Inesperado - parte 2

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Devemos glorificar o nome do SENHOR todos os dias que estivemos sobre a terra.

Leonardo

Saio da minha casa e como hoje é sábado resolvo ir ajudar os pastores Walter e Jaime juntamente com outras pessoas da igreja á entregarem comidas para as pessoas que precisam.

Entro no meu carro e dirijo até a igreja, como eu já disse a igreja é perto da minha casa, mas eu não estou em um dos meus melhores dias, quase nem dormi a noite pensando em minha mãe, na dor que ela deve estar sentindo, mas eu creio em Deus que Ele vai apaziguar essa tempestade.

Chego em frente a igreja e já estamos todos lá esperando, é eu achava que estavam todos presente, quando vejo a Katharine chegando. Quem a convidou? Não que ela não possa vim, pelo contrário gosto da presença dela.

Desço do meu carro aperto o alarme e vou em direção ao Otávio que estava conversando com a sua prima à Anna.
Quando olho para o lado para assim atravessar a rua vejo Katharina saindo do seu carro, e como ela era linda.

-E cara, não baba!-Otávio fala.

-Há...?-pergunto confuso ainda olhando para Katharine se aproximando.

-Você está olhando de uma maneira para a Katharine! Parece até um cachorrinho olhando uma carne no açougue.-da uma gargalhada alta.

-Xiiiull! Ela está vindo!-falo exasperado para o Otávio.

-Oi rapazes.-ela fala.

-Oi.-falo.

-Oi!-Otávio fala segurando o riso.

-Aconteceu algo?-ela pergunta.

-Nã... Não é que..-Otávio tenta falar mas eu o interrompo.

-Melhor irmos não?-falo.

-Há sim, é melhor!-concorda.

Entramos na vã do Pastor Jaime e saímos...
(...)

Katharine

Era incrível como as pessoas da igreja se davam bem com as pessoas das ruas, os travam com tanto amor sem desprezar sem diferenciar, como a sociedade hoje em dia faz.

-O Selonita, po flavor boce pode me da mais um potinho de Refligelante?-uma garotinha pergunta falando algumas palavras erradas, na verdade todas quase erradas.

-Claro meu amor!-respondo.-Como você se chama moça bonita?-pergunto me sentando do lado dela.

-Júlia e está é a Gabiela minha amiga!-reponde se referindo a uma menininha que está sentada do seu lado.

-E quantos aninhos as mocinhas tem?-pergunto.

-Eu tenho três e ela cinco.-ela responde.

-Cade os seus pais?-pergunto.

-Não temos-Gabriela responde. E quando ela fala isso corta meu coração, essas duas garotinhas indefesas nas ruas, sem alimentação adequada nem moradia e todos os outros cuidados de que uma criança necessita.

- E quem cuida de vocês?-pronto agora eu vou interrogar as garotinhas como uma "agente" do FBI.

-Ninguém, somos apenas eu,ela e Deus que está sempre as nós guardar.-Gabriela responde abraçando a pequena Julia.

-E onde vocês dormem?-mais uma vez pergunto.

-Ali!-Júlia aponta para debaixo de um viaduto. Meus olhos lacrimejam, eu sinceramente não sei como essas pequenas guerreiras conseguem viver desta maneira.

-Vamos Katharine...-Lavinia me chama.

-Olha garotinhas foi um prazer conhecê-las, eu prometo que volto!-falo indo em direção a elas.

-Tchau tia!-Júlia fala.

-Meu nome é Katharine florzinha.-falo.

-Tchau tia Katharine.-Gabriela despede, me levanto e dou um abraço nas duas, não me importava se elas estavam sujas ou com mal cheiro, eu apenas queria abraçar aquelas duas pequenas guerreiras.

Entro na vã com o coração partido de deixar aquelas duas crianças indefesas sozinhas, preciso fazer algo.

-São um doce né ? -Leonardo fala.

-O que ?-pergunto confusa.

-As duas menininhas, são muito simpáticas, as conheci semana passada!-ele explica.

-Há sim elas são uma graça! Como pode né?-falo.

-Como pode o que ?-Léo pergunta confuso.

-Duas menininhas viverem sozinhas, sem nada, apenas uma com a companhia da outra e mesmo assim sempre estar sorrindo!-falo indignada.
Eu tenho tudo e não sou assim como elas. Sei que as conheço a pouco tempo, mas só de olhá-las já da para perceber que elas estão sempre sorridentes.

-Deus, faz o que não podemos fazer!-ele me responde com poucas palavras, demoro um pouco para intender até que cai a ficha. Deus sempre está alegrando aquelas crianças, mesmo no pouco elas são felizes. Aí eu me lembro de um versículo que fala assim: de que vale toda as riquezas do mundo se o essencial não podemos comprar?
Sim o essencial não podemos comprar, não podemos comprar a alegria, o amor, a paz. A saúde.
Podemos nos alegrar em uma festa, mas é uma coisa momentânea e depois que tudo acaba sentimos um vazio.
Podemos ter um amor falso, mas quando descobrimos que aquela pessoa não era o que pensávamos, sentimos uma dor sem comparação.
Podemos adiar o termino de algumas doenças, como o uso freqüentemente de remédios, ou algumas sessões de quimioterapia e outros, mas no fim se não tiver a ajuda de Deus, todo o dinheiro, esperanças, foi em vão.
Então o que seriamos sem Deus?
O que seriamos sem Deus?
Simplesmente nada!
Porque é Ele quem nos sustenta em pé em todos os dias de nossas vida.
Viver sem ele é a mesma coisa que viver na superfície sem poder respirar.

-Katherine...-Leonardo me chama, me tirando dos meus devaneios.

-Oi?-falo confusa.

-Chagamos!-ele fala.

-Há sim chegamos.-respondo olhando pela janela.

-Você parecia distante.

-Só estava pensando!-torso o nariz e desço da vã.-Bom foi ótimo poder ajudar!-falo.

-Que bom que gostou querida!-fala a pastora Alessandra.

-Bom tenho que ir!-me despeço de todos e entro no meu carro para ir há "casa" da Isadora. Resolvo aceitar o convite de ir dormir no seu Ap, mas antes preciso avisar minha mãe e pegar algumas peças de roupas.

Leonardo

Não demora muito para todos irem embora da praça em frente a igreja e eu também resolvo ir embora, Otávio vai vim para minha casa para ensaiamos um pouco com a Guitarra.
Fomos o caminho todo conversamos, sobre diversos assunto ele me perguntou sobre meu pai e eu disse que hoje estava fazendo um mês em que não o vejo mais ele, e até mesmo começamos a falar sobre Katharine.... até que algo me chama atenção
Quando Viro a esquina da rua da minha casa e vejo um carro de polícia em frente a minha casa e minha mãe e minha irmã na calçada conversando com dois policiais. Estaciono o meu carro, desço e pergunto:

-O que aconteceu ?

O despertar da Fé ( A Grandeza do Amor de Deus por nós)Onde histórias criam vida. Descubra agora