Capítulo 14

78 11 4
                                    

Tomi

-Matt, essa é aKatarina a ladra de almas.

Tomi havia chamado Katarina para ajudá-lo a chamar a atenção do conselho. Ela saberia o lugar certinho que poderia fazer um estrago.

Katarina se aproximou rapidamente de Matt, seu rosto quase encostando no dele. Abriu os lábios como se fosse dar um beijo em Matt, mas se afastou com expressão de decepção.

-Vendeu sua alma. – Disse Katarina.

-Sim.

-Não é uma pergunta, da para sentir de longe. Apenas quis conferir. –Katarina foi até Tomi sorrindo e o beijou. Ainda sorrindo disse. – No que posso ajudar-lo.

-Preciso matar pessoas o bastante para irritar o conselho. E só você sabe um bom lugar para isso.

-Matar? Tomi é errado. Deve ter outro jeito. - Disse Matt

Katarina soltou uma gargalhada e em meio disse.

-Outro jeito? Então me diga Matt. Como?

Matt ficou em silencio e Tomi disse.

-Então, para onde vamos Katarina?

-Há uma boate, e pelo horário ela deve estar cheia. O nome dela é "almas", é um pouco irônico o nome, mas é boa.

-Já gostei pelo nome.

Katarina saiu na frente. Ela era veloz. Matt pegou Tomi e foi voando até a boate. Na frente dessa ainda havia fila pra entrar.

Katarina apenas dialogou um pouco com os guardas, e os três conseguiram entrar.

A música alta, batidas frenéticas, luzes piscando com cores alternadas. Pessoas na pista, alguns pulando outros dançando com ritmos diferente da

música que tocava. Algumas pessoas já não estavam mais sóbrias. Essas estavam já caídas no chão, ou sentadas pelas mesas com expressão que estavam passando mal.

Katarina sorriu para Tomi e o puxou para a pista. Ela estava dançando com Tomi, enquanto seus olhos percorriam o lugar.

-Qual a sua idéia? Essas pessoas estão totalmente fora de si. Mas pegar uma por uma. Ira demorar um pouco. – Disse Katarina Para Tomi.

-Gosto da idéia de queimá-las.

Katarina sorriu e disse.

-Faça o que tenha que fazer. Eu vou ficar aqui dentro, e aproveitar das almas que estarão lutando para ficar.

E mais uma vez Katarina, se aproximou ainda mais de Tomi e o beijou.

Depois, Tomi foi até Matt, e o ordenou a sair da boate.

Tomi contornou a boate do lado de fora, pegou uma sacola plástica e colocou em suas mãos, para que não ficasse nenhum rastro dele para não ter problema com a policia. Foi até a caixa de energia la fora, e cortou os fios.

Matt o ajudou trancando os guardas em uma sala dentro da boate, mesmo ele que estava todo irritado pela idéia de Tomi e de Katarina.

Tomi trancou todos os meios das pessoas saírem da boate. E em uma sala que estava cheia de foguetes festeiros, que a boate usava para o começo da noite, Tomi apenas acendeu um e saiu de lá, sabendo que daria certo. Logo Katarina apareceria e daria a noticia que tudo havia dado certo.

Elisabeth

-Precisamos dar um jeito de sair daqui, o mais rápido possível. – Disse Elisabeth.

-Fácil dizer, eu próprio mal tenho forças para me levantar. E a cada vez fico mais fraco.

-Elisabeth. – Assim que Elisabeth ouviu esse chamado, ela olhou diretamente para a grade e ali estava Jhulie paralisada olhando para Tristan que ao invés de olhar para Jhulie olhava para Elisabeth como se Jhulie não estivesse ali.

Elisabeth ainda olhando para Jhulie disse.

-Tristan, Jhulie está aqui.

Tristan percorreu com os olhos por tudo. Tentou sem sucesso se levantar.

-Você está brincando comigo Elisabeth? – Perguntou Tristan.

Elisabeth ignorou a pergunta de Tristan e perguntou para Jhulie.

-Como você ta conseguindo chegar aqui? Nem ouso seus chamados. E chegar aqui como você me via antes, não há como.

- É como uma viagem astral, mas não me vejo nem sair do corpo. Apenas começo daqui. – Respondeu Jhulie

-Você tem que tomar cuidado. Se eles te pegarem, não sei o que farão com você.

-Eles não me vêem, ninguém me vê, apenas você. Só um deles já sentiu minha presença.

-Elisabeth, Jhulie está mesmo aqui? – Perguntou Tristan, continuava ainda procurando por Jhulie.

-Sim, ninguém além de mim, consegue ver-la. Se quiser falar com ela, Eu passo a mensagem dela pra você.

-Jhulie, eu não sei o que dizer. Eu... Eu nem queria que você me visse nesse estado. – Tristan ficou um pouco calado, procurando as palavras certas para dizer. – Jhulie eu preciso que você tome muito cuidado. Diga para Tomi ficar sempre perto de você. Sei que ele ficara e te protegera. E não importa o que aconteça comigo, eu preciso que você lute para viver. E faça Tomi fazer de tudo para que você viva, pois eu não sei se poderei cuidar de você. Estou tentando, ouso seus chamados, mas daqui, não tenho muito o que fazer. Ainda mais que estou cada vez ficando mais fraco. – Tristan parou de falar, não por que não tinha mais o que dizer, e sim, pois não conseguia, estava fraco de mais para continuar.

-Tristan. – Jhulie começou. Mesmo sabendo que ele não ouvia sua voz, ela olhava diretamente para ele, e ele olhava para Elisabeth na busca que ela começasse a dizer o que Jhulie dizia. – Eu estou bem, e não adianta dizer que não importa o que acontece com você é para mim viver, por que eu não vou conseguir. Tristan, eu vou fazer de tudo para de tirar daqui, e se eles querem meu sangue eu o darei, para que assim você seja libertado e depois disso lutaremos para que eles não consigam o que querem depois de saírem daqui.

Tristan, eu te amo tanto. Eu preciso de você, preciso do seu abraço. Preciso sentir a segurança que só você pode proporcionar. Preciso de você. Lute por mim Tristan, lute para sair daqui.

Elisabeth ignorou o que Jhulie disse, ela olhou para Tristan e falou.

- Jhulie concordou com você, e disse que entende você, e que você não precisa se preocupar, pois Tomi está a protegendo muito bem. E que Tomi em sua ausência, ele tenha a ajudado de mais. Ela te disse que tentara de tirar daqui, mas é complicado. E então agora ela não está mais aqui.

Tristan assentiu e abaixou a cabeça e se encostou na parede.

Elisabeth ouviu o grito de indignação de Jhulie.

-O que?! Como ousa distorcer tudo que eu disse!

Então sim Jhulie desapareceu.


À Procura de um anjo LIVRO 2: SUBMUNDOOnde histórias criam vida. Descubra agora