Pamella

|Parte 5|

4 dias depois

POV'S PAMELLA

Hoje é o dai em que o Nicolas vai sair do hospital! Estive nesta espera a semana inteira. Ele às vezes tenta algo a mais do que os beijos, mas eu sempre o barrando, por conta de ser novo no meu mundo.

A dona Selany foi até minha escola e pediu que eu fizesse os trabalhos a distância, mas a escola disse que tudo bem, mesmo eu tirando zero em tudo, eu passaria de ano, então OK para mim, ou seja, férias! Ela fez questão, também, de me dar tudo que eu precisaria de acordo com ela

"Uma garota como você deve ser uma princesa, querida. Aqui está roupas, sapatos, maquiagens, perfumes, cremes, e tudo do bom e do melhor."

Lembro dela dizendo isso quando fui até o apartamento do Nicolas para pegar mais roupas para nós. Ela me surpreendeu com centenas de sacolas e caixas. Como ela sabia meu número? Foi a pergunta não respondida, disse que ela nasceu com o dom de saber tudo sobre uma donsela.

Se não fosse minha insistência, ela iria comprar um carro para mim, pelo fato de eu ser ainda de menor.

"Até seus dezoito você poderá dirigir, vai aceite!"

Mas inventei uma desculpa qualquer e acho que ela entendeu.

-Vamos- falo pegando a mochila que trouxe há dias atrás

-Sim. Só vou acertar os papéis na recepção e espero no sofá

Assinto e vou até o banheiro para ajeitar meus cabelos. Apenas lavo meu rosto, e faço uma maquiagem. Penteio-os e faço um rabo alto com um elástico de borracha

Caminho até a recepção e encontro o Nicolas conversando com uma garota loira e branca, sem ofender. Ele tinha uma fisionomia brava e ela, a todo o momento, tentado beijá-lo

-Já mandei você ir embora! Não está feliz com o Gus?- fala um pouco mais exaltado

-Mas eu ainda te amo- ela se joga em cima dele, mas ele a joga no sofá

-Mas eu não!- ele grita e sai até a porta de entrada

Passo correndo pela garota e corro e abraço-o por trás

-Vi a briga. Lamento por ela- digo virando-o para mim

-Infelizmente ela voltou- comenta, com menos ira

-A ignora e vamos. Tenho que te contar as loucuras da sua mãe- falo rindo

-Entre donzela- fala abrindo a porta de um

-Isto é meu bebê, meu Porche conversível- fala alegre ligando o carro ...- Se fosse você, largava esta mochila no chão e sentia livre

-O que você va...- sou interrompida por ele

-Apenas sinta- grita enquanto liga o som do carro em uma música eletrônica e arranca numa velocidade incomparável

-Tremor! Melhor música do mundo!- grita, com, apenas, uma mão no volante- Com medo honey?

-Nunca- nem sei por que disse isso, apenas senti o carro mais rápido, e o vento gélido da Califórnia, tornaram-se as batidas da música em meu corpo.

[...]

-Enfim minha casa!- grita jogando as chaves na mesa de centro da sala

-Até parece que você saiu de um presídio- falo debochando da sua cena

-Dá na mesma- fala vindo até a mim- Retiro o que disse, porque se eu estive em uma prisão, você estaria lá, e nas celas têm caras, automaticamente teria que dividir você com os outros brutamontes- diz deixando um beijo em meu pescoço