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FELÍCITY

"Mas que porra!" Gemo ao desferir um murro errado no saco de pancadas, estou treinando ao som de Bad do David Guetta.

Escuto um estrondo, o que indica que a porta do galpão foi aberta, logo vejo Bill se aproximando.

"Hey Felícity" ele vem até mim, retiro minhas luvas e passo a mão no meu cabelo suado que estava preso em um rabo de cavalo.

"Odeio meu nome, me chame de Courts já falei, e não quero que ninguém saiba do meu verdadeiro nome." reviro os olhos e viro uma garrafa de água na minha boca.

"Foi mal" ele sorri e eu limpo minha boca "bela escolha de música"

"Elas me motivam" dou de ombros. "Qual o motivo que me leva a receber sua ilustre presença enquanto estou treinando?" ironizo

"Sabe as vezes eu me esqueço que você tem quase 20 anos, quando chegasse aqui era uma pequena garota de apenas 9 anos." fala e sorri de canto

"Sem tocar no passado Bill, foca no assunto principal."

"Certo, preciso que vá conferir o novo carregamento de drogas" meu rádio "toca" me avisando que tem alguém me ligando

Bip

- Chefia, carregamento novo na área e tem uma pessoa aqui querendo algumas drogas

Bip

- estou indo, mande esperar estou saindo do galpão

Bip

- Copiei

Solto o rádio e me viro para o homem que está na minha frente

- Vamos? - pego as chaves do galpão, meu rádio, meu mp3, minha garrafa de água e as luvas.

- Claro.

JHONAS

Deixo uma carta e um CD que contém um vídeo que eu fiz, esclarecendo que eu sai por que eu quis e eu não fui sequestrado, deixando bem claro que não quero ninguém atrás de mim, decidi jogar tudo para o alto, precipitada minha decisão? Claro, porém faço isso em busca da minha felicidade, ela por enquanto não tem endereço mas pretendo achar.

Fecho minha bolsa de costas, que contém algumas roupas, dinheiro, meu celular, meu fone, comida (morro de frio mais não morro de fome) e meu celular. Deixo a carta e o CD em cima da minha cama.
Me olho no espelho uma última vez, estou vestindo um Vans azul, uma calça de moletom cinza e um casaco também de moletom preto.
Amarro a ponta da minha corda de lençóis na maçaneta do banheiro que não fica muito longe da janela, reforço os nos dos lençóis com super cola e desço pela corda.

Chego no chão e vou correndo, consigo me livrar de seguranças e pulo a grade de ferro que circunda minha casa.

(...)

Estou andando a mais ou menos 1 hora, as ruas estão desertas, resolvo me sentar em um banco de praça, de baixo de um poste, ponho o capuz do meu casaco e como um dos meus sanduíches.

BILL

"Vou dar uma volta pela cidade, volto lá pras 2:00, visto que são 1:20 da madruga." aviso a garota sentada na minha frente atenta ao computador "Se eu não voltar, quer dizer que eu morri"

"Certo" responde sem tirar os olhos da tela. Reviro os olhos e saio de seu escritório.

Vou caminhando até que observo uma pessoa sentada com as pernas cruzadas no famoso estilo índio, comendo algo, vou me aproximando e vejo que é um garoto, não tem menos de 25 anos, só não vejo seu rosto por causa do capuz. Decido me aproximar.

"Bela noite, não?" pergunto e ele se assusta e segura de imediato sua mochila. "Não se assuste eu não mordo, só mato porém não tô muito afim não" dou risada e ele mantém a expressão assustada, vejo que seus olhos são bem azuis e aparentemente ele é loiro. "Não tenha medo de mim se você tiver medo de mim imagina se tu conhecer minha superior." digo me referindo a Felly "Posso me sentar?" aponto para o espaço livre no banco. Em resposta ele assente. "Meu nome é Bill, qual o seu?" estendo minha mão e ele aperta

"Jhonas"

"Olha ele fala" rio novamente e ele da um meio sorriso "Perdido?"

"Acho que fugido seria a palavra certa...fugi de casa"

"Por que?"

"Tô atrás da felicidade"

"Ora ora, temos um aventureiro, precisa de lugar pra ficar?"

"Sim, só não achei ainda"

"Como não? Sou a solução dos seu problemas, aceita vim comigo?"

JHONAS

Aceito ou não?

Bem que eu queria mais um tempinho, assim poderia fazer uma lista das vantagens e desvantagens dessa proposta.

"Aceito" digo sem pensar, acho que esse deve ser meu problema eu penso de mais...

Ele sorri de canto, pega um rádio e fala que precisa de um carro e dá as coordenadas de onde nós estamos.

Sinto que isso vai me render uma boa "aventura", que eu deveria correr enquanto há tempo...mas é essa a minha intenção...

Agora eu digo aquela famosa frase:
Segura na mão de Deus e vai!

Xoxoxoxoxoxo

Por trás de um mistério ∆Pausada (Retorno em breve) ∆Onde histórias criam vida. Descubra agora