Capítulo 8 - De loucuras para Assombrações

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Eu sei que este livro é sobre loucuras, mas, quem não gosta de umas histórias assustadoras de vez em quando?

Edifício Joelma:
Um dos incêndios mais trágicos do Brasil rolou em 1° de fevereiro de 1974, causado por um curto-circuíto no sistema de ar condicionado do Edifício Joelma, inaugurado havia dois anos, no centro da capital paulista. Em quatro horas de fogo, a temperatura chegou a 700 °C e, no final, 189 pessoas morreram.(Queimadas ou ao se jogar do prédio em desespero).
Após investigação, cinco pessoas foram responsabilizadas pelo acidente - nenhuma foi presa. O episódio aconteceu dois anos após puro incêndio na região, no edifício Andraus. Isso acendeu a especulação de que houvesse uma maldição no local, já que o terreno de Joelma teria sido, no passado, um pelourinho: pauco de execução de "escravos" e criminosos.
Fechado por quatro anos para reforma, o edifício foi reaberto com nome de praça da bandeira. Desde então, funcionários dizem ouvir vozes, além de presenciar espíritos e fenômenos estranhos, como faróis de carros acendendo sozinhos. Em 2004, uma equipe do então prefeito José serra, trabalhou em uma sala do prédio, mas só depois do local ser purificado por um monge budista.

Mensagem dos mortos:
Uma das vitimas do Edifício Joelma foi a digitalizadora "Volquimar Carvalho dos Santos", que trabalhava no 23° andar. Ela e seus amigos tentaram sair do prédio, mas foram barrados por outros que também tentavam se salvar. A história focou conhecida devido a uma carta dela, psicografada por Chico Xavier e publicada no livro Somos Seis.

O mistério das 13 Almas:
Nos escombros do Joelma, 13 cadáveres foram encontrados dentro de um elevador. Na época, sem meios de fazer a identificação dessas vitimas, os corpos foram enterrados lado a lado no cemitério São Pedro, com a lápide " As treze almas". Tempos depois, o zelador do cemitério e alguns visitantes, passaram a ouvir gritos e lamúrias vinda das sepulturas. Para "Aliviar a dor dos mortos", eles jogaram água nos túmulos (já que as pessoas morreram queimadas) e os gritos pararam. Desde então, o local atrai devotos, que atribuem às 13 almas varias graças alcançadas e, em gratidão, deixam um copo de água em cima de cada túmulo.

A arte de ser loucoOnde histórias criam vida. Descubra agora