Capítulo 2

28 2 0
                                    

" Viver é a coisa mais rara no mundo. A maioria das pessoas apenas existem".

Acordei no outro dia renovada, olhei o celular e já eram 9:00 da manhã, levantei, tomei um banho e desci, o café já estava na mesa e meu pai estava arrumando uma papelada. Ele era um quarentão mas muito bonito, tinha olhos verdes, cabelos castanhos e um corpo bem definido, a maioria das mulheres no hospital do Brasil, já tentaram algo com ele, porém ele nunca ligou pra ninguém, minha mãe foi sua primeira namorada e a única mulher que ele amou até agora.

- Helena...

- Helena!  filha eu to falando com você.

- Ai... não precisa gritar pai.

- desculpa, mas eu to aqui falando, falando, e você não me ouve.

- Eu tava viajando aqui. Disse rindo.

- Como sempre né. Deixa eu falar então, o Alváro diretor chefe do hospital onde eu vou trabalhar me ligou, e eu vou ter que passa o dia lá pra conhecer o funcionamento, queria muito ficar com você e conhecer a cidade, mas não vai dar. Então eu deixei o cartão e o dinheiro, se você quiser ir conhecer o lugar? Entretanto não vai gastar tudo, e toma muito cuidado.

- Tudo bem pai, eu vou fazer isso mesmo to precisando comprar meu material da escola e aproveito pra conhecer o centro.

- Então tá bom. Eu vou indo, tchau.

- Tchau boa sorte.

Enfim sozinha, terminei de arrumar a casa, subi troquei de roupa e sai, eu tava tão perdida não sabia nem onde ficava um ponto de ônibus, então quando ia virar a esquina...

- Ai...!!

- Meu Deus perdão, foi sem querer.

- Magina não foi nada.

- Você é nova aqui né?

- É já deu pra perceber ?

- Pior que já, eu nunca te vi por aqui e você parece perdida.

- É verdade.

- Prazer meu nome é Louise, mas pode me chamar de Lisy.

- Prazer, Helena ou Ane como preferir. Você poderia me dizer onde fica um ponto de ônibus aqui perto?

- Tá indo pro centro?

- Pretendo.

- Então vem comigo, também vou pra lá.

Olhei meio desconfiada , mas que mal ela poderia me fazer? parece uma menina tão doce. Então aceitei a proposta, e fomos andando.

- Desculpa se eu sou meio apressada, é que as pessoas daqui são bem receptivas e eu faço amizade muito fácil.

- Que nada, eu que sou medrosa sabe, as coisas no Brasil são diferentes.

- E então porque veio morar aqui?

- Meu pai, vai trabalhar no hospital que foi inaugurado e você é daqui ?

- Sim, e por coincidência minha mãe trabalha lá é enfermeira.

- Já vejo uma bela amizade entre a gente.

- Eu também

- Eu moro ali apontei. Para minha casa.

- Acho que só pode ser destino, somos vizinhas.

Ela morava do lado da minha casa da pra acreditar ?

- Você estuda na escola do quarteirão?

- Sim e você ?

- Meu pai me matriculou lá, só espero que eu consiga me enturmar.

- Vai sim, com certeza e sua melhor amiga vai te  ajudar ... EU

Eu ri, como pode ela me conhecer agora e já me considerar amiga, mais me senti bem, pelo menos ela se importava comigo.

- Ane chegamos ao centro, pra àquele lado ficam o museu  e o parque central, daquele ai as lojas e não muito longe se encontra o Space Weedle é uma torre de 180 metros de altura, de lá é possível se ver a cidade toda e é maravilhoso a noite. Vou te trazer aqui um dia.

- Nem morta que eu vou subir, pode desistir da ideia.

- Que medrosa você.

- Ei não ri.

Fomos em algumas lojas, eu comprei meu material da escola e ela algumas roupas, depois passamos um restaurante e jantamos. Nem havia me dado conta de que dia já estava acabam.

- Tchau Lisy nos vamos amanhã?

- Com certeza, boa noite.

Entrei em casa, eu estava tão feliz, senti e agora minha vida ia pra frente, e eu tinha uma amiga de verdade, porque todas as outras meninas que eu conhecia só falavam comigo para me zuar ou pedir cola na prova.

(...)

Então eu acho que capotei no sofá e nem vi meu pai chegar, e ele me trouxe pra cama, olhei o celular é eram 8:00, ouvi vozes lá debaixo então desci, e tomei o maior susto da minha vida Lisy e uma mulher estavam tomando café com meu pai.

- Bom dia querida, estas são nossas vizinhas  Valentina e Louise sua filha.

- Bom dia, prazer Valentina, e a Lisy eu já conheço,acho que já somos amigas.

- Toma café com a gente Ane.

Me sentei, com eles tomei meu café da manhã, todos estavam felizes, e pareciam uma família de verdade, que me dera se fosse real.





Para as pessoas que estão lendo meu livro me deem opinião, criticas, preciso disso para melhorar, como já disse é meu primeiro livro. E me perdoem se não é o que vocês esperavam.

Bjos boa leitura!



Somente o Tempo CuraOnde histórias criam vida. Descubra agora