqui?

- Nada!

Ficamos nos olhando com olhares furiosos por alguns segundos até eu fazer um gesto pra ele se retirar. Ele saiu e eu logo entrei no banheiro, tomei um banho bem demorado e sai pra me deitar. No caminho percebi o vaso que estava no chão em pequenos pedaços, era como se uma bomba tivesse explodido dentro dele. Me vesti e fui me deitar talvez só foi o vento que quebrou o vaso, embora eu não tivesse sentido vento naquele momento, amanhã a minha empregada limpa então deixei o vaso ali mesmo, o sono logo me pegou.

Quando abri os olhos de manhã, havia algo diferente. Era a luz. A luz era azul- acinzentada de um dia nublado na cidade, e é claro que o frio estava presente. Era 6:11 ainda tinha tempo o suficiente pra dormir mais um pouco, mas de certa forma essa não era a minha vontade, dormi muito bem na noite passada então não estava com sono e sim com bastante energia.

Me levantei e segui para o meu banheiro, tomei meu banho quente e fiz minha higiene pessoal, caminhei ate meu closet e vesti uma camisa vermelha e minha calça justa preta, coloquei meu cano alto
Preto com vermelho e por fim minha jaqueta de couro preta, passei meu perfume me olhei no espelho e sai do quarto com minha mochila pendurada só de um lado.

Minha família toda se encontrava na cozinha.

- Bom dia. - Falei depositando um beijo em minha mãe.

- Tem gente de bom humor! - Exclamou meu irmão.

- Estou vendo.

Depois de mim sentar, tudo ficou em silêncio só se ouvia os canto dos pássaros, não deixe de perceber os olhares furiosos que minha mãe e meu irmão trocavam durante o café, mas de certa forma sabia que esse silêncio não ia durar muito tempo.

- Tchau família, tenho que ir! - Basicamente sai correndo.

- Calma filho pra que a pressa?

- Pra nada!

- Algum namoro escondido filho? - Meu pai pareceu se divertir com isso.

- Claro que não! - Menti.

Entrei no carro após achar o Cory e segui pra escola. O portão da escola já estava aberto e tinha alguns alunos do lado de fora. Me despedi do Cory e fui direto pra sala de aula, que por sorte ainda não tinha professor, só os alunos que estavam a bagunçar.

Os escolhidos.-Livro:1Onde histórias criam vida. Descubra agora