Capítulo 21

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Elisabeth-1880

Elisabeth foi encontrar com Miranda na floresta que ficava próximo a sua casa. Já era noite. Elizabeth carregava consigo um lampião e torcia que com esse pudesse encontrar Miranda. Ela não sabia o que Miranda queria com ela, mas segundo Miranda era de suma importância à presença de Elisabeth no que ela pretendia.

E lá próximo há uma das árvores mais altos e mais fortes daquela floresta estava Miranda com vestido bege. Miranda raspava um pedaço do tronco da árvore e colocava em uma vasilha de madeira. Elisabeth um pouco impaciente perguntou.

-O que estás fazendo? Estava satisfazendo meus desejos quando me convidou para acompanha-la até aqui.

-Elisabeth, sabe que sou uma profetiza. –Miranda disse.

-Certo, e o desejo de uma profetiza é raspar o tronco de uma árvore? Consegue me surpreender cada vez mais Miranda.

-Fiz algo para que eu possa ficar mais forte. Era um desejo seu só o realizei. Pude ver que no futuro poderá estragar toda humanidade. Agora estou revertendo algumas coisas para que assim... – Miranda parou de falar por um momento assim colocando agua dentro da vasilha e dizendo palavras confusas para Elisabeth. Miranda estendeu a vasilha para Elisabeth e continuou. – Você possa salvar a humanidade. Agora beba.

Elisabeth sempre confiou em Miranda então assim o bebeu. Mas logo perguntou.

-O que isso fara? Serei imortal?

-Quando as almas se juntarem terá a força da natureza, e a Deusa ajudara a acabar com tudo aquilo que tentarem contra vocês.

-Que almas?

-A sua.

Elisabeth-Agora

Tristan e Elisabeth estavam novamente presos.

-Vocês deveriam ter me deixado aqui. Era mais fácil. – Disse Tristan.

-Devo concordar. Mas aqui estamos nós ajudando alguém que fica se culpando.

-Desculpe-me, mas não vejo saída disso.

Os dois ouviram um uivo e alguns demônios correndo para o lado que Elisabeth e Tristan tentaram fugir. Algo estava acontecendo, pois não eram poucos demônios que estava aparecendo, e estavam preparados para alguma batalha.

-É Tomi, tenho certeza. – Disse Tristan.

-Elisabeth. – Elisabeth ouviu a voz de Jhulie, e logo a viu em sua frente.

- O que faz aqui?

-Jhulie. – Tristan sussurrou mesmo não podendo vê-la.

Jhulie foi até em frente ao Tristan e acariciou seu rosto mesmo não o sentindo.

-Preciso saber como está às coisas.

-Pelo jeito Tomi está aqui dentro. Tentamos fugir, mas não foi sucedido.

-Fogo, queime essas criaturas! – Puderam ouvir a voz de Carolaine.

-Eles estão próximos. – Sussurrou Tristan contente. Forçou suas pernas se levantarem e caminhou até a grade para tentar ver se conseguia encontrar alguém, além de ouvir as vozes.

Tomi

Estavam indo bem. Embora 2 lobos já não estavam entre eles, pois eram muitos demônios. Surpreendentemente Carolaine estava lidando muito bem com sua força e assim convocava os elementos ao favor deles. Ricardo e os demais lobos estavam na frente, devoram os demônios tão rapidamente que os outros pareciam temer a força dos lobos.

Tomi só podia contar com a força de seu punho e mesmo que humano ele estava indo bem. Porem era fácil para um demônio o machucar.

Natannia estava junto. Preferiu lutar com os inimigos à contra sua própria espécie. Ela encostava a mão na cabeça de um demônio sussurrava algo e logo o mesmo desaparecia.

Carolaine tentou ressuscitar os lobos, mas não, sua magia para isso não era tão útil. Ela só conseguia curar algumas feridas, mais básicas. Por isso que Tomi estava presente vivo.

Quanto mais demônios eles dilaceravam, mais demônios pareciam. Eram um exercito que nunca acabavam.

Carolaine se concentrou e fez a barreira para proteger todos. Os demônios que estavam dentro da barreira logo foram dilacerados por Ricardo que rosnou enfurecido em direção aos outros que tentavam entrar na barreira.

-Não podemos desse jeito. Quanto mais lutamos, mas aparecem, estamos na cova deles. Não há como acabar com todos. – Carolaine disse. Ela parecia exausta.

-Está certa. Vamos continuar andando com a barreira. Temos que encontrar Tristan e depois damos um jeito de sair aqui.

Natannia encostou sua mão no ombro de Carolaine e deixou passar sua força para Carolaine e logo disse.

-Carolaine pode aguentar mais tempo com minha ajuda.

-Certo, agora vamos prosseguir. – Tomi disse.

Matt

A única coisa que Matt tinha em mente era acabar com todos aqueles que estavam em seu caminho. Matt explodiu uma nevoa tão grande que logo todos em sua volta estavam gritando, a nevoa não deixava nenhuma rastro de anjo que estava antes próximo de Matt, todos os anjos que eram absorvidos pela nevoa desapareciam.

Matt não tinha controle sobre aquela nevoa, ou melhor, Matt já não tinha controle sobre si mesmo.

Nem mesmo os lobos conseguiam deter Matt, alguns lobos também foram absorvidos pela nevoa. Os outros recuaram e os Anjos começaram a voltar para o céu com medo de o que mais Matt seria capaz.

Matt ouviu alguns demônios suplicando por sua ajuda.

A nevoa voltou para dentro de Matt. E ele olhou para Cérbero que o fitava com curiosidade.

-Está na hora de me deixar entrar! – Matt gritou e voou para dentro da caverna.

Jhulie

Abri meus olhos e me assustei no que vi. Alicia estava na minha frente, sua camisa estava manchada de sangue e podia ver que em seu peito havia sido fincado algo, pois ali estava aberto e escorria sague. Do lado de Alicia estava mais cinco criaturas bizarras que pude identificar como demônios.

-Jhulie. – Alicia sussurrou, mal tinhas forças.

Tentei me levantar, mas então me lembrei que eu estava pressa, por aquelas malditas cordas.

-Soltem-na! – Gritei.

-Assim que você aceitar em vir conosco. – A voz da criatura era grossa e assustadora.

-Ele já esta banhado de sangue, já absorveu o sangue dessa criatura que foi de grande utilidade. O corpo já esta preparado para Laurent– O outro disse.

Enquanto eles falavam, forcei minhas mãos saírem da corda, e com sucesso desamarrei os nós. Virei minha cadeira de costas para eles, me libertei e rapidamente empurrei a cadeira em direção a eles. Mas isso não fez nem cocegas neles.

Ouvi o grito de Alicia e quando me virei à mão de uma daquelas criaturas estavam dentro do abdômen de Alicia. Vendo o sofrimento de Alicia, sem pensar duas vezes eu gritei.

-Eu vou. Mas a curem!

Um dos demônios rapidamente moveu suas mãos pelo pescoço e cabeça de Alicia e a girou assim a quebrando, Alicia caiu no chão.

-Não há cura. – Disse um dos demônios.

-Não! – Gritei me ajoelhando ao lado do corpo sem vida de Alicia.

-Você que demorou de mais. Não precisava ser assim. Laurent te esperou, mas você não apareceu e mandou seus amigos. Ele perdeu a

paciência. E por sua culpa, sua pobre amiga teve que morrer.

Puxaram-me pelo cabelo. E me levaram.


À Procura de um anjo LIVRO 2: SUBMUNDOOnde histórias criam vida. Descubra agora