Acordo com o vento vindo da minha antiga e velha janela. Me levanto e tento fecha-lá, mas algo me impede...
-Entra logo garota!- grita ele- Quantas vezes vou ter que dizer para parar de ser idiota? Não percebe que te odiamos? Se continuar a tentar fugir, você será arremessada para fora- diz me jogando contra a parede- Mas será para fora daquela janela- diz apontando para a moldura marrom e velha
Volto a respirar com o distanciamento dele. Quero gritar, mas minhas cordas vocais estam ocupadas demais para suportar a força na qual tenho que fazer para pedir socorro.
-Passar bem- olha por cima do ombro e bate a porta com força. Não aguento tudo isso! Queria morrer, mas não posso, tenho que suportar tudo isso.
Fico com vários pensamentos em minha mente, porém as lágrimas acabam forçando o sono, causando o fechamento de minhas pálpebras e a queda do meu corpo contra a parede
Saio rapidamente de perto da janela e vou em direção ao banheiro. Me olho no espelho e vejo a cor preta, já desbotada, brilhar no espelho.
Pego minha escova de cabelo velha e pente-os levemente para que o carvão usado como tinta não saia rapidamente. Faço minha higiene bucal e vou até meu guarda-roupas e abro-o. Sinto uma leve aflição ao abrir e ouvir o rangido da antiga porta de madeira. Escolho uma calça jeans preta com alguns rasgos feitos pelo tempo, e visto juntamente a uma blusa e um moletom branco com detalhes pretos. Passo meu perfume ganhado pela minha mãe. Adoro o cheiro dele: jasmim com ervas.
Tento esquecer o modo que ela conseguiu-o; ganhado de um dos amantes dela. Na época ela trabalhava em uma casa de prostituição ao lado da minha antiga escola.
Ouço a porta do meu quarto sendo aberta. Vejo meu pai com uma garrafa de cerveja em uma das mãos, e seu rosto cansado pela longa madrugada cheia de mulheres e bebidas, e claro, sexo.
-Anda logo, porra- grita assim que me vê pegando minha mochila da escola e meus óculos sem grau.
-Pegou a merda do óculos?- me encolho um pouco ao ouvir, pela segunda vez, os palavrões dito por ele
-Sim, pai, já peguei- respondo num tom baixo
Ele sai da porta do meu quarto. Vou até ela, pego minha chave posta na fechadura, e saio trancando-a.
-Se não fosse pelo seu pai, garanto que você sairia depois do meio dia- ri assim que me vê chegando na cozinha
-Eu sei que sou bom- diz ele se gabando e tando um tapa na bunda da minha mãe. Deve ser por causa da bebida, mas eles começaram a se relacionarem em cima da mesa do café da manhã.
Só deu tempo de pegar um suco, uma maçã e uma fatia de pão. Sai de casa e coloquei todas os meus alimentos dentro da bolsa, menos o suco, que iria ir tomando ao logo do caminho. Tiro a corrente da minha bicicleta, e vou pedalando rumo a escola.
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|Hi people! Como vocês perceberam, eu criei uma nova história. Não sei ainda quando postarei de novo, mas caso vocês gostarem, tentarei o mais rápido possível!
Beijinhos, Junko|
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Pamella
RandomTodos nós temos os momentos felizes e tristes em nossas vidas. Eu, diferentemente, tenho o lado triste e sombrio em minha volta. Proibida de ser feliz, sem ter, ao menos, um abraço e carinho de seus pais. Pamella Wright, aos 17 anos, vive uma das pi...