Every day is a new day

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-Obrigada senhor por mais um dia.
Acordei com uma imensa dor de cabeça, isso vinha ocorrendo diariamente desde que minha mãe morreu...
Caminhei em direção ao quarto da minha irmã para acorda-la.
-Summer, acorda ou você vai se atrasar pra escolinha.- falei balançando ela.
-Bom dia Evler, não plecisava me acorda assim.

-Desculpe meu amor, é que eu me levantei um pouco tarde , e talvez as duas cheguem atrasadas.

Fui até o quarto do meu pai e ele não estava, e quando fui lá em baixo ele também não se encontrava, felizmente isso acontece frequentemente.
Meu pai começou a se drogar, e eu tive que cuidar da minha irmã mais nova enquanto ele estava "no mundo", eu era estranha comparada as meninas da minha escola, todas patricinhas. E os garotos, todos esnobes só ligam para o seu status social.

Quando voltei Summer já se encontrava no banho, ela adorava ir a escolinha.
Fui até o meu quarto, e fiz minha higiene matinal.
Desci e a Summer já estava lá em baixo brincando com o panda de pelúcia que a mamãe havia dado antes de morrer.

-Vamos, pandinha?

-Vamos. - falou ela pegando sua mochila de unicórnio.

Deixei Summer na escola, e fui em direção a minha escola que ficava 2 quadras depois, não tão longe.

Logo estava no inferno chamado escola. Minha irmã me considerava sua super heroína, mas dentro da escola eu sou uma daquelas nerds esquecidas, aah mas nem sempre eu sou tão esquecida assim, quando o pessoal quer me zoar bem que eles se lembram de mim.
Eu não me queixo disso, pelo contrário, sou forte pela minha irmã, apenas por ela.
Fui ao encontro do meu armário, peguei os livros que usaria hoje, e fecho o mesmo, com o ombro, já que era realmente uma pilha de livros. Me viro, e deparo com Charlie um dos meninos do futebol, ou seja mais um dos idiotas.

-Oi, Ever seu nome, não é?

-Sim, sou eu... E você é..?
Claro que eu já sabia quem ele era, mas não ia dar meu braço a torcer

-Charlie, quer ajuda com os livros.?

-Ah, sim... Obrigada, se não for lhe incomodar.

- Que nada...

Ele pega os meus livros, e joga todos com força no chão, e depois os chuta, eu fico incrédula, como uma pessoa pode fazer isso com outro ser humano? o sinal toca e os outros meninos começam a rir, caço meus livros, até que recebo ajuda de alguém.

-Bem, acho que são seus..- Fala ele estendendo o braço.

Fico receosa em pegar, achei que ele iria jogar no chão ou algo do tipo, mas não ele apenas contínuo a falar.

-Bem se você insiste que eu ajude a carregar, tudo bem, mas preciso saber seu nome.

- -Obrigada, sabe...por não me zoar , vejo que você é do time, achei que faria igual.

-Eu jogo porque gosto, mais essas atitudes não fazem o meu estilo, meu nome é Thomas, mas prefiro que me chame de Grant, e você, garota mistério, qual seu nome?

-E-veer, meu nome é Ever.

-O...k, Ever, bonito nome, acho que sua aula é a mesma que a minha vamos?

Sorri para ele, o mais sincero que já poderia ter dado aquela manhã.
-Vamos...

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