Capítulo 1

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A CRIAÇÃO.

- Enfim conseguimos senhores, essas crianças vão ser às experiências mais fortes de quem o mundo ouviu falar!

- Elas vão crescer juntas com as outras professor Uberman? - Perguntou Angélica Leconi uma aprendiz com mais ou menos 24 anos, era negra com cabelos ondulados até abaixo do peito, estava segurando uma agenda de anotações.

- Uma delas sim! - Disse o professor Charles Uberman, um senhor de aproximadamente 58 anos, tinha os cabelos grisalhos, era baixo e tinha uma pele pálida. - Porém estou esperando a confirmação do doutor Rosterd para prosseguir com o plano.

- Senhor, os projetos L27I7 e A542E já estão concluídos, podemos dar início? - Perguntou o veterano Tonkensom, era alto e bem viçoso, tinha por volta de seus 30 anos e era negro.

- A permissão já está assinada? - Pergunta o professor.

- Sim, os nomes usais já estão prontos também. - Responde o Tonkensom

- Isso é o que menos importa, chame os diretores, vou acordar-las agora! - Diz o professor com pressa. - Fiquem todos atrás da janela, em meia hora elas vão estar prontas para a ir à organização.

Aquela era uma sala pequena, em um lugar subterrâneo. A sala onde ficava às garotas era vigiada através de janelas de vidro, elas estavam em um cilindro transparente enorme cheio de águas azuis. Uma delas tinha asas que oscilavam de cor entre branco para preto e possuía chifres, sua pele era roxa e tinha cabelos brancos. A outra tinha a pele azul clara, com os cabelos ruivos.

Eram garotas recuperadas de um acidente de carro, foram dadas como desaparecidas, eram irmãs porém nunca lhe foram revelados isso. Ao longo que o cilindro ia esvaziando com aquela água azul, elas foram voltando ao estado humanóide.

Estavam deitadas quando esvaziaram toda a água, os cientistas, professores, diretores e alguns voluntários ficaram olhando atentamente sem piscar, estavam ansiosos para ver como eram as mais novas experiências. Para a supresa de todos nenhuma delas pareciam estar vivas, não havia pulso, esperaram um minuto que parecia uma eternidade, foi quando a primeira deu um sinal de vida.

- Olhem! Essa é a A542e, ela está respirando. - Disse Uberman com os olhos brilhando.

Uma pequena equipe médica que estava lá, correu com oxigênio, colocou em ambas, a outra começou a respirar com auxílio de máquinas. Aos poucos recuperaram a consciência, a equipe médica vestiram-as com camisolas, elas estavam assustadas, a essa altura não lembrava mas dos parentes.

Elas foram acalmadas por uma equipe de psicólogos que foram convocados para o local. Seus DNA's foram mudados juntos com pedaços de seu cérebros, seus sangues haviam mudado para um vermelho escuro quase preto, e perderam a pigmentação única dos olhos, eles mudavam de cor conforme o nível de força que usavam, isso era o comum para todas as espécies modificadas.

Alguns minutos depois, na garagem do laboratório 51.

- Nomes: Álice 10 anos e Lápis Lazúli 8, pode levar, elas estão prontas. - Disse Uberman apertando a mão de um homem vestido de preto a rigor.
O homem apenas assentiu, e entregou 2 maletas para o professor.

Ele segurou cada uma das meninas pelos ombros e as acompanharam para uma limousine. Ao chegar no automóvel abriu às portas, e tirou do bolso duas vendas.

Elas se entre olharam enquanto o carro tomava partida, e então ele vendou-lhes os olhos. Após cobrir a visão delas, ele carregou seus dois revolveres com balas de sal, e tirou do bolso da camisa um cigarro. Ele ficou um pouco distante das meninas, e começou a fitar à janela para passar o tempo.

- Para onde estamos indo? - Perguntou Álice balançando os pés.

- Que?... Ah é um lugar bacana, vocês vão gostar de lá. - Disse o homem acendendo o cigarro com esqueiro prateado.

- Como é lá? - persistiu Álice em prolongar à conversa.

Ele apenas olhou e ignorou.

- Ei menina, você conhece alguma música? - Disse Álice tentando chamar a atenção de Lápis.

Lápis estava assustada demais para responder algo.

- Ninguém quer falar comigo! - bufou Lápis.

Alguns minutos depois Álice se pois à cantar.

"Há um cavaleiro andando para o arco-íris ele procura o tesouro, para encantar sua amada princesa, ele persistia em procurar & procurar, mas o arco-íris dele se afastava sem parar."

- Bela música. - Disse o homem.

- Obrigada, eu que inventei. - Disse Álice orgulhosa.

- Mas.. Mas.. e ele... conquistou sua amada princesa? - Disse Lápis com a voz baixa e comovida.

- Não. Mas ele teve uma grande aventura, e isso é legal, não acha?

- Mas e a princesa? - Perguntou lápis com sua voz esganiçada.

- Ora, ela achou um outro príncipe. Dizem que até hoje se pode ver o pobre homem atrás de um arco-íris.

- Pensei que você tinha inventado essa história. - Falou o homem em um tom simpático.

- Eu inventei isso também. - Replicou Álice, e voltou a cantar sua música.

。。。

- Chegamos na ADSC meninas, podem tirar às vendas dos olhos. - Diz o homem.

Quando tiraram às vendas se viram em um estacionamento grande, seguiram o homem que foi em direção a um elevador que descia 70 andares. Eles pararam bem na frente do elevador.

- Você não vai ir conosco? - Perguntou Álice ao homem.

- Deixo vocês aqui desçam até o último andar, lá terá alguém que guiará vocês. Boa sorte meninas. - Disse ele tirando o celular do bolso.

Álice deu um abraço no homem que ficou sem reação, e deu um sorriso bobo.

- Adeus Frank!

- Não lembro de ter falado que meu nome era Frank. - Indagou o homem.

- Você não disse, então eu dei um nome a você! - Responde Álice.

Ele riu, e antes de aperta o botão para elas descerem, ele falou:

- Marcos, meu nome é marcos.

Álice assentiu e acenou enquanto à porta do elevador fechava.

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