- ALÊ ON -
Depois de algumas horas na casa da Karol nos arrumamos e fomos para o carro esperar a mãe da Karol, a dona Lúcia que por a caso estava bem atrasada.
- Não se esquece de fazer cara de surpresa viu! - Falou Karol.
- Sou ótima atriz, já disse. - Falei dando gargalhas.
- Lá vem a mamãe, disfarça.
- E aí gurias, animadas para o cinema? - Disse a dona Lúcia eufórica.
- Sim! - Falamos juntas, controlei o riso.
Depois de uns minutos no carro entramos em umas ruas bem estranhas e comecei a questionar, queria saber as abilidades de atriz da Lúcia.- Acho que esse não é o caminho do cinema, ta perdida Lúcia? - Perguntei sarcástica, já sabia que estava indo a caminho da minha festa.
- Não filha! - Respondeu. Só estou pegando um atalho, trânsito da cidade é horrível.
- Oks então. - Falei concordado.
20 minutos depois de rodarmos bastante a Karol falou:
- Mãe, já ta na hora da fenda?
- Já sim.
Karol tirou uma fenda preta da bolsinha dela e mandou eu virar de costas pra ela botar nos meus olhos, obedeci sem questionar.
Não demorou muito e ela parou o carro, Karol saiu e depois me ajudou a sair, e foi me guiando. Tava tudo muito silêncio, e não via nada por causa da fenda tava muito curiosa. Andamos um pouco ela parou e tirou a fenda.- SURPRESAAA!! - Todos gritaram juntos.
Minha família, amigos e meus pais na frente deles me esperando de braços abertos, corri para abraçar eles.
- Mãe, pai muito obrigada. - Falei tentando segurar o choro, falhei.
- Não precisa agradecer minha princesa, você merece tudo isso e muito mais. - Falou meu pai depositando um beijo na minha bochecha.
- Isso mesmo, nós te amamos meu amor. - Minha mãe disse toda emocionada.
- Também amo vocês, vocês são os melhores pais do mundo, agora vou cumprimentar os outros convidados.
Cumprimentei todos, tava tudo tão lindo, a decoração, a comida, ganhei muitos presentes, tinha até um dj. Depois de conversar muito, comer e tudo mais, quase todos já haviam ido embora, só existia uma rodia meio longe "rodinha dos cacheceiros", como eu falava, inclusive minha mãe tava no meio também. Fiquei observando eles de longe alguns minutos e depois foi no banheiro, quando sai dei de cara com meu pai.
- ALEX ON -
Fiquei observando a Alê a festa toda, nada poderia dá errado agora, quando quase todos tinham ido embora, vi ela indo ao banheiro e a segui.
- Oi pai, tá tudo bem? - Disse ela assim que saiu do banheiro.
- Ta sim princesa, só ta meio tarde vou te levar logo pra casa, depois volto pra pegar a sua mãe. Sabe como ela fica quando bebe. - Ri.
- Tá bom pai, vamos logo to bem cansada.
Fomos para o carro, os outros estavam tão bêbados e tão distraídos que nem viram a gente ir embora. No carro trocamos poucas palavras e logo a Alê dormiu, melhor assim, dá menos trabalho. Chegamos em casa e tirei ela com cuidado do carro pra não acorda-lá, fui para o fundo da casa e abri a porta do alçapão que levava a uma escada, e logo para o porão, desci com ela no colo e a botei na velha cama de casal, fechei tudo com muito cuidado e voltei para a festa.
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Life Stolen
General FictionMeu nome é Alexandra, tenho 14 anos, e desde os 11 sou estrupada pelo meu pai.