CAPÍTULO 1 - Prólogo

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Nada dourado pode ficar

O primeiro verde da natureza é dourado

Para ela, seu tom mais difícil de fixar

Sua primeira folha é uma flor

Mas somente por uma hora.

Então, folha se rende à folha

E o Paraíso cai na dor

E a alvorada torna-se dia

Nada dourado pode ficar

– Robert Frost, 1923

Eu não podia ficar em Forks. Como um pequeno animal assustado, fugi para o Alasca, com meu rabo entre as pernas. Era humilhante. Eu estava determinado a me limpar de todos os pensamentos malignos no frio, fresco ar, cercado por limpa e branca neve. Eu não me sentia limpo e o conforto de Tanya, durante minha estada, apenas fez eu me sentir ainda mais sujo.

Quem era ela, uma pequena garota insignificante, para me fazer correr de minha própria família? Como ela ousava ter tanta influencia sobre mim, eu não irei deixá-la me moldar em um monstro que eu não queria ser. Ela não irá, essa Bella Swan.

Passei dois dias no Alasca, então corri para casa. Eu não estava preparado para a recepção de minha família. Estava esperando ser castigado por ter agido como um covarde. Para minha grande surpresa, eles me apoiaram. Eu, o monstro que quase massacrou uma sala cheia de inocentes crianças humanas.

Então, era hora de voltar para a escola, retornar a minha cuidadosamente tecida máscara. A ironia era, que como Alice havia predito, naquele dia nevou. Eu deixei a tundra nevada… por uma nevada Forks, Washington.

Eternamente DouradoOnde histórias criam vida. Descubra agora