A traição e a crucificação

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Depois da ceia, Jesus foi orar num jardim chamado Getsêmani. Os discípulos o acompanharam a um lugar afastado.
Depois de Jesus ter orado, os sacerdotes mais importantes, os capitães da guarda do templo e alguns líderes religiosos apareceram à sua procura. Judas, que havia acabado de comer com Jesus, liderava o grupo. Ele se aproximou de Jesus e deu-lhe o beijo da traição.

Quando Jesus se apresentou, dizendo "EU SOU", a multidão deu um passo para trás, caindo todos no chão.
Jesus deixou que o amarrassem e levassem à casa do chefe dos sacerdotes.
Depois de vendarem seus olhos, começaram a bater nele, perguntando: "Adivinhe: quem foi que bateu em você?"

No dia seguinte, bem cedo, Jesus foi levado a Pilatos, o governador romano, e a multidão foi atrás, Acusando-o: "Este homem está criando confusão entre nós".
Depois de interrogar Jesus, Pilatos disse aos sacerdotes, aos líderes e ao povo: "Este homem não fez nada para merecer a morte. Vou mandar que lhe dêem uma boa surra e depois o deixem ir embora".
Mas o povo gritava: "Crucifique-o! Crucifique-o!"
Para agradar o povo, Pilatos mandou que açoitassem Jesus com violência e que o crucificassem.
Os soldados romanos, só para zombar de Jesus, enfiaram uma coroa de espinhos na cabeça dele, colocaram um manto sobre seus ombros e exclamaram: "Viva o rei dos judeus", e davam-lhe socos.

Depois, fizeram Jesus carregar uma cruz até o lugar chamado Calvário, também conhecido como Gólgota ou lugar da caveira.
Ali, no mesmo lugar onde muito tempo atrás Deus pediu que Abrão sacrificasse Isaque, o filho amado, Jesus, o único e amado filho de Deus, foi pregado numa cruz.

Enquanto o crucificavam, Jesus disse: "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem".
Jesus foi crucificado entre dois ladrões. Os soldados pegaram suas roupas e tiraram sorte para ver quem ficaria com seu manto. Cumpriu-se, assim, a profecia de Davi.

As pessoas passaram três horas assistindo a tudo isso. Os líderes do povo zombavam de Jesus, dizendo: "Ele salvou os outros; que salve a si próprio, se for mesmo o Cristo, o escolhido de Deus".
Então uma grande escuridão tomou conta da terra durante três horas, e cumpriu-se a profecia que dizia: "Deus colocou sobre ele todos os nossos pecados".
Jesus clamou em alta voz: "Deus meu, Deus meu, por que o senhor me abandonou?" Sabendo que tudo estava terminado, Jesus cumpriu mais uma profecia quando disse: "Tenho sede".

Os soldados, em zombaria, deram-lhe vinagre e disseram: "Se você é mesmo o rei dos judeus, desça daí".
Jesus experimentou um pouco do vinagre e exclamou: "Está consumado. Pai, em suas mãos entrego o meu espírito", e abaixando a cabeça, morreu.
Na mesma hora, sol ficou escuro e a terra tremeu. O véu do templo se rasgou ao meio.

Quando o capitão da guarda romana viu o que aconteceu, ele disse: "Este homem era mesmo o Filho de Deus".
Os soldados quebraram as pernas dos dois ladrões crucificados ao lado de Jesus.
Cristo já estava morto, não tocaram em suas pernas. Um dos soldados, no entanto, furou um dos lados de Jesus, fazendo sair água e sangue.
Cristo já estava morto, não tocaram em suas pernas. Um dos soldados, no entanto, furou um dos lados de Jesus, fazendo sair água e sangue.
Dois cristãos - José e Nicodemos - enrolaram o corpo de Jesus num lençol de linho com ervas aromáticas e foram sepultá -lo. Os líderes judeus pediram que o túmulo fosse lacrado e guardado por soldados romanos.

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