Prólogo

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Atenção!

Plágio é crime, por isso está proibido o armazenamento ou a reprodução desta obra seja ela de forma parcial ou total!

Boa leitura.

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Alice

Hoje faz exatos 23 dias desde que Ricardo me deixou com o número 3 naquele estacionamento deserto e esses tem sido os 23 dias mais difíceis da minha vida, (desde que ajudei a matar Sérgio) pois sinto que vivo em um piloto automático, tentando sobreviver para que talvez um dia eu volte a encontra minha família e Ricardo.

Perdi as contas de quantas vezes passei a mão no pescoço atrás de um símbolo que me dizia que tudo o que passei com Ricardo naquela cabana foi real, (o anel em uma corrente que ele me deu no meu aniversário) perdi as contas de quantas vezes beijei esse anel querendo que fosse ele, mas nada volta, eu tenho tido tempo para refletir tudo o que aconteceu em minha vida desde o começo e vi o quanto ele me mudou, mas não foi uma mudança qualquer, foi uma mudança para o amadurecimento, antes dele era uma bomba relógio, sobrevivia para me condenar, não que eu tenha me isentado da culpa, não é isso, só que eu aprendi a conviver com ela para poder ter um futuro com Ricardo, se é que ele vai voltar para mim algum dia, mas o esperaria.

Durante todo esse tempo que estou aqui com o número três ou melhor Charles, muita coisas mudaram também, ele tem tentado se aproximar de mim e me deixar mais confortável neste minúsculo apartamento, sim você leu certo, ao contrário de Ricardo que havia me levado para uma praia isolada, Charles achou melhor me trazer para Barra dos Coqueiros-SE, não é uma cidade grande, mas as pessoas são educadas e legais, moramos no 5° andar em um condomínio fechado com vários blocos, cada um tem 8 andares, parece ser um condomínio seguro com vários segurança e câmeras em toda parte, onde Charles monitora tudo, além disso tenho uma certa liberdade de transitar pelo condomínio, apesar de não fazê-lo, pois sei que Ricardo piraria com essa história.

Temos recebido visitas de alguns vizinhos, não com muita frequência, mas é sempre bom conviver com outras pessoas, ou saímos de casa (para aparentar "um casal normal") Charles me fez usar uma peruca com cabelos loiros e curta, lente de contatos para os olhos castanho, para que ninguém me reconhecesse caso os bandido procurassem por mim, ele disse que eu não precisaria corta ou pinta os cabelos de fato, já que eu não gostava de sair de casa e como eu não fiz questão fiquei quieta, só lhe obedecia como sempre, tínhamos uma rotina normal como um casal, ele ou eu nós revezávamos para fazer a comida, toda vez que eu cozinhava me lembrava de Ricardo na cozinha e de tudo que me ensinou, ele sempre fazia as compras e eu arrumava a casa, eu geralmente passava as tardes e as noite em uma melancolia, assistindo TV e pensando em Ricardo.

Mas minha maior mudança está agora no meu dedo anelar da mão esquerda, sim você entendeu certo agora sou "casada" com o Charles ou melhor Caio,(sua nova identidade falsa) mas não é de verdade, aliás nada em nossa atual vida é verdadeira, assim como meu novo nome Michelle.

Era incrível como tudo me fazia pensar nele ou lembrar dele, eu sentia tanto a sua falta que a dor que não era física chegava a ser insuportável, por várias vezes pensei em larga tudo e fugir, ir atrás de Ricardo, mas ele não iria gosta "sua segurança em primeiro lugar Alice" era o que ele me diria e pensando nisto eu sempre desistia, por vezes eu jurava que o sentia por perto e se eu fechasse os olhos chegava até sentir seu cheiro em meu quarto, mas não era real, não era ele, talvez eu nunca mais o veria e esse pensamento me deixava mal.

Já me peguei pensando várias vezes como minha vida mudou tão rápido, eu morava em Niterói com minha família, depois fui para o Rio com a Scheilla e tudo virou de cabeça para baixo. Como será que meus pais e a Scheilla estão? droga espero que bem, nunca mais tive notícias deles e Charles não tem me ajudado. Tenho dormido bem, não tive mais nenhum pesadelo com Sérgio, pelo menos isso, mas morro de medo de sonhar com ele, pois nenhum dos meus alicerces estão aqui.

Em fim apesar de tudo isso minha vontade de me isolar no meu mundo nunca mudou, eu havia saído do meu casulo com Ricardo, ele me tirou do fundo do poço, me deu um certo consolo quanto a meu crime e é por ele e pela minha família que estou seguindo em pé, rezando para que esse inferno acabe e eu volte a vê-los.

Oi meus amores estou feliz por está de volta com a história de Ricardo e Alice, neste livro vocês iram conhecer mais sobre a história de Ricardo e Charles (o soldado número três) Espero que gostem, comentem e deem estrelinha bjus.

Resgatada # 2 Livro Serie Meu Soldado Onde histórias criam vida. Descubra agora