Cap. 8

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Sento na cama, e penso, hoje sábado à noite e eu aqui sem fazer nada, acho que vou ver o Peter, faz tempo que não nos falamos e quem sabe a gente não vá para uma festa particular que deve estar rolando, ou bebemos na casa da Carrey como antes até dormirmos.

Está decidido eu vou, começo a me trocar, e coloco uma calça branca apertada que faz uma bela curva em meu quadril, coloco uma sapatilha e uma camiseta de cetim azul marinho, prendo meu cabelo em um coque frouxo deixando alguns fios soltos e faço uma maquiagem realçando a cor dos meus olhos, e um batom mais claro.

Pego minha chave do dormitório, caso o Tom queira fazer uma reunião particular, dou risada do meu pensamento e começo a sair do meu quarto.

Vou para a cozinha paço pelos meninos e eles nem percebem a minha presença, até que peço para Hugo pegar uma maça para mim que está atrás dele, ele sorri e me olha de cima a baixo, ele me entrega e pisca para mim. Eu dou um sorrisinho bobo e Tom do lado dele fica com uma cara de bobo me olhando.

- Tom vou sair e não me espere, estou levando a chave. Boa noite Rapazes – Eu digo e sorrio abro a porta.

- Thay, você está muito bonita, se não fosse uma conhecida eu te perseguiria e te pegaria. – Diz Hugo rindo e sentando na cadeira.

- Vai sonhando Hugo. – Eu digo para não parecer chata, olho para o Tom ele vira o rosto e olha para baixo com uma cara de sério e balança a cabeça em um ato negativo, não me deixo levar e saio.

Ando em direção a casa do Peter e bato na porta assim que chego.

Quando ela abre, vejo a mesma loira do dia da balada, com uma camiseta dele grande e Peter logo atrás.

- Thay, que surpresa, você está linda, quer entrar. – A moça olha para ele e aí ele percebe que não deveria perguntar, eu dou risada e faço que não com a cabeça.

- Na verdade não Peter, vejo que está ocupado.- ele sorri e ela também.

- Esta é Beatrice, Beatrice essa é Thay, minha amiga – ela solta um sorriso meigo e vejo que esta desconfortável com a roupa. Eu sorrio.

- Bom iria te chamar para beber, mais vejo que não pode, qualquer dia a gente marca alguma coisa para nos conhecermos Beatrice. – Ela acena com a cabeça e sorri. – E Peter seja carinhoso, vou indo até mais. – Eles sorriem e me despedem.

Quando saio andando eu começo a sorrir sozinha por finalmente ele ter achado alguém, talvez ela seja sua companheira de quarto, por estar tão à vontade.

Pensei em passar na casa da Carrey, e fui em direção, bati uma vez, depois chamei, depois bati de novo, até que ela atendeu, estava com uma cara ruim, tinha acabado de acordar pelo jeito.

-Sra. Bonni como ousa dormir quando a gente deve beber. – Ela sorri e escora na porta.

- Sra. Xavier, posso saber o motivo de tanta alegria para beber, ou só quer apagar lembranças. – Eu sorrio e olho para os lados.

- Sabe talvez seja finalmente por alegria. – Ela sorri e Entra pegando a bolsa e trocando de blusa.

- Ótimo então vamos comemorar! Finalmente minha amiga vai beber até não poder ficar em pé como uma adolescente mimada. – Ela sorri e fecha a porta. – Já chamou o Peter, ou o Tom. – Ela pergunta vindo em minha direção.

- Na verdade, quero apenas nessa noite com à minha amiga. – Não quis falar para ela ou Peter e Beatrice, ou de Tom. 

Chegamos em um bar movimentado aqui da Faculdade.

Pegamos uma mesa e sentamos nos duas, conversamos sobres homens e ela falou do rapaz do quiosque.

Pedimos uma rodada de Whisky e Vodca, não quero o mal, mais cerveja é um pouco nojento, depois de duas rodadas de cada pedimos vinho para poder comer uma tábua de frios. Já se passam das 22h e a Carrey já está caída sobre a mesa bêbada, vejo que eu ainda posso andar e então tento levantar ela para irmos embora, ela começa a cantar que nem doida as músicas do bar e então começamos a rir, penso que se eu contar isso para ela amanhã nem vai acreditar. De repente dois homens muito charmosos chegam perto da gente e começam a conversa, um deles até nos tocam, mais eu não mi intimido, não gosto de relação de bar, Carrey se lança nos braços de um e o outro tenta me agarrar e eu o expulso até o que está agarrado a Carrey, esses pervertidos me pagam. Pego ela nos braços e a levanto, uma lágrima cai no meu rosto e sinto que estou vigiada, mais me contento, olho para minha amiga e sorrio pelo seu estado.

- Thay, você sempre tão reservada, como você não está bêbada, você bebeu mais que eu. – Ela sorri e senta na calçada.

- Talvez eu seja mais reservada, Vamos Carrey, levanta – eu digo a puxando.

Enfim depois de muito esforço eu chego até a sua casa e a deito na cama, deixando um bilhete em cima da mesa.

''Carrey, sua bêbada eu te bato amanhã, me passou muita vergonha, e você por acaso canta muito mal, me diverti muito amiga, obrigada.

Bom descanso Amorzinho...

Sra. Xavier. ''

Saio da casa dela rindo e vou seguindo meucaminho está muito frio, me abraço para conter o frio. 

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Bjo Bjo


A Paixão de SamanthaOnde histórias criam vida. Descubra agora