#4. Quando nos vênus, juro à marte.

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4º capítulo
O encontro, a decepção 
Estava muito feliz, finalmente iria me encontrar com a Helena. Iria pra um restaurante chique com ela. Iria buscar-la as 19:30, pois a reserva ia até as 20:30. Era 18:36 e fui tomar banho, decidi ir bem mais produzido hoje, tomei banho, sequei meu cabelo (devo ter demorado no mínimo uns 15 minutos pra deixar ele legal), peguei minha blusa predileta que era uma preta com cinza de manga comprida meio listrada, peguei minha calça jeans azul-marinho escuro, coloquei um osklen cinza e coloquei um smoking por cima. Até lá já era 19:26, chamei um taxi e fui para a casa da Helena, desci do carro e cumprimentei-a com um forte abraço e um beijo na bochecha, ela não respondeu como eu esperava, não corou, não me beijou, apenas sorriu. Ela estava muito bonita, estava com um vestido de renda preto e branco até o joelho, um coque meio solto, um salto preto e uma bolsa branca. Ela estava perfeita. Até o restaurante não demos uma palavra de quer, chegamos ao restaurante e descemos do carro, entramos no restaurante e sentamos na mesa, eu falei pra ela: 
  -Você está muito bonita!
Falei isso sorrindo, quando ela me responde: 
-Você também!
Ela falou isso e sorriu logo em seguida
-Então Helena.... Eu..... Eu andei pensando e..
A comida chegou, lembrei que tinha feito o pedido na hora da reserva. Que merda! Bem na hora que eu ia falar pra ela que eu gostava dela. Comemos em silêncio. Criei coragem e falei:
-Então, com estava dizendo, eu queria falar pra você isso faz um tempão só não sabia como. Eu.... Eu.... Eu te amo! Eu sei que parece loucura pois eu te conheço a muito pouco tempo, mas desde quente vi pela primeira vez, senti uma coisa que nunca senti antes. Helena, eu te amo!
Ela não sabia o que dizer, ficou calada, e quando foi dizer alguma coisa a sobremesa chegou. Terminamos de comer e paguei a conta, saímos do restaurante e sentamos em um banquinho, Helena estava olhando para a lua, levantei só banco e levantei a Helena e me ajoelhei em sua frente e falei:
-Helena, quer namorar comigo?
Ela ficou calada por um tempo e falou:
-Eu sinto muito, mas não posso!
Ela começou a chorar e saiu correndo. Não soube o que falar, apenas comecei a chorar e fui para casa.

[Helena:]

Acordei péssima, parecia que estava de ressaca. Ontem eu chorei e chorei por causa do Diego, ele enviou uma mensagem me ameaçando, dizendo que se ele não pode me ter, ninguém terá, ele disse que se eu não aceitar a volta do namoro, ele vai fazer de tudo para que o Polado seja expulso da escola.
O Diego anda com uma turma de amiguinhos idiotas mal caminho, e eu tenho medo do que eles possam fazer, prefiro ceder do que ver alguém sofrer. Eu só pedi para ele um dia, apenas um dia para resolver uns problemas, e esses problemas eram meus com o Polado. Embora eu havia acabado de conhecê-lo, eu amo tanto ele, ele é tão, sei lá, é química, ele é perfeito!
Chegou a hora do jantar com ele, coloquei minha melhor roupa e fui impecável para nosso encontro que está fadado à tragédia. Ele me deu um beijo na bochecha, e eu estava tão nervosa que apenas consegui sorrir com toda essa confusão, ele estava querendo me falar alguma coisa, mas toda vez que ele tentava falar, alguma coisa o interrompia. Dessa vez foi a comida.
No final do jantar, sentamos um um banco da praça, estava olhando para a lua, aquela lua cheia e imensa. Ele finalmente teve coragem de falar "Eu te amo, Helena" e eu queria corresponder aquilo, queria mesmo! Mas não podia. Só não podia!
Ele me perguntou se eu queria namorar com ele, e esse sim foi o momento mais difícil da noite. Lágrimas caíam dos meus olhos, e eu disse que não podia, sai correndo para a casa, e notei a merda que eu fiz.

Quando nos vênus, juro à marte!Onde histórias criam vida. Descubra agora