*JULIÉ*
Estava em meu quarto, assustada, isso era demais para uma menina de apenas 12 anos, coitada de minha irmã que estava em meus braços, tinha apenas 8 anos e ja estava passando por isso, minha irmã está chorando chorando muito, digo a ela para ficar calma, que tudo vai passar, mas nem eu mesma tenho certeza disso.
Meus pençamentos foram interrompidos quando minha mãe, Teresa, entrou no quarto gritando:
-Julié pegue isso rapido, se auguem entra aqui, não exite em usar em sua proteção e proteção de sua irmã.
Ela disse isso me entrgando uma faca e uma peixera, fico me perguntando aonde ela vai, mas apenas asseno com a cabeça dissendo que sim.
-Vocês duas vão para o porão.
Depois que minha mãe diz isso apenas saio correndo para lá, e quando nós ouvimos alguém arrombando a porta, e minha mae gritando, minha irmã tenta correr para ajudala mais a seguro tapando sua boca.
Passamos mais ou menos um dia inteiro no porão nos escondendo ate que tudo acabe, so saimos quando a vez do presidente diz:
-A revolução foi contida e agora para sempre lembramos dos dias escuros, havera uma "comemoração" anual, no qual cada distrito deve fornecer, dois tributos para lutarem ate a morte e que so sobre um vencedor, esses jovens devem ter de 12 a 18 anos, os sorteios para o menino e a menina que irão ter a "honra" de representar seus distritos serão escolidos daqui a uma semana, que a sorte esteja sempre ao seu favor.
Apos esse pronunciamento o distrito 4 entra em um silêncio ensurdecedor. Lúcia minha pequena irmã olha pra mim com lagrimas nos olhos me da um abraço muito forte e diz:
-Você não pode ser escolida, ja perdi a mamãe não vou aguenta perde você tambem.