Capítulo 2.

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Então saí de casa e fui caminhando pela rua ainda pensando no que eu havia perguntado a mim mesma: ser feliz ou não.
Então de repente me distraí e acabei tropeçando em uma pedra que havia na calçada e caí.
Me senti totalmente constrangida pois naquele horário, bastantes pessoas passavam ali para ir trabalhar era em torno das 8:00 da manhã, mas do nada aquele momento de vergonha passou, um lindo "boy" me viu alí naquela situação e me levantou, me puxando pelo braço cuidadosamente, e ao me levantar por completo diz:
— Oi! Está tudo bem?
— Sim! Digo com um sorriso de orelha à orelha no rosto.
  Naquele momento só veio um pensamento em minha cabeça: o quanto aquele garoto era lindo, de olhos verdes que, à luz do sol ficava um tom de mel bem claro, cabelos lisos e ao mesmo tempo arrepiado, e com um sorriso encantador.
— Qual seu nome?
— É..é.. Rebeca. Falei falei com uma gagueira profunda em mim.
— Ah! Desculpe-me o inconveniente, me chamo Gabriel.
— Que nome lindo, aliás o dono do nome também! Eu disse sussurrando.
— Disse algo?
— Eu? Nada. Bom obrigada por me ajudar a sair daqui, foi muito cavalheirismo de sua parte.
— De nada!
— Bom, agora tenho que ir à padaria foi bom te conhecer, thau.
— Não seja por isso, te acompanho.
— Não precisa, Gabriel. Eu disse com o coração à 1000.
— Deixa disso e vamos logo Rebeca.
Então fomos andando e conversando, conversamos sobre tudo: onde cada um morava, idade e tals. Até que, quando chegamos na padaria ele pergunta:
—Desculpa mas, você tem namorado?
Então eu travo, e fico quieta por alguns segundos.
— Não. Digo muuuito envergonhada.
Ele fica quieto, até eu terminar de comprar as coisas. Então logo em seguida eu falo:
— Bom, valeu Gabriel por ter me acompanhado até aqui.
— De nada, mas ainda não cumpri meu serviço, te levarei até em casa.
— Quê?? Não preci... Naquele momento algo me calou. Gabriel me agarrou e me beijou lentamente na frente de todos que estavam na padaria, e obviamente eu não resisti. Era um beijo lento, sincero, acho que nunca alguém havia me beijado daquele jeito.
— Gabriel, o quê foi isso?
— Te apresento a melhor maneira de fazer alguém calar a boca. Ele disse rindo.
Então ele me levou até em casa e quando chegamos lá ele pediu meu WatsApp e eu passei, e antes de eu entrar ele me chamou e me beijou novamente.
— Thau princesa, falo com vc depois.
— Thau. Falei sentindo como se houvesse fogos de artifício dentro de mim.
Fiquei na varanda até perde-lo de vista. Quando eu não conseguia mais ver ele, comecei a pular e entrei dentro de casa com uma enorme felicidade.

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Bom meus amores e minhas amoras foi esse o capítulo de hoje espero que tenham gostado. Deixe seu voto aqui pra mim saber se gostou e comente também beijos e até o próximo capítulo com bastantes surpresas que vem por aí.

Um Presente De Quinze AnosOnde histórias criam vida. Descubra agora